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Criação do Fundo de 10% provocará desemprego em Sergipe, alertam economistas

Durante o programa Liberdade sem Censura, na Liberdade FM, Ivandro Oliveira e Jesus Eli, dois economistas que atuam no mercado sergipano captando empresas para o mercado, fizeram um alerta ao Governo de Sergipe, em especial ao secretário de Estado da Fazenda, Jeferson Passos: não sustente a tese de criação da taxação em 10% para as indústrias que se instalaram e as que pretendem se instalar em Sergipe. “Fico imaginando o que se passa na cabeça de um secretário de Fazenda, quando propõe algo desse tipo”, afirmou o economista Jesus Eli.

A ideia da Secretaria da Fazenda é taxar em, no mínimo, 10% as indústrias que já estão aqui, e sem tempo definido.  “Neste primeiro momento, com toda certeza, haverá desemprego. As empresas vão demitir e isso trará um prejuízo enorme para o Estado, quando o secretário imagina que taxando as empresas estará resolvendo um problema de caixa. Ele até pode receber esse valor nos primeiros meses, mas, a médio e longo prazo, o Estado perderá milhões, pois as empresas que estão instaladas aqui irão diminuir suas atividades, muitos irão até mesmo fechar, e as outras que estamos conseguindo atrair, deixarão de vir”, adverte Ivandro Oliveira.

Os dois economistas revelaram que atualmente estão dialogando com três grandes empresas para que elas se instalem em Sergipe. “Com essa proposta do secretário da Fazenda, os três grupos já mandaram a gente suspender as ações que estávamos desenvolvendo pra elas virem se instalar. Uma delas, depois da elaboração do projeto, lucraria algo em torno de 6%, com a taxação em 10%, ela sofrerá um prejuízo de 4%, e nesse cenário, ninguém ira investir seu dinheiro”.

Ao serem questionados pelo âncora do programa, o radialista Marcos Aurélio, sobre a obrigatoriedade que o CONFAZ, Conselho Nacional Fazendário, os dois economistas apresentaram a seguinte argumentação: “porque estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul não aderiram a essa proposta”. Questionaram. E ainda deixaram claro que a proposta de Sergipe é a pior dentre todas as apresentadas pelos estados que estão admitindo essa possibilidade. Para alguns especialistas, caso Sergipe aprove essa proposta, estará destruindo tudo aquilo que os governos de Albano Franco, Marcelo Déda e do próprio atual governador Jackson Barreto construíram.

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