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Aliado de Jackson cobra razão para pessoas ocuparem CCs de R$ 9 mil em seu governo

Anderson de Tuca levanta a suspeita de favorecimento por ser amigo ou ter trabalhado para o governador

Por Joedson Telles

Recordando que votou e pediu votos para o então candidato, hoje, governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB), nas eleições de 2014, o vereador por Aracaju Anderson de Tuca (PRTB) não consegue mais segurar o aborrecimento com o aliado. O vereador assegura que está tentando, há mais de sete meses, uma audiência com Jackson Barreto, mas falta espaço na agenda do chefe do Poder Executivo sergipano. O parlamentar explica que a pauta não é voltada para reivindicações pessoais, mas uma forma de ecoar sentimentos da sociedade – inclusive o que considera equívocos do atual governo, como a falta de justificativa para que pessoas tenham Cargos Comissionados no Governo do Estado e, através deles, percebam até R$ 9 mil. “Queremos saber por que o cara faz jus a um salário de R$ 9 mil – e não apenas (percebe) porque é um aliado, porque trabalhou para ele (Jackson Barreto) merece ganhar R$ 9 mil”, disse.

Segundo Anderson de Tuca, se um aliado perceber algo errado no Governo do Estado, não é porque votou no governador que vai fechar os olhos. “Servidores do Detran, por exemplo, percebem um salário de R$ 688,00, mas há CCs de R$ 8 mil, R$ 9 mil. A alegação do governador do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é para uns. Outros, não. Lamento essa atitude do governador. Mais uma vez, acredito que vamos ficar sem aumento salarial. Deu uma gratificação ao servidor do Detran que não pode incorporar. O Detran é o segundo órgão do governo que mais arrecada: são R$ 7 milhões por mês. Os recursos caem numa conta única e a gente não sabe para onde vão”, lamento o vereador.

Rechaçando a ideia do que a política entende como “fogo amigo”, Anderson de Tuca salienta que o objetivo não é criticar, mas apresentar os problemas e dar sugestões de como resolvê-los. É lamentável. A gente vota e é parte do projeto. Mas o PRTB se sente excluído. Mas isso não empata a minha vida política. Graças a Deus, ao meu pai e o povo, conseguimos êxito na eleição”, disse o vereador, demonstrando independência eleitoral em relação ao governador.

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