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“É mais um golpe”, diz Ângela Melo sobre cortes na educação

Na última segunda-feira, dia 28, o Governo Federal promoveu o corte de R$ 1,68 bilhão no Orçamento do Ministério da Educação. Desse montante, R$ 220 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação, instituições que, desde o início da pandemia, têm sido ainda mais importantes na produção de conhecimento para salvar vidas.

Professora aposentada da educação pública, a vereadora  Ângela Melo (PT) repudiou a medida, que, em seu entender, é parte do projeto autoritário do atual Governo. “Não há projeto antidemocrático que invista na educação. Ao contrário, os governos que temem o pensamento crítico, temem a liberdade e temem a consciência cidadã fazem justamente isso que Bolsonaro fez”, criticou.

Em nota pública, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) declarou que, com mais este corte, há o risco iminente de uma situação caótica na educação pública brasileira.

“Como é de conhecimento público, em vista dos sucessivos cortes ocorridos nos últimos tempos, todo o sistema de universidades federais já vinha passando por imensas dificuldades para honrar os compromissos com as suas despesas mais básicas. Esperamos que essa inusitada medida de retirada de recursos, neste momento do ano, seja o mais brevemente revista, sob pena de se instalar o caos nas contas das universidades. É um enorme prejuízo à nação que as Universidades, Institutos Federais e a Educação, essenciais para o futuro do nosso país, mais uma vez, sejam tratados como a última prioridade”, aponta um trecho do documento.

“Imagina você cheio de contas, dinheiro curto e enquanto você está assinando o cheque para honrar as despesas emergenciais, o seu chefe retira parte do seu salário, que já estava defasado”. Esse é o depoimento de Marcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília, que também denunciou o corte nos recursos do MEC.

A vereadora Professora Ângela Melo reafirmou que seguirá, ao lado de parlamentares federais, movimentos sociais, universidades públicas e organizações sindicais, reivindicando a recomposição dos recursos das Universidades e Institutos Federais de educação.

Enviado pela assessoria 

Modificado em 30/11/2022 07:40

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