“João Alves fez uma gestão que não cuidou da saúde, da educação, da pavimentação, do lixo”, atestou, destacando que, a partir de hoje, os bancos receberão do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe determinação para o bloqueio total das contas da prefeitura.
Ele também lamentou notícias publicadas pela imprensa sergipana, apontando um rombo de R$ 500 milhões nos cofres da PMA. “Um rombo de quase meio bilhão é a herança que esta gestão deixará, não para a próxima, mas para toda a sociedade, que pagará caro por todo este caos”, comentou, ao comparar o valor do déficit anunciado com o orçamento aprovado para o exercício de 2016, que foi de R$ 1,8 bilhões.
“O que se pode comentar de uma administração que chega ao seu 47º mês sem ter o dinheiro para pagar a folha do servidor público?”, questionou, declarando-se favorável ao bloqueio das contas determinando pelo TCE/SE.
“Este bloqueio já deveria ter acontecido há mais tempo”, reforçou, ao taxar o valor anunciado do suposto rombo – R$ 500 milhões – exorbitante, alertando ainda que o objetivo da determinação do TCE/SE é de assegurar o pagamento da folha de pessoal.
Bertulino fez questão de justificar que, se o projeto de renegociação do REFIS, votado e rejeitado na CMA durante a semana, assegurasse o uso exclusivo dos recursos para pagamentos das folhas salariais de outubro, novembro, dezembro e da gratificação natalina, teria votado favorável. “Como confiar numa gestão onde poucos dos secretários e auxiliares merecem respeito ou nossa deferência?”, justificou, afirmando que, durante os dois últimos anos fez uma oposição responsável e pautada nos interesses da população.
Enviado pela assessoria
Modificado em 29/11/2016 17:11