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Agamenon acusa o Sintese de saber que professores terceirizam aulas na rede pública

“Sabe de toda safadeza. Agora faz como Lula: diz que não sabe de nada”

Por Joedson Telles

Ao tomar conhecimento da denúncia que há professores da rede pública supostamente terceirizando aulas, o vereador Agamenon Sobral (PP) não pensou duas vezes e disparou: “o Sintese sabe de toda safadeza. Agora faz como Lula: diz que não sabe de nada”, garantiu o vereador, ao ser entrevistado, na manhã desta quinta-feira 23, na Ilha FM.

A denúncia que professores de uma escola pública em Monte Alegre (SE) estariam pagando a outros (não se sabe ainda se professores ou não) para ministrar suas próprias aulas está sendo apurada pela Secretaria de Estado da Educação, através de uma sindicância, que, em comprovando a denúncia, pode resultar na expulsão dos envolvidos. O Estado já recolheu material nas escolas para a investigação – inclusive um aviso que estava afixado em uma das paredes de uma escola informando que o professor que quisesse terceirizar suas aulas procurasse a direção da escola.

O vereador Agamenon Sobral garantiu ter nomes de professores envolvidos no suposto escândalo, mas prometeu divulgá-los posteriormente para não atrapalhar as investigações. O parlamentar, no entanto, insiste que o Sintese tem conhecimento de tudo. “Tem um professor que paga R$ 900,00 a outro para sair de Aracaju e dar aula em Monte Alegre. A casa caiu para o Sintese. O Sintese estava acostumado a todo mundo ter medo e não denunciar. Mas tem que ser exposta a safadeza”, disse Agamenon. “Quer acabar? O secretário de Educação, Jorge Carvalho, mande suspender os descontos em folha”, sugeriu, assegurando que o Sintese arrecadou R$ 15 milhões em apenas dois anos, e não tem um centavo em caixa. “Os deputados têm R$ 2 milhões em quatro anos de verba de subvenção. O Sintese arrecadou R$ 15 milhões em dois anos”, comparou.

As declarações do vereador Agamenon Sobral foram prestadas na Ilha FM, hoje, com um dirigente do Sintese, o professor Roberto Silva, no ar, que optou por não responder a provocação do parlamentar. O Sintese acredita, todavia, que a notícia só deveria ser divulgada pelo Estado, caso a sindicância já estivesse concluída e comprovasse a denúncia. Isso para evitar colocar em xeque todos os 100 professores que trabalham no município de Monte Alegre. “Somos contra terceirização. Mas não pode fazer acusação sem a devida ampla defesa. Coloca todos os professores em xeque”, lamentou Roberto Silva.

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