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Antônio dos Santos explica falta de apoio do PSC durante a campanha

Por Luiz Sérgio Teles

O deputado estadual Antônio dos Santos (PSC) externou, nesta quinta-feira, dia 29, não ter ressentimentos da direção nacional da legenda pelas dificuldades financeiras que teve durante a campanha, sem êxito, para deputado federal, em 2018. Pastor Antônio observou que, em conversa com o presidente nacional do PSC, pastor Everaldo, ficou esclarecido que um dos motivos para o partido não ter ajudado os candidatos da forma que gostaria foi a falta de recursos.

“Um partido com nove deputados federais recebeu o total de R$ 35 milhões, separando 30% para a base feminina, que não tivemos aqui. Do que restou, foi separado para os deputados federais com mandato. No final, para esse pleito, sobrou R$ 8 milhões, para atender a quase 30 candidatos a federais e estaduais no Brasil. Realmente, ficou complicado. Enquanto um partido recebeu R$212 milhões, o PSC recebeu R$ 35 milhões e não tinha como fazer o mesmo tipo de doação”, disse.

Antônio dos Santos observou que foi difícil para todos os candidatos do partido, a exemplo do deputado Venâncio Fonseca. “Ficamos de fora, e outros, com muita dificuldade, conseguiram se reeleger, além de um deputado federal. Não tenho essas queixas todas por conhecer qual foi a causa. Não foi desrespeito, má vontade e nem interesse de desprestigiar os candidatos de Sergipe. Isso aconteceu no país todo”, explicou, ressaltando que não tem motivos para deixar a legenda, assim como outros deputados cogitaram buscar outras agremiações.

Sobre seu futuro político, o deputado disse que está focado em concluir seu mandato e que existem alguns temas para ser debatidos, motivo pelo qual ainda não parou para pensar uma possível candidatura em 202 ou 2022. “Estamos avaliando isso, mas não temos nenhuma decisão tomada. Antes de qualquer decisão conversarei com minha base eleitoral, com os líderes que me acompanham e o meu agrupamento. Vamos ter tempo para conversar e definir se vamos continuar na vida pública ou contribuir com o país de outra maneira. Contribuirei com ou sem mandato porque na minha vida sempre trabalhei e sempre fiz pelo social antes de estar na vida pública. Quando sair do mandato nada vai impedir de fazer o que a gente gosta, que é cuidar das pessoas”, comentou.

Pastor Antônio também revelou que está preparando um material muito vasto para apresentar no início do mês de dezembro e preferiu não antecipar. “O material vai mostrar a minha atuação, desde a Câmara de Vereadores até o mandato de deputado estadual, focando as principais ações que conseguimos avançar na sociedade. Eu estou preparando isso e, no início da próxima semana, iremos marcar o dia para a presentação”, disse.

Liberação do Canabidiol

O parlamentar também se posicionou contrário ao projeto, que tem como relatora a senadora Marta Suplicy, e tem como objetivo descriminalizar o semeio, cultivo e colheita da maconha para uso medicinal (PLS 514/ 2017). Para ele, é muito complicado acreditar que o uso do canabidiol, um dos componentes da maconha, será unicamente para fins de tratamento de pessoas que sofram de convulsões ou epilepsia.

“Na nossa avaliação, não somos contra o tratamento, mas que seja feito pelo SUS. Por que um paciente que precisa do canabidiol não pode receber pelo SUS? Estaremos ampliando o número de dependentes do nosso país se for aprovado. Esperamos que tanto a CCJ quanto o plenário possam avaliar com mais tranquilidade esse quadro”, disse.

Antônio dos Santos ainda elogiou a postura do senador Eduardo Amorim (PSDB), que, nas comissão, apresentou voto contrário e separado.” Ele entendeu que as substância trás um alívio para os portadores de algumas patologias, mas que seja de responsabilidade do SUS entregar o medicamento e não a produção desencadeada de uma droga que é a porta de entrada para as outras drogas”, finalizou.

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