“Todas as iniciativas de apuração de possíveis desvios são válidas e merecem nosso apoio, mais ainda quando tratam de recursos públicos aplicados durante uma pandemia”, afirmou Alessandro Vieira.
A CPI, se aprovada, apuraria “indícios de irregularidades consignados à conta do Ministério do Desenvolvimento Regional e órgãos vinculados, executados durante o ano de 2020 sob a rubrica ‘emenda do relator’, seja por meio de transferências voluntárias ou por execução direta da administração central e suas unidades orçamentárias vinculadas”.
Nesta semana, o Jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, publicou reportagem, após rastrear o uso de R$ 3 bilhões em emendas extras liberadas pelo governo. Segundo o jornal, Roberto Rocha é aliado de Bolsonaro e tem apadrinhados na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal que serviu de principal caminho para a execução das verbas secretas.
Para ser instalada, uma CPI precisa das assinaturas de no mínimo 1/3 do Senado, ou seja, 27 senadores.
Modificado em 11/05/2021 17:52