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A polícia precisa estar presente, sim, à manifestação. Preparada para separar cidadão de bem de marginal

Por Joedson Telles   

Polícia: deve estar nas ruas inibindo os bandidos

Diante de tantos juízos de valores emitidos sobre a tal onda de manifestação que assola o Brasil, e desembarca hoje à tarde em Aracaju com total cobertura da mídia, subscrevo aqueles que separam cidadão de bem consciente de marginal aproveitador. Saliento, inclusive, que quem for participar da badalada manifestação de hoje, no centro de Aracaju, o faça com o espírito cidadão.

Não vejo como surtir o efeito desejado se os participantes não estiverem cientes que para reivindicar direitos e repudiar a corrupção e outras pragas que infestam este país é preciso não apenas fazer isso sem violência e sem vandalismo como também dedurar à polícia os penetras aproveitadores que estarão lá sem sequer saberem os reais motivos do protesto – apenas para saciar seus desejos insanos de desordenar.

Aliás, não é novidade alguma que essas pessoas conhecidas pela vocação para a bandidagem prejudicam os verdadeiros manifestantes pela boa causa. E que podem, como aconteceu em São Paulo, se aproveitar do movimento para cometer crimes além das agressões físicas e depredações já esperadas. Podem também assaltar bancos, lojas, veículos, bolsas, celulares… Tudo como assistimos pela TV em outros estados não melhores e nem piores que Sergipe.

Creio que a polícia não apenas precisa estar presente, doa em quem doer, mas, sobretudo, preparada para tratar cidadão de bem com o respeito que este merece, mas, ao mesmo tempo, pronta para dar voz de prisão contra o bandido aproveitador. E mais: resistiu, agrediu policial, como em São Paulo e no Rio, madeira. Mas madeira sem pena.