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Déda põe a mão no fogo pelo Banese

“Não houve operação de crédito. Se alguma daquelas empresas quis operar, não procurou o Banese”

 

Déda: negando operação

 

Por Joedson Telles

O fato de o Banco do Estado de Sergipe ter figurado na mídia nacional no lote de problemas enfrentados pelo Governo petista do Acre, sob a suspeita de corrupção que colocou a Polícia Federal na jogada e redeu 15 prisões, não tirou o sono do governador Marcelo Déda (PT). O governador põe a mão fogo que o banco não realizou nenhuma transação com os suspeitos. Provocado, no final da manhã, desta segunda-feira 13, após sancionar a Lei do Proinveste, Déda ajuizou sobre o escândalo do Acre:

“Não houve nenhuma operação de crédito com o Banese. Se algumas daquelas empresa quis operar, não procurou o Banese. O banco não responde pelos seus clientes. Se alguém vai ao banco, abre uma conta apresenta uma garantia  e realiza uma operação de crédito dentro das normas centrais não teria havido problema nenhum. Mas o fato concreto é que não houve nenhuma operação.

Déda confirmou que o governador do Acre, Tião Viana (PT), esteve, de fato, em Sergipe curtindo férias. Inclusive, visitou o Museu da Gente Sergipana, mas não teve a companhia do governador de Sergipe, que estava em tratamento médico. “O governador não falou comigo e nem com o Banese. Encontrei com ele e a família na praia e falamos de amenidades. Até porque, graças a Deus, não discuto empréstimo do Banese. O Banese tem presidente. Tem gerente e funcionários para analisar operações de crédito. Não tem uma operação que tenha sido fruto do contato com o governador”, disse.

Circulou na mídia nacional que, ao interceptar ligações telefônica dos suspeitos de participação em fraudes em licitações públicas estimadas em R$ 4 milhões, foi possível perceber que o empreiteiro João Francisco Salomão, que acabou preso, recebeu uma ligação de Tião Viana. A conversa girou em torno de o Banese emprestar dinheiro sem as garantias da obra, e sem as chamadas amarras do Banco do Brasil, do Banco da Amazônia e da Caixa Econômica Federal.

No dia de hoje, a própria direção do banco emitiu uma nota explicando tudo. Entre outras coisas, o Banese explicou que, a título de mera ilustração, expôs aos visitantes as características da linha de crédito Credi Compras Governamentais, operacionalizada pelo banco sergipano, o que gerou interesse na comitiva acreana, porém, nenhuma operação dessa modalidade sequer foi estudada nem muito menos firmada com empresas acreanas ou de qualquer outro Estado da Federação.

“O Banese ainda esclarece que todas as suas linhas de crédito são modeladas com as garantias cabíveis e necessárias para cada espécie, e sempre com estrita obediência à legislação bancária e às normas estabelecidas pelos órgãos de fiscalização e controle, especialmente pelo Banco Central do Brasil”, diz a nota.

 

A reprodução do texto somente está autorizada com a divulgação do  crédito do Blog do Joedson Telles (www.joedsontelles.com.br)

Modificado em 13/05/2013 20:42