O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por sua vez, afirmou que tomará as devidas providências quanto às agressões sofridas pelos senadores. Ele solicitou, também, que os veículos de comunicação da Casa divulguem os vídeos das agressões feitas pelo o Brasil, para que a opinião pública tenha conhecimento.
Para Eduardo Amorim, não é esse o país que os brasileiros desejam. “No dia seguinte fui até a Polícia Federal e prestei queixa”, informou. Segundo o senador, os agressores não são pessoas do bem “agridem e impõem sem o devido respeito”. Segundo Eduardo, os agressores falam nos 54 milhões de votos que a ex-presidente recebeu, nas eleições presidenciais, e esquecem dos outros que não votaram nela.
“Não fomos nós que cometemos crimes de responsabilidade. Quero deixar registrado que não me intimidei e não me intimidarei. Vou até o fim defendendo o que acredito, porque de princípios, esteja onde estiver, não devemos abrir mão”, rebateu o senador sergipano ao informar que entre os agressores estavam dois filhos de um deputado federal do PT sergipano.
O líder do PSC no Senado encerrou seu aparte se solidarizando com a parlamentar do Rio Grande do Sul. “Não tenha medo, senadora Ana Amélia. É a nossa obrigação, pois aqui não é profissão de ninguém, aqui é lugar de missionários e de defensores, mesmo que seja desses covardes que só pensam si mesmos”, disse Eduardo.
Enviado pela assessoria
Modificado em 09/09/2016 06:30