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Ana Lúcia responde entrevista que Dudu concedeu ao Universo

Por Luiz Sérgio Teles

Nesta quarta-feira, dia 3, a ex-deputada estadual Ana Lúcia (PT) comentou uma entrevista que o membro da corrente petista Articulação de Esquerda e presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE), Rubens Marques, o professor Dudu, concedeu ao Universo, no último final de semana, na qual afirma que que se sentiu usado por ela e pelo deputado estadual Iran Barbosa (PT) pelo fato de Iran ter deixado a corrente somente após a eleição. Considerando estranha a entrevista de Dudu, Ana negou que ela ou Iran tenham usado a corrente.

“Ninguém é usado. As pessoas fazem opção por projeto. Nós tivemos muito respeito porque, inclusive, tínhamos maioria quando disputamos uma tese e resolvemos não assumir a direção da tendência. Resolvemos sair também da direção do Sintese, para que eles levem a tendência de acordo com forma que eles querem. Não dá para estar dentro de uma tendência onde só tem tensão. A política é um lugar de prazer, onde há disputa com respeito, sem colocar inverdade para criar fatos políticos. Estamos na militância socialista e ninguém vai vender a alma. Se eu não vendi nos meus 14 anos, quando meu irmão começou a ser perseguido pelo golpe militar, não é agora com 70 anos que vou mudar”, frisou, referindo-se ao trecho da entrevista no qual Dudu diz que ela e Iran se aproximam do campo majoritário do PT.

Segundo Ana, as divergências se acentuaram desde que se iniciou uma disputa interna entre Iran e Dudu pela indicação de ser candidato a deputado estadual pela Articulação de Esquerda. Segundo ela, Dudu não aceitou o nome de Iran, que foi uma escolha da maioria. “Evidente que o potencial de Iran era bem maior. A Direção Nacional esteve aqui e solicitou que fosse candidato só uma pessoa. Essas diferenças de análises foram e acentuando e resolvemos sair sem nenhum problema com Direção Nacional. Mas, dentro do PT, não podemos ficar fora de uma tendência. Eu e Iran não mudamos de princípios, não mudamos de compromisso, somos do PT e enfrentamos todos os problemas que o PT enfrenta de cabeça erguida”, disse.

A ex-deputada salientou que nunca tergiversou em defender o trabalhador e em transformar a Assembleia Legislativa, durante seus mandatos, na tribuna dos Trabalhadores. Também assegurou nunca ter ferido os princípios do Partido dos Trabalhadores. “Disputamos teses, projetos, e assim fizemos por mais de 30 anos. Não se prioriza primeiro a tendência e depois o partido. Essa entrevista de Dudu ele diz o que ele pensa. Não vamos ficar preocupados com adjetivos e desqualificações de que nosso agrupamento vai agora para a social democracia. Estamos começando a organizar a militância socialista, que hoje discute num campo de esquerda o fortalecimento do partido em termo de um projeto estratégico socialista e ninguém dentro do partido tem balança para diferenciar quem é mais de esquerda do que outro”, disse.

Com informações do programa Impacto da Jornal FM

Modificado em 03/07/2019 17:22

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