body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“É preciso pôr fim aos relacionamentos abusivos”, diz Raquel Tavares às mulheres do Santa Maria

Por assessoria 

Raquel Tavares escolheu a tranquilidade da tarde deste último domingo, dia 28, justamente após a efervescente feira-livre que acontece no Santa Maria para sair em caminhada pelas ruas do bairro conversando com as mulheres sobre a importância do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

Licenciada da presidência da Comissão Nacional da Mulher Criminalista em Sergipe (Anacrim/SE) para dedicar-se exclusivamente à campanha para deputada estadual pelo Progressistas (PP), a advogada alertou às mulheres daquela comunidade sobre a necessidade de dar um basta aos relacionamentos abusivos. Em sua companhia estava o candidato a deputado federal, Washington Coração Valente (PP).

“Fiz questão de no final deste mês tão significativo na luta de combate à violência contra as mulheres vir aqui no bairro Santa Maria, onde muitas vezes elas são vítimas desse tipo de abuso para olhar nos olhos destas mulheres e dizer: Você pode pôr um fim a isto. Acredite!”, alertou a advogada e candidata.

A preocupação de Raquel neste alerta toma por base o aumento de 42% dos casos de feminicídio em Sergipe no último ano. Neste primeiro semestre de 2022 foram registrados quase 10 casos. Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim) e divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP).

Além desta pauta, Raquel também levantou a questão sobre a importância de mulheres elegerem outras mulheres. “Somos 52,65% do eleitorado brasileiro, mas ocupamos apenas 15% das cadeiras legislativas. Temos que mudar isso! Porque só quem sabe a dor de uma mulher é outra mulher e precisamos dessa representatividade nos espaços de poder”, defendeu.

A advogada Raquel Tavares também conversou com as mulheres do Santa Maria sobre a luta contra a pobreza menstrual. “Estar menstruada e não ter protetores para conter o sangue ou até mesmo água para fazer a higiene íntima. Essa ainda é a realidade social de muitas sergipanas. É necessário um olhar atento às causas femininas e esse olhar só quem tem é uma mulher. É esse despertar de mulheres que eu tenho me empenhado em promover”.

Modificado em 29/08/2022 18:54

Universo Político: