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Angélica aponta jornalistas tendenciosos e exige respeito

Angélica durante a sabatina da sexta

Por Joedson Telles

A presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, a deputada estadual Angélica Guimarães (PSC) repudiou veementemente um texto publicado no Jornal do Dia, no último final de semana, afirmando que ela, na última sexta-feira 4, havia deixado a Casa “pela porta dos fundos correndo” – por conta da presença de um oficial de justiça com o objetivo de entregar uma liminar do desembargador Ricardo Lúcio obtida pelo Governo do Estado para que o Projeto do Proredes seja lido pela Mesa Diretora da Casa, para em seguida tramitar e ser votado em plenário.

“A matéria é deprimente. Como é que um cidadão que se diz tão intelectual do alto jornalismo sergipano se presta para escrever uma matéria desta? O governador entrou com uma ação contra essa Assembleia, na quinta-feira, por volta das 14 horas. Às 18 horas já existia uma liminar e eu já sabia. Se fosse para correr esbaforida para não receber o oficial de justiça, eu não teria vindo para Assembleia na sessão da sexta-feira. Fiquei das 9 até o meio dia”, explicou.

A deputada lamentou que determinados órgãos de imprensa e certos jornalistas estejam agindo de forma tendenciosa contra a Assembleia Legislativa. “Nós temos apanhado e muito na imprensa do meu estado. Nunca isso aconteceu nessa Assembleia. Este Poder Legislativo, agora, é que está elevado porque tem independência. O governo não manda nesse poder não. Temos que mostrar que quem manda neste poder são os deputados. Eu espero que essas pessoas que costumam escrever no jornalismo tendencioso, antes de escrever uma matéria procure saber o que está acontecendo. Ligue pra mim que eu vou informar. Solta essa matéria dessa forma, no outro dia os rádios reproduzem, e eu já estou cansada de chegar em casa e os meus filhos perguntarem porque que eu tenho apanhado tanto na imprensa. Eu respondo que é porque sua mãe nunca baixou a cabeça pra ninguém, porque sua mãe é uma pessoa digna, nunca se vendeu nem nunca se rendeu. (a jornalista do Jornal do Dia) Rita Oliveira e todos os outros, e o cidadão do jornal da Mega (George Magalhães da Mix FM) respeitem as pessoas”, pediu.

Angélica observou ainda que, na sexta-feira, convocou, inclusive, as sessões extraordinárias, porque o governador do Estado não havia mandado em tempo alguns Projetos de Lei para serem apreciados. “Dos servidores públicos, da Polícia Militar e do Fisco. Tinha o Plano de Cargos dos Servidores da Saúde que chegou na quarta de tarde, fizemos comissão na quinta de tarde e fizemos a sessão na sexta-feira. Eu jamais teria vindo se fosse para correr de oficial de justiça, porque quem não deve não teme. Esta presidente não tem um processo na Justiça. Esta presidente acabou de receber a decisão do judiciário, e decisão não se discute, se cumpre”, disse.

Apesar de prometer cumprir a decisão judicial, Angélica ressalvou que discordava por entender que o governo não tem legitimidade para entrar com uma ação contra o Poder Legislativo. “Os deputados tinham, mas o governo não tinha. Mas foi dada a liminar e eu vou cumprir. O oficial na sexta-feira se dirigiu ao meu gabinete, eu estava na sessão. Ao sair da sessão, meu chefe de gabinete me ligou e disse que o oficial esteve aqui e combinou de que voltaria segunda à tarde. Sai da Assembleia porque precisava me preparar melhor para a sabatina que iria acontecer às 16 horas. Ao chegar aqui às 16 horas eu disse ao meu chefe de gabinete que ligasse para o oficial e avisasse que eu estava aqui, se ele quiser vim citar que viesse. Ele não respondeu. Ao chegar em casa, soube que teve oficial para me citar”, explicou.

Modificado em 07/04/2014 20:11