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“É mais um engodo do governo Jackson… Calote… Golpe… Não tem nenhuma credibilidade…”

Sindicalistas ficam revoltados com permuta do pagamento do 13º por empréstimo

Dudu: governo proibido em falar em crise

Por Joedson Telles 

A Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE) definiu como “calote do Governo do Estado no 13º salário dos servidores públicos” a aprovação, nesta terça-feira, dia 15, no Plenário da Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei do Poder Executivo que garante a adição de um abono de 12,42% ao 13º do servidor que, ele, e não o governo, contrair um empréstimo como sucedâneo do 13º.  “É mais um engodo do governo Jackson Barreto para fazer os trabalhadores adquirirem empréstimos pessoais e acumularem uma dívida que não é deles. O Estado é que deve o 13º aos trabalhadores. Parcelar ou não pagar 13º é inconstitucional. Foi um golpe bem montado e aprovado pela Assembleia contra o servidor público estadual”, lamentou a professora Ângela Melo, diretora da Executiva da CUT Nacional e presidente do Sintese.

No mesmo tom de indignação com o governo Jackson Barreto, o sindicalista Roberto Silva, diretor de Formação da CUT/SE, classificou o PL como danoso para o servidor publico. “Tem o objetivo de legitimar o calote aos trabalhadores. Em nenhum momento o texto do PL 116 trata de gratificação natalina nem de 13º, ele fala de um abono de 12,42% para pagar parcelas. Ou seja: o texto do projeto é um e o discurso do governo na mídia é outro. No caso da educação, já comprovamos que existe recurso para pagar o 13º e o salário de dezembro. Até o mês de outubro de 2015, o Governo tinha em caixa de Fundeb e do MDE mais de R$ 159 milhões. A folha da educação gira em torno de R$ 50 milhões. Não há nenhuma garantia ao servidor público”, alertou.

Por fim, mas não menos revoltado com o governo Jackson Barreto, o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o professor Dudu, explicou que a dívida ativa das empresas junto ao Governo do Estado é da ordem de R$ 5 bilhões. “O empresário não paga e depois ele entra no Refis, o governo refinancia a dívida. Não cobra de quem tem dinheiro para pagar, mas não se furta em sacrificar o trabalhador assalariado. Então, este governo está proibido de falar em crise. Não tem nenhuma credibilidade junto aos trabalhadores que fazem a máquina funcionar”, explicou.

Com informações da CUT/SE

Modificado em 15/12/2015 20:16

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