Por Luiz Sérgio Teles
“A prioridade, a partir de agora, passou a ser a eleição para deputado estadual e federal. Lançar uma candidatura própria agora pode não ter o respaldo da população. Nosso quadro de pré-candidatos a deputado é muito bom. Não foi Mendonça quem trouxe, quando ele chegou já tínhamos”, disse em tom de desabafo.
Para Clóvis, se a conversa inicial com Mendonça fosse hoje, talvez o PPS entendesse que poderia apresentar o vice-governador e o nome de João Fontes como senador numa chapa encabeçada pelo DEM, mas, a forma como a situação foi conduzida, levou o PPS a se afastar da pré-candidatura de Mendonça.
“Eu fui convidado para um café e não sonhava isso em nenhum hipótese. Eu respondi naquele momento que era contra. João Fontes se antecipou e, 10 minutos depois da conversa, já estava nas redes sociais a ida de Mendonça para o DEM, mas ele não confirmou isso. A maneira como foram feitas as coisas não foi boa”, lamentou.
Clóvis avaliou ainda que Mendonça teria uma condição melhor de disputar o Governo do Estado pelo PPS por ser um político digno junto a um partido que não tem problema. “Juntou a fome com a vontade de comer. Ele não teria sucesso em nenhum desse partidos tradicionais que estão embananados. Somos o sexto partido mais votado do estado. Mendonça vai sair pré-candidato a governador de um partido que não tem a mínima estrutura. Não agora em 2018”, disse.
Clóvis Silveira disse também que ainda esta semana terá uma conversa com o senador Antônio Carlos Valadares, com quem pretendia uma aliança em 2018, para esclarecer a ida de Mendonça para o DEM e explicar que o PPS não terá mais chapa majoritária.
Modificado em 18/12/2017 19:49