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CUT/SE convoca sindicatos para ato contra o governo Michel Temer

A Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE) convocou todos os sindicatos filiados para participarem do Dia Nacional de Luta ‘Fora Temer, Não ao Golpe – Nenhum Direito a Menos’, que pautará a defesa do movimento sindical combativo em defesa dos direitos sociais e dos direitos dos trabalhadores ameaçados pelo governo golpista. Em Sergipe, a concentração é a partir das 15 horas dessa sexta-feira, dia 10/06, na Praça General Valadão, Centro de Aracaju.

Segundo a CUT, para barrar o desmonte dos direitos trabalhistas e a perda de conquistas sociais obtidas principalmente ao longo dos últimos 30 anos, desde a reconstrução da democracia no Brasil, todos os trabalhadores, do Setor Público e Privado foram convidados.

A atividade é organizada pela Frente Brasil Popular em Sergipe e tem o apoio de artistas, advogados, assistentes sociais, demais trabalhadores do campo e da cidade, estudantes e militantes dos movimentos sociais.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens Marques, avalia que os trabalhadores brasileiros ainda não compreenderam a seriedade e os possíveis impactos do fim do Ministério da Previdência, anunciado recentemente como um dos primeiros ataques do governo golpista aos trabalhadores.

“Previdência é um assunto tão sério que não pode ter sua gestão e administração reduzida para segundo plano. É um tema que exige um ministério”.

O vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi, alerta que toda trabalhadora e trabalhador sergipano deve ficar atento à agenda de lutas que está sendo proposta pelas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda; os trabalhadores precisam participar da construção das atividades e ocupar as ruas contra a retirada de direitos.

“Não é de hoje que a CUT alerta que o Golpe não é apenas contra o governo ou o PT, isso é apenas o meio. A principal finalidade da elite reacionária é desmontar as entidades e  toda organização política construída pelos trabalhadores brasileiros nas últimas três décadas e, assim, destruir os direitos conquistados. Agora boa parte dos trabalhadores começa a perceber as consequências na sua vida, a cada dia que a democracia está sendo desrespeitada e o governo ilegítimo anuncia a retirada de direitos trabalhistas para agradar o grande empresariado que assume o comando do país”.

Segundo a CUT, além da destruição da democracia e dos ataques à Previdência, o governo liderado por Michel Temer, em conluio com o grande empresariado e com os partidos derrotados nas últimas eleições (PSDB, DEM, PPS), tem ameaçado diariamente diversos direitos sociais conquistados pela classe trabalhadora na história democrática recente do país. A CUT lista o descumprimento da CLT, restrição ao acesso à Educação (redução do Prouni, Fies, Pronatec, privatização do ensino etc), redução do Sistema Única do Saúde (SUS), desmonte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), suspensão de contratos do Minha Casa Minha Vida, entre outros.

 

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