A publicação demonstra que, confirmadas as evidências, Alcolumbre, até recentemente presidente do Senado – um dos principais postos da República – e agora na mais importante comissão do Senado, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), empregou funcionárias fantasmas por cinco anos. Seis mulheres, todas de origem humilde, relataram à revista que devolviam a maior do salário que recebiam. A ‘rachadinha de Alcolumbre’ permitiu que desviasse para sua conta pelo menos R$ 2 milhões.
“Não se pretende – repise-se – atribuir sumariamente culpa ao senador Davi Alcolumbre, mas apenas levar ao conhecimento desta Corte fatos que, se vierem a ser reputados verdadeiros, merecem a devida e ulterior responsabilização”, diz Alessandro Vieira no documento encaminhado ao Supremo. Na peça, o senador do Cidadania solicita que a notícia-crime que apresenta seja distribuída a um dos integrantes do Supremo e que o fato chegue ao conhecimento do procurador-geral da República, Augusto Aras, para a realização de diligências e tomada de depoimentos das seis ex-funcionárias do gabinete de Alcolumbre que relataram as irregularidades