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“Alcançamos o nosso objetivo com êxito”, diz Armando Batalha Júnior sobre debate do pacote anticrime

Há pouco mais de um mês como vereador de Aracaju e autor de quatro Projetos de Lei, o advogado Armando Batalha Júnior (Cidadania) encerrou a primeira semana de junho entusiasmado, após a realização de uma inédita audiência pública sobre o pacote anticrime do Governo Federal. O tema foi amplamente debatido com nomes importantes do cenário jurídico sergipano e especialistas em segurança pública, além da deputada estadual Maísa Mitidieri (PSD).

“Espero que a mesma alegria que toma conta do meu coração aqui seja compartilhada com vocês. Muito se fala sobre o pacote anticrime, as pessoas vão às ruas para defender ou criticar, e também se fala em caráter ideológico. Temos que fugir disso, é preciso que a educação seja a mola mestra de qualquer tipo de mudança”, declarou o vereador, que também é advogado especialista na área criminal.

Também advogada, a deputada Maísa Mitidieri agradeceu pela iniciativa e defendeu o livre debate entre a sociedade. “Quero parabenizar a iniciativa do vereador Armando Batalha Júnior. Se todas as pessoas tivessem noção da importância de debater temas e projetos de lei, a gente teria um melhor andamento delas. Sou advogada, mas também estou como política. Não podemos generalizar tudo e todos, mas ter um pouco de cuidado com o que vem de todos os lados”, pontuou.

A promotora de justiça Luciana Duarte, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), destacou que o Ministério Público de Sergipe vê o pacote com bons olhos. Segundo ela, os focos da corrupção precisam ser combatidos, e as pessoas precisam conhecer a realidade para entender a proposta com os olhos de quem convive com ela, como policiais e demais membros da segurança pública.

O advogado João Lopes Júnior também compartilhou da opinião parecida a colega promotora. “Sou a favor do pacote anticrime. A população precisa se informar e saber o que está acontecendo. A imprensa também tem participação nisso, porque são veiculados diariamente crimes sem resolução, então precisam ser tomadas medidas enérgicas. Em um primeiro momento incomodam, mas depois vemos a coisa resolvida. Essa deve ser a nossa posição, reconhecendo critérios e defeitos e contribuindo para o seu aperfeiçoamento, sem preconceitos ou pensamentos prévios”, afirmou.

O delegado da Polícia Civil Osvaldo Resende foi outro que se mostrou a favor do projeto e contra a corrupção, mas lembrou que ele não será capaz de resolver todos os problemas relacionados à segurança pública. “A corrupção prejudica a todos nós, porque afeta o serviço público, a tributação e a imagem do país, além de causar descrença nas instituições públicas. Desde o começo da história do Brasil, em 1500, cria-se um ambiente propício para a corrupção. Este grande projeto é necessário ao meu ver, mas não irá resolver todos os problemas. A moralidade e o aspecto estrutural precisam caminhar juntas. A grande discussão é sempre pelo equilíbrio entre o individual e o coletivo”, acrescentou.

Também participaram da audiência pública na Câmara Municipal de Aracaju, o promotor de justiça e diretor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Melo; os advogados criminalistas Fábio Brito e Vitória Rocha Alves; além da sociedade civil.

Modificado em 07/06/2019 18:31

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