Samuel lembrou que os deputados estaduais aprovaram uma lei que abriu a possibilidade de diversas prefeituras e Câmaras Municipais associarem seus servidores ao Ipesaúde com a garantia de que a prestação dos serviços não ficaria comprometida. “Nós multiplicamos os beneficiários do Ipesaúde, mas os serviços prestados não foram. Temos 14 leitos no Hospital Cirurgia, quando a gente tinha o Hospital da Polícia Militar que poderia ser transformado em um Hospital do servidor público, mas não tiveram interesse”.
Em seguida, o deputado pontuou que o Ipesaúde não quis fazer os investimentos no HPM, que a unidade está fechada há três anos e os equipamentos estão se deteriorando. “Mas o Ipesaúde preferiu um cantinho no Hospital Cirurgia. Nós aumentamos em mais de 20 mil beneficiários do plano e eles reduziram a possibilidade de atendimento? Já ouvi várias pessoas reclamando! O problema é que muitas prefeituras que se associaram também não repassam o dinheiro e nem o Estado repassa todo o valor recolhido”.
“Todos os meses vem o desconto no contracheque do servidor! Agora quando precisa da instituição tem que ficar na porta aguardando vaga? Alguns exames os servidores estão esperando 90 dias. Lá atrás cobrava pouco e toda a família era atendida. Hoje os valores são compatíveis a planos de saúde privados. Aumentaram o sofrimento dos servidores”, disse Samuel, anunciando que vai apresentar um requerimento convocando o presidente do Ipesaúde para que ele vá à Alese prestar esclarecimentos.
Ele disse que os deputados podem até reprovar seu requerimento, mas ele vai dizer aos servidores que eles estão bem assistidos pelo Ipesaúde e que o presidente não precisa explicar nada para os trabalhadores. “Agora se aprovar o requerimento, a gente traz ele aqui e vai ter que explicar o que está acontecendo. Temos que mudar o entendimento dessa casa em relação a convocação de secretários! No Congresso os ministros vão lá direto! Se não tem competência para vim aqui, peça demissão e saia!”.
Por Habacuque Villacorte