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Deputado defende que colegas cortem na carne e repassem dinheiro ao governo

Por Joedson Telles   

Nesta quinta-feira, dia 24, em meio à polêmica criada desde que o Poder Executivo enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei visando à fusão dos dois fundos previdenciários dos servidores públicos (Funprev e o Finanprev), o deputado estadual Moritos Matos (PROS) pediu a palavra e externou sua ideia para ajudar a resolver o problema de caixa do Governo do Estado: cada um dos 24 deputados precisa “cortar na própria carne” e repassar o dinheiro ao governo. “Nesses últimos oito meses, eu economizei mais de R$ 250 mil. Se cada deputado economizar aqui R$ 250 mil, isso vai dá quase R$ 2 milhões. Então, enviamos esse dinheiro para ajudar o governo”, disse Matos, deixando no ar se já repassou o dinheiro economizado.

De acordo com Moritos Matos, além da Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual (MPE) precisam não apenas adotar o mesmo procedimento de economia e repasse como também assumir as folhas de pagamentos dos respectivos aposentados e pensionistas. O deputado lembrou que, hoje, o Governo do Estado paga tudo sozinho. “É muito fácil todo mundo jogar a responsabilidade nas costas do governador. O povo é quem paga. O Governo arrecada e todos os poderes estão gastando acima do seu limite. Se continuar dessa maneira, não vamos resolver o problema do déficit do Governo do Estado”, disse.

Segundo Matos, aprovar o PL que funde os fundos previdenciários não será a solução. “Se a gente aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 10/2017, o que vai acontecer aqui, como alguns deputados já comentaram e o próprio presidente do Tribunal de Contas, Clóvis Barbosa disse, é que daqui a oito meses o problema volta. E aí quem vai resolver? Quem vai pagar a conta de novo? Então, todos os poderes têm responsabilidade. Se eu conseguir economizar mais de R$ 250 mil em oito meses, os outros podem, e os poderes também têm condição de dá a sua contribuição. Agora jogar a responsabilidade para o Executivo aí fica fácil demais”, disse.

Foto: César de Oliveira

Modificado em 24/08/2017 20:41

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