O presidente do PPS em Sergipe, Clóvis Silveira, ratificou, nesta terça-feira, dia 27, que, se a fusão do partido com o Partido da Rede Sustentabilidade trouxer benefícios para a sigla, ele não vê nenhuma problema. Contudo, foi taxativo em afirmar que não será por meio de imposição – e que essa decisão que está sendo tomada pelo PPS não agrada aos intelectuais do partido.
“Temos dois deputados estaduais e o vereador vai se sentir bem com alguém dizendo que, se não tiver confortável, que arrume as malas? Alguém quem está chegando. E quem está aqui há cinco, seis anos? Não será ouvido? Se é para o bem do PPS Nacional, abrimos mão da direção, mas tem que ser de uma maneira democrática”, disse.
Clóvis ainda informou que, desde o ano passado, Roberto Freire, presidente Nacional do PPS, fala sobre a modernização do partido. “Temos essa perspectiva do grupo que vem da Rede para o PPS, deve haver alguma modificação no estatuto e incluir alguma coisa. Foi uma conversa de Roberto, com Marina, com o Renovar. O que está acontecendo em Sergipe é diferente dos outros estados. No momento que o senador antecipou o fato, criou a polêmica em Sergipe”, pontuou.
Segundo Clóvis, quando a Executiva Nacional pensou no senador eleito Alessandro Vieira foi no sentido de formar um trio na Casa e formar uma liderança.
“Temos uma deputada federal que se elegeu senadora, no Maranhão, que pensa em ser a liderança, e existe o temor do PPS de no caso de não conseguir formar essa liderança, perder a própria senadora eleita por ele. O problema de Roberto é buscar um senador e encontrou na pessoa do Alessandro. Para impossibilitar a perda de dois senadores, a direção nacional está fazendo essa entrega, que não é do princípio de Roberto Freire. Eu encontrei esse cenário desde o primeiro encontro e me propus a entregar o partido no estado”, assegurou.
Por Luiz Sérgio Teles, com informações da Xodó FM
