Por Joedson Telles
Apesar das especulações em torno de um clima tenso na Assembleia Legislativa de Sergipe, no final da tarde desta terça-feira 4, por conta da presença do Ministério Público Federal (MPF) no local, cujo objetivo foi recolher informações detalhadas sobre o destino dado à chamada “verba de subversão” por parte de cada um dos 24 deputados estaduais, o procedimento deu-se de forma harmoniosa, pacífica e sem problema algum.
O MPF, na verdade, tentou obter as informações, na semana passada, através de uma liminar. A Presidência da Casa, por sua vez, chegou a fornecer os dados. Todavia, o pedido falava nas duas emendas coletivas sobre verba de subvenção, quando, na verdade, o MPF queria detalhadamente o procedimento de cada deputado individualmente. Como seguem para votação na Comissão de Finanças e, posteriormente, em plenário, as duas emendas coletivas (uma espécie de conjunto de toda a destinação da verba feita por todos os deputados), houve a necessidade de a Presidência da Casa solicitar as informações de cada um dos deputados.
No dia de hoje, depois de já ter atendido ao primeiro pleito do MPF, na última sexta-feira, mas mesmo assim ver o assunto ser tratado em setores da imprensa de forma distorcida, a presidente da Assembleia, a deputada Angélica Guimarães (PSC), esteve no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para tirar dúvidas sobre o que, de fato, estava sendo solicitado. Lá ela acabou sendo notificada, e acordou receber, momentos depois, na Alese, os procuradores Eunice Dantas Carvalho, Lívia Tinoco e Rômulo Almeida para repassar as informações que solicitou aos demais parlamentares.
Modificado em 04/11/2014 22:44