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A morte do cobrador e o mais importante na ótica dos que vivem pela fé

A Bíblia: a Palavra de Deus

Por Joedson Telles

O dia 13 de julho de 2016, uma quarta-feira, ficou marcado na vida dos familiares e amigos do cobrador de ônibus David Jonatas Barbosa, que, aos 26 anos de idade, teve a sua vida ceifada de forma covarde, durante um assalto dentro do transporte coletivo no qual trabalhava.

A comoção com o latrocínio foi geral. O assunto perpassou aquele ônibus, chegou às redes sociais e à imprensa, e, consequentemente, se disseminou rápido entre uma sociedade já amedrontada por outros casos afins. Empatia, revolta e o lúcido receio de ser a próxima vítima da violência que toma conta do estado foram os sentimentos mais comuns.

Indignada, a categoria dos rodoviários promoveu manifestação. Responsáveis pela segurança pública agiram rápido. Prenderam o principal suspeito de disparar o tiro fatal – um menor de idade – e mais dois comparsas. Prometeram também mais empenho para tentar evitar mais sangue.

Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) e o Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR/SE) se manifestaram e prometeram se somar a outras entidades em busca de ideias que serão apresentadas à Secretaria de Segurança Pública como forma de ajudar a combater o crime.

O assunto também avivou a discussão sobre a necessidade de haver uma redução da maior idade penal e a polêmica que reside na facilidade e rapidez com que uma pessoa deixa a prisão, após o cometimento de um crime – sobretudo se tiver menos de 18 anos.

Um ponto, entretanto, não ganhou o destaque merecido na ótica dos que vivem pela fé em Jesus Cristo. Dos cristãos. O mais importante, diga-se, em toda esta história lamentável: quando se deixa este mundo parte-se, obrigatoriamente, para esperar o julgamento de Deus. Independente da fé, cresça religiosa, o espiritual se sobrepõe ao material. O corpo terrestre é questão de tempo para virar podridão. Só o espírito interessa, agora. Dinheiro e o que ele pode proporcionar ficam aqui. Aliás, um sábio cunhou: “não temos nada: somos mordomos de Deus até o dia que ele quiser”. Só os da fé dão glória a Deus…

Longe de abrir aqui o julgamento do cobrador – até porque só Deus pode julgar – a ideia é usar um fato tão marcante, tão comovente para ratificar o alerta: não sabemos quando termina a nossa estadia aqui neste mundo. Tampouco se Jesus Cristo voltará antes disso. Sabemos que o mestre voltará, mas não o dia. E isso aumenta a responsabilidade de todos os cristãos: se policiar no indispensável exercício diário das boas obras. Do descarte de práticas e paixões que contrariam a Palavra de Deus.

“Por isso, estai vós apercebidos também; porque Jesus Cristo (algumas versões grafam ‘o filho do homem’) há de vir à hora em que não penseis”, diz a Bíblia em Mateus 24:44. E volta a tratar do assunto em outros livros, como, por exemplo, em 1 Tessalonicenses 5:2: “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.

Portanto, as escrituras sagradas dizem e ratificam que Cristo voltará e de surpresa. Só Deus sabe o dia. A cada um de nós cabe apenas plantar a boa semente do amor ao próximo. Viver a Palavra de Deus, assim como o próprio Jesus ensinou, e aguardar o grande dia. Depois da morte, não há mais como fazer obras – boas ou más. É só esperar o julgamento do grande Eu Sou pelo que se fez antes de partir, para, então, saber se conseguiu a salvação ou se o destino é o inferno. Como diz Jesus Cristo, em Apocalipse (2:7), “quem tem ouvidos que ouça”.

Deus no comando.

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