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“Déda foi o primeiro a receber Paulo Costa, eu recebi quando ele assinou o protocolo de intenções para construir a refinaria”, diz Jackson

“Meu nome não está envolvido nessa delação e nem poderia estar”, assegura

“Todo mundo sabe do comportamento ético e honrado de Marcelo Déda, que foi o primeiro a receber Paulo Costa, quando ele apresentou o projeto de refinaria. Em janeiro, eu recebi Paulo Costa quando ele assinou o protocolo de intenções para construir a refinaria, mas conversa com ele nunca tive. O Governo do Estado não deu nenhum incentivo fiscal ou locacional. Eu não tenho nenhuma preocupação em relação a esse assunto e nada a explicar. Meu nome não está envolvido nessa delação e nem poderia estar, porque não tenho nenhuma relação com Paulo Costa”.

Foi isso o que afirmou o governador e candidato à reeleição Jackson Barreto (PMDB), quando questionado sobre o projeto de mini refinaria apresentado em Sergipe pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Costa, que foi flagrado pela Polícia Federal em atos de corrupção e envolvimento com um doleiro e depois tentou fazer uma delação premiada para diminuir o tamanho de uma futura pena. Essa resposta foi dada à TV Atalaia, no Jornal do Estado 2ª Edição de quarta-feira, apresentado pelo jornalista Gilvan Fontes.

Também questionado sobre o processo de cassação que sofreu quando prefeito de Aracaju, Jackson foi taxativo ao reafirmar que o episódio não passou de uma trama política. “Aquele momento foi um conluio político de quem se preocupava com o percentual do Ibope que Jackson atingia: 91% de aprovação. Sou cidadão que vem do povo. Sergipe conhece minha história de vida, sabe que estou há muitos anos na vida pública, mas sou um político que não construí patrimônio público. Meu patrimônio foi uma vida doada ao povo. Eu sabia que essa conversa ia aparecer e trouxe certidões de tribunais em que fui absorvido. Tudo que se fala são mentiras para retirar do homem do povo seu direito de ser governador do Estado à época”, disse, exibindo as certidões negativas de todos os tribunais, inclusive do Supremo Tribunal Federal, provando que ele nunca sofreu nenhuma condenação.

Nesse contexto, Jackson já disse que “quem deve ter receio é quem anda com malas de dinheiro, pega empréstimo no Banco do Nordeste e na Caixa Econômica às vésperas das eleições. Eu não tenho patrimônio, não tenho fazenda, não tenho gado com orelha cortada, não tenho relação com doleiro. Os meus bens estão na declaração de bens. Meu adversário mora no condomínio mais caro de Aracaju, uma casa lá vale mais de R$ 4 milhões, mas isso não está na declaração de bens. Minha vida sempre foi um livro aberto e dedicada ao povo sergipano”.

Sem pedágio

Perguntado por Gilvan Fontes sobre como manter o excelente nível de crescimento econômico do Estado, Jackson destacou que o atrativo às empresas que estão chegando se resume na seriedade, honestidade e ética no comando da administração.

“Esse é um Estado que não pede e não exige pedágio para que os empresários possam aqui se instalar, tem respeito ao empresário e estimula, por incentivos fiscal e locacional, com todo o aparato da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Estamos trazendo o grupo do Ceará M. Dias Branco, especializado em cimento, que investirá R$1 bilhão e vai gerar 500 empregos, o grupo Brennand, de Pernambuco, também de cimento, vai investir R$700 milhões, a Votorantim ampliou os seus negócios, estamos com o grupo Saint Gobain, que é uma indústria vidreira que se instalará em Estância. O Estado cresceu e se desenvolveu. Hoje somos o Estado maior gerador de empregos do Nordeste, proporcionalmente acima da média do País, e temos um PIB que desperta atenção. Tudo isso se dá através da competência da área privada e também das políticas públicas do nosso governo, estimulando esse crescimento, gerando emprego, trazendo empresas como a Yazaki, a AlmaViva, vai chegar outra empresa de Call Center, a Atento, tudo se reverte em empregos para os jovens”, expôs o governador.

“Cuidar do povo”

Gilvan Fontes perguntou os motivos pelos quais Jackson quer continuar a comandar o Estado. E a resposta foi contundente. “Nossa preocupação em ser candidato e continuar no governo tem a ver com o projeto que estamos desenvolvendo no Estado. Desde o momento da saúde do governador Marcelo Déda e desde o momento de sua morte que nós assumimos o governo, passamos a ter uma nova dinâmica na administração, passamos a desenvolver um trabalho de ação de presença em todos os municípios, autorizando e inaugurando obras e criando novos projetos em favor do povo. Conheço o meu Estado e suas regiões e aproveitei esses nove meses para ter um conhecimento da máquina administrativa e é preciso dar continuidade a esses projetos. Muita coisa foi feita, muitas obras estruturantes e é preciso ter mais quatro anos para, com essas obras já realizadas, cuidar do povo, da nossa gente e do futuro de Sergipe”.

Reforma administrativa
Perguntado se vai reduzir o número de secretarias e os cargos comissionados, Jackson afirmou que é preciso uma reforma administrativa que possa adequar o Estado às dificuldades de ordem financeira por que passa o País.
“Podemos, sim, diminuir o número de secretarias e cargos comissionados. Estou dando sequência a um projeto e, a partir de janeiro, reeleito governador, com fé em Deus e a vontade do povo, é evidente que teremos um novo projeto de administração e buscaremos, cada vez mais, uma gestão capacitada e voltada para o desenvolvimento do nosso Estado.E preocupado em ter condições financeiras não somente para dar um salário melhor aos servidores, mas investir mais na nossa população, cuidar da nossa gente e olhar para a nova geração”.

Educação

Questionado sobre as notas doÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Jackson disse que não vai defender nada que seja errado e que, do ponto de vista do ensino fundamental, da 1a a 5a série,o Estado atingiu a meta exigida pelo Ministério da Educação. “Queremos é um novo projeto pedagógico, queremos escolas qualificadas, queremos melhorar a gestão na área da educação.Temos tido respeito com os professores, dialogando. Já investimos mais de R$200 milhões com reformas de escolas, construção quadras de esportes, compra de equipamentos, tudo isso para melhorar a educação. Estamos também investindo com o ensino profissionalizante, construímos oito escolas técnicas estaduais. Essa é uma experiência felicíssima. Quando Déda iniciou o governo, só tínhamos 300 jovens matriculados no ensino técnico. Hoje, temos mais de 2 mil e vamos continuar construindo escolas profissionalizantes”.

 

Enviado pela assessoria

joedson: