“O governo, ao tentar maquiar essa situação para enganar esses servidores, não está contribuindo em nada para resolver esse problema. Tudo isso que foi feito em relação às Fundações foi demagogia. Foi discurso politiqueiro. O problema não está na estrutura administrativa, mas na gestão, onde foi deixado um rombo de R$ 200 milhões. Quem gera as dívidas e os problemas são os gestores. Não é possível num país com quase 14 milhões de desempregados o governo coloque em risco mais de sete mil empregos”, disse.
Para Gustinho, a Assembleia Legislativa deve se posicionar com firmeza, criando uma equipe de trabalho e apresentar ao Governo do Estado uma solução definitiva para salvar os empregos dos servidores da Fundação.
“Temos que convocar diversos órgãos que possam influenciar numa busca para uma saída jurídica e salvar os empregos dos quase 7 mil funcionários da fundação de saúde. O governador disse que uma equipe iria fazer um estudo para encontrar uma saída jurídica. O que nos preocupa é o emprego dessas famílias. A gente precisa encontrar uma saída para estas pessoas. O Governo do Estado precisa definir essa situação. Fazer estudo, empurrar com a barriga, jogar o problema para frente, não resolve”, avaliou.
Por Luiz Sérgio Teles