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Deputado volta a alertar sobre greve na Polícia Militar

Por Luiz Sérgio Teles

O deputado estadual Capitão Samuel (PSC) demonstrou preocupação com o ato de protesto realizado, nesta terça-feira, dia 18, por policiais militares reformados, que pleiteiam a execução da lei que dá direito ao pagamento do subsídio. A matéria chegou a ser aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), mas acabou vetada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), sob o argumento que comprometeria a situação fiscal do Governo do Estado. Temendo uma greve da PM, Samuel observou que Sergipe pode enfrentar o mesmo que ocorreu no Rio Grande do Norte, onde os militares paralisaram os serviços por dois dias e só voltaram após abrir negociação com o governador.

“A manifestação é fruto de que existe uma lei que não foi cumprida e, naturalmente, as manifestações vão continuar acontecendo. Como é a família militar, vamos continuar apoiando. Em relação aos policiais civis, abrimos a Comissão de Segurança para eles falarem ontem. Eles mencionaram um projeto que já vínhamos discutindo, desde o governo passado de Belivaldo, que reestrutura a carreira de base da Polícia Civil. Esse projeto conta com o apoio da maioria dos deputados estaduais”, disse.

Samuel observou que as manifestações têm ocorrido durante o período junino e, como disse em entrevista concedida ao Universo, há duas semanas, teme que haja a deflagração de uma greve por parte dos militares. “Geralmente essa questão dos militares é cíclica. Aconteceu agora no Rio Grande do Norte, em pleno período junino. Pra acontecer no resto do país é rápido. Lembro de uma paralisação que aconteceu há uns 15 anos que começou na Bahia e estendeu-se pelo Brasil inteiro. O que a gente busca fazer é encontrar o caminho onde a classe tenha seu beneficio garantido e a sociedade tenha garantida a segurança pública. Agora, não podemos ver as coisas que podem acontecer e não avisar. Já avisei ao governador pessoalmente, já falei com a sociedade porque quando acontecer a sociedade vai saber quem foi o culpado ou quem deixou de ser o culpado”, frisou.

Ainda sobre a pauta dos militares, o parlamentar advertiu que há uma revolta generalizada na corporação, até porque os policiais da ativa estão sendo prejudicados com a redução da Retribuição Financeira Transitória pelo Exercício Eventual de Atividade de Plantão (Retae). “O resultado dessa ação da Justiça reduziu a hora extra do soldado de R$ 200 para R$ 160 e com isso causou uma revolta na ativa que esta há cinco anos se reajuste inflacionário, com um ticket alimentação de R$ 8 por dia e só vai aumentando a revolta”, lamentou.

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