Valadares: criticando gastança
Por Joedson Telles
Depois de cobrar coerência aos adversários e ratificar que ainda tenta viabilizar sua pré-candidatura ao Governo do Estado, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) deixou evidente que não concorda com a forma como vem sendo utilizado o dinheiro do contribuinte sergipano pelo governo Jackson Barreto (PMDB) quando o assunto é gestão governamental. Valadares afirmou que os candidatos devem estudar fórmulas adequadas para tirar o Estado do sufoco em que está vivendo. E salientou que todos os meses o Estado enfrenta dificuldades para pagar os vencimentos dos servidores, tocar obras de infraestrutura e manter a máquina de custeio funcionando adequadamente.
“O Estado enfrenta dificuldades para ter dinheiro para saúde, educação. O próximo governo tem que resolver essa questão do equilíbrio das finanças do Estado, cortando despesas supérfluas, reduzindo secretarias, diminuindo substancialmente os cargos em comissão, fiscalizando as despesas de telefone, viagens de secretários, auxiliares, combustíveis. Enquanto se gasta combustível com carros oficiais, a polícia no interior não tem dinheiro para comprar combustível e perseguir um criminoso. Quando fui governador congelei os salários, até o meu. Fiscalizávamos até despesas de telefone. Nenhum secretário podia viajar sem minha autorização. Quem assumir o governo tem que se conscientizar que a gastança já passou”, disse.
Valadares salientou ainda que isso não quer dizer um abandono aos partidos políticos aliados, mas usar o critério da qualidade para nomeações. “Os melhores dos partidos políticos têm que ser convocados, e não em razão deste ou daquele interesse partidário. De tal forma que uma equipe de governo precisa ser montada para instalar um ambiente de atração de investimentos para o estado de Sergipe, trazendo indústrias, fomentar o comércio, o setor de serviços de ter cuidado em mostrar que o Estado tem uma infraestrutura boa em termos de energia, estradas, telefonia…”, observou, enfatizando que os municípios passam por dificuldades e o Estado deve socorrê-los repassando ICMS.
