Mesmo acometido por uma virose e em estado febril, o vereador Pastor Roberto Morais (SD) cumpriu mais uma vez o dever dele, fazendo-se presente à Câmara Municipal de Aracaju (CMA) durante sessão plenária desta quarta-feira, 5.
Em discurso no Grande Expediente, o parlamentar reiterou o compromisso de comparecer às sessões da
o parlamento municipal. “Em 2012, fui eleito para trabalhar pelo povo de janeiro de 2013 até dezembro de 2016. Por isso que aqui estou, mesmo nesse estado, lutando para cumprir a minha jornada que começa desde cedo, porque procuro estar sempre perto da minha família, mostrando aos meus filhos como é o mundo e como se defender dele”, argumentou o Pastor Roberto.
Na tribuna, o Pastor externou o desejo de apresentar algumas Indicações, mas, diante do quórum limitadíssimo à cinco ou oito parlamentares, não será possível desempenhar essa tarefa. “Já perdi a minha esperança. Contudo, quero usar dessa ferramenta que é a tribuna para expor as minhas Indicações e projetos que tramitam nesta Casa e que esperam ser votadas”, disse. “Em nossa peregrinação, além de pedir para as pessoas avaliarem o meu trabalho, sempre pedi, como falei aqui, que as pessoas precisam, caso o candidato tenha mandato, observar o que ele fez, o que desenvolveu durante o período do mandato”, continuou o Pastor Roberto.
Denúncia
Durante as andanças no período eleitoral, algo chamou bastante a atenção de Roberto. “Tem um condomínio na Zona de Expansão que, logo na entrada, fez o recuo devido e implantou uma espécie de praça. O problema é que começaram a privatizar o estacionamento da praça que, evidentemente, é publico. E estão bloqueando o acesso das pessoas alegando que uma parte da praça é apenas de moradores do condomínio. O que eu achei um absurdo”, declarou o Pastor.
O parlamentar informou que apresentará imagens para provar o que está ocorrendo no local. E afirmou que alguns moradores da região já solicitaram ao Ministério Público uma atenção em relação ao caso. “Quero reiterar que considero um absurdo. Por isso, apresentarei uma Indicação para que as devidas providências sejam tomadas”, exclamou Roberto.
Reflexão
Costumeiramente, o Pastor Roberto Morais faz uma reflexão às quartas-feiras, antes do início dos trabalhos legislativos, sobre a vida, Deus e a humanidade. Na manhã de hoje, ele narrou a história de um homem que, pendurado numa corda, pediu socorro a Deus e, em resposta, o Senhor falou para ele soltar a corda para receber ajuda. “Porque, só assim, mostraria que dependia mesmo de Deus”, detalhou Roberto.
O homem morreu congelado no local, mas sem soltar a corda que estava há apenas dois metros do chão. “A bíblia nos diz que Deus é socorro bem presente na hora da angústia. Às vezes, estamos segurando em tantas cordas e Deus quer que soltemos para estarmos totalmente na dependência dEle. Devemos ‘acordar’ de algum sonho, da esperança de ver o mundo melhor, de ver a coletividade ser contemplada e não somente uma minoria, para não acabarmos nos apegando à qualquer tipo de “corda”. Cordas das traições, das desilusões, de um passado não apagado ainda, das mágoas, e isso causa muitas dores, e podem gerar até uma patologia”, alertou o Pastor.
Ele quis dizer que, muitas vezes, soltando a corda, o livramento está bem perto, ao alcance. “A corda que não queremos soltar pode ser a do ganho ou a da perda. Mas costumo dizer entre os evangélicos que é perdendo que se ganha, é descendo que se sobe. A melhor, maior e perfeita figura que já passou nessa Terra, Senhor Jesus Cristo, para vencer, para ser o único redentor e mediador entre Deus e os homens, como nosso salvador, teve que descer. Ele abriu mão de tudo para vir a esta Terra para morrer por nós”, evidenciou Roberto.
Ainda na tribuna, o Pastor disse que, seguindo o exemplo de Cristo, é necessário largar as cordas para aguardar o livramento e as bênçãos no Senhor. “E lancemos sobre Ele toda a vossa ansiedade. Ele tem cuidado de vós. Eu não lanço a minha esperança nas coisas dessa vida. Eu faço a minha parte, mas confio completamente no Deus que pode trabalhar nos corações para que as coisas sejam mudadas”, testemunhou Roberto Morais.
Por Gilmara Moura
