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Ana Lúcia presta solidariedade a transexual vítima de violência física sexual e moral

Engajada na luta pelos direitos de LGBTs e preocupada com o preconceito vivenciado por esta parcela da população, a deputada estadual Ana Lúcia (PT) prestou sua solidariedade à transexual Sofia Favero, que foi agredida física, sexual e moralmente dentro de um ônibus em Aracaju no último dia 15 de maio. A professora Ana Lúcia, que é presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Sergipe, apresentou uma moção de apoio a Sofia e de repúdio aos autores dos atos criminosos contra a transexual. O documento foi aprovado nesta quinta-feira, 22.

“Manifesto todo o meu apoio a Sofia Favero e coloco meu mandato à disposição do seu caso e da luta contra toda forma de preconceito e opressão”, apontou a deputada. Para Ana Lúcia, além de ter sido discriminada por ser transexual, Sofia foi agredida sexualmente pela sua condição de mulher. “É um duplo preconceito”, defendeu.

O caso de transfobia chamou a atenção pelas múltiplas manifestações de preconceito e pela conivência da maior parte dos passageiros, que não se manifestou em defesa da vítima. Quando estava dentro de um ônibus a caminho da faculdade, onde cursa psicologia, Sofia foi abusada sexualmente e, ao exigir que o agressor cessasse o abuso, foi xingada e humilhada – por ser transexual – por um segundo agressor, apoiado pela ampla maioria dos passageiros que estavam no veículo. Ao revidar a violência moral sofrida, Sofia foi ameaçada com uma faca pelo segundo agressor e, ao descer do ônibus ainda foi empurrada e chutada pelo mesmo.

Ana Lúcia lamentou o fato de ainda predominar em nossa sociedade o ódio ao diferente. “Precisamos romper com essa cultura do ódio e da discriminação. Para isso, temos que ir além das medidas de responsabilização dos agressores, porém sem excluí-las. O caso de transfobia contra Sofia traz à tona a necessidade de um trabalho educativo intenso e permanente que busque desconstruir o preconceito tão enraizado em nossa sociedade”, avaliou a presidenta da CDH da ALESE.

 

Por Débora Melo, da Assessoria de Imprensa

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