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APAE defende que Alese volte a destinar verbas às ONGs

Max: “quem perdeu foi a população”

O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (APAE), Max Santos Guimarães, defende a ideia de a Assembleia Legislativa de Sergipe voltar a destinar verbas para Organizações Não Governamentais (ONGs) que comprovarem seriedade nos seus trabalhos e na aplicação de verbas públicas. Max explica que a extinção da verba de subvenção social criou muitas dificuldades para as instituições – inclusive algumas encerraram suas atividades por falta de recursos.

“A verba poderia voltar a ser destinada às instituições sérias pela Assembleia Legislativa como são feitas as emendas parlamentares. O deputado estadual indicaria para o governo qual seria a instituição e o valor da doação, e o governo faria um convênio com a instituição. O cronograma. O próprio Governo do Estado fiscalizaria. Mas deixar de receber os recursos é o maior problema. Viver de filantropia não é fácil. Viver de doações não é fácil”, explica.

Max Guimarães observa que a APAE completa 50 anos de existência em 2018 e funciona, hoje, graças às doações de pessoas físicas e jurídicas e aos convênios firmados com o Ministério da Saúde e com órgãos do Governo do Estado, como o Banco do Estado de Sergipe.

Ele lembra que a APAE recebeu verbas de subvenções pela última vez no ano 2014 – e diz que a notícia da suspensão, na época, o pegou de surpresa. “Foi um baque muito grande. Recebíamos em março ou abril, quando vinha de uma demanda de janeiro, quando as doações são fracas por conta dos impostos (IPTU, IPVA…) e gastos com escolas. Então, as subvenções ajudavam muito a instituição. Pagávamos três folhas de pagamento mensal”, lembra.

Max entende que as doações dos deputados poderiam ser mais generosas, mas, ainda assim, os recursos que eram doados pelos deputados até hoje fazem muita falta.

“Quem perdeu foi a população, que era ajudada com esta verba – no caso da gente pessoas com deficiências, pois não podemos ampliar e qualificar mais os serviços. Assim como a APAE, outras instituições sérias que aplicavam os recursos também foram as penalizadas. Se você trabalhasse sério receberia todos os anos, então a penalidade veio para quem estava trabalhando sério”, resume.

 

ONG fecha as portas por falta de recursos

Sem recursos financeiros, a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Sergipe (Apada), Organização Não Governamental (ONG) sergipana, fundada no dia 21 de junho de 1991, encerrou suas atividades, no final do passado. No ano de 2016, a Apada começou a perder receitas e passou a enfrentar problemas para honrar a folha de pagamento dos seus 11 funcionários.

A ONG era mantida, sobretudo, não só com recursos oriundos de emendas constitucionais apresentadas por deputados e senadores sergipanos, mas também com verbas de subvenção social destinada por deputados estaduais. Está última fonte de receita foi suspensa depois que o Ministério Público de Sergipe (MPE) promoveu uma investigação sobre um suposto uso indevido da verba.

A Apada tinha como missão institucional colaborar para a integração de pessoas surdas à sociedade, assegurando, assim, a visão de mundo ampliada através dos conhecimentos obtidos.

Para isso, a ONG ofereceu, ao longo dos anos, atividades esportivas e recreativas, aula de Língua Brasileira de Sinais (Libras), informática, pintura em tecido. Os deficientes também tinham atendimento educacional especializado, atendimento e orientação para inserção no mercado de trabalho, cursos profissionalizantes, orientação sócio assistencial, terapia fonoaudiológica e psicológica.

Do Universo

Modificado em 16/03/2018 08:54

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