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De Dudu para Vavá: “não fui eleito pelo povo para ser omisso”. Sem rancor. Óbvio


Por Joedson Telles

Como cantado neste espaço, na noite da noite da última quinta-feira 9, as twittadas do senador Antônio Carlos Valadares (PSB), na mesma noite, tendo como alvo o também senador Eduardo Amorim (PSC), temperadas com a nova polêmica da Codevasf e com o decorrido Proinveste, teriam troco. Ou seja, se houve “De Vavá para Dudu, carinhosamente. Óbvio”, agora, vai de “Dudu para Vavá. Sem rancor. Óbvio”.

Ao ser entrevistado nas rádios Ilha FM de Propriá, Cultura AM e Jornal AM de Aracaju sobre o assunto, Eduardo disse que seu objetivo não foi polemizar. “Não fomos atrás de culpados, queríamos apenas que houvesse uma solução para o que presenciamos lá no Baixo São Francisco e a sobrevivência daqueles trabalhadores. Não fui eleito pelo povo sergipano para observar as necessidades e cruzar os braços, ser omisso”.

Sobre o Proinveste, disse que a oposição agiu com responsabilidade e compromisso. “Não fomos uma oposição ilógica já que todos sabiam das nossas indagações. Queríamos apenas diálogo, e se este tivesse sido atendido desde o primeiro momento, não teria perdurado tanto. Como poderíamos deixar aprovar obras que não estavam inseridas no texto da lei? Pedimos apenas que fossem relacionadas todas elas. Será que a oposição também tem culpa de há quase dois anos está parado o recurso para a construção do Hospital do Câncer, sem nem obra iniciada?”, criticou.

Por fim, ajuizou que “não é com agressividade que as coisas se resolvem e que o diálogo é estabelecido. É necessário se ter maturidade e tranquilidade sempre para não se deixar abater e seguir com seus objetivos já traçados – fazer o bem”.

O mais interessantes nisso tudo é que não cabe aquela velha bengala a que sempre recorrem alguns jornalistas para noticiar uma animosidade: “não convidem para a mesma mesa…” Como dito em “De Vavá para Dudu, carinhosamente. Óbvio”, a hipótese de estarem juntos no mesmo palanque, em 2014, passa a ser muito real – caso Eduardo Campos dispute a Presidência  da República aliado ao PSC nacionalmente. Não foi o próprio Vavá que definiu a política como “a arte do cão”? Tenhamos a humildade de reconhecer que só Deus sabe o futuro.

Modificado em 11/05/2013 09:33