body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

A seleção da Globo ilustra o argumento das cartas marcadas

A seleção da CBF

Por Joedson Telles

Há quem pregue na cruz que o futebol é um jogo de cartas marcadas. Mesmo tendo por hábito colocar um pé atrás sempre que tomo conhecimento de quaisquer juízos de valores, inclino-me a acreditar que a tese tem lá seu fundo de razão. Vejam, por exemplo, a nossa seleção brasileira. Quer dizer, a seleção da CBF, da Globo e de mais meia dúzia. O mesmo time que venceu a Copa das Confederações, tendo adversários como Itália e Espanha, se engancha na fraca Suíça. É verdade que o futebol continua sendo um esporte imprevisível. Mas é difícil não pensar na tese das cartas, levando-se em conta não apenas o medíocre futebol apresentado hoje, mas também que a última copa aconteceu no Brasil. A dúvida, porém, é saber se o esquema funcionou na Copa das Confederações ou no amistoso na casa adversária…

Quer ver outras coisas que nunca consigo entender: por que não usar a tecnologia – sobretudo a TV – para acabar com erros absurdos dos árbitros? O que impede que um árbitro auxiliar fique em uma cabine de televisão e assista aos lances duvidosos para repassar a informação precisa, de pronto, ao árbitro do campo, acabando com os absurdos que provocam injustiças tremendas? Seria mais uma carta marcada? Não interessaria acabar os equívocos? Seriam propositais? São perguntas e mais perguntas a povoar a mente do torcedor que banca o jogo, literalmente, mas fica sempre com a pior parte.

Modificado em 14/08/2013 18:16