“O PPS não tem um vereador oficialmente. Tem vereador eleito, mas não tem participante”. Com estas frases, o presidente do PPS em Sergipe, Clóvis Silveira, reagiu às declarações do vereador Fábio Meireles, integrante da mesma legenda, que o acusa de não discutir os assuntos do partido internamente antes de tomar decisões (leia matéria nesta página). Além disso, Clóvis entende que as discussões na esfera estadual não cabem ao vereador participar por pertencer ao diretório municipal. “Ele não conhece o partido porque ele não participa das reuniões do partido. Ele não é um parlamentar digno junto ao partido. De qualquer maneira, quem conduz o processo sou eu, que sou o presidente estadual. Claro que para existir o processo existe uma executiva do partido”, explicou.
Clóvis Silveira salientou que o vereador não frequenta as reuniões do partido porque não quer, já que é convocado para todas e mesmo se não fosse, como membro do partido teria acesso na hora que quisesse.
“Ninguém é chamado oficialmente. A gente coloca no portal do partido . Ele não é delegado. Não vota no congresso. Não tem direito nem a voz e nem a voto no congresso estadual. Ele não conhece o estatuto do partido e acha que tem direito a tudo. Isso não quer dizer que o fato do vereador não ter voz nem voto não possa estar com a gente”, disse.
Segundo o presidente, o convite específico vai para os convidados por não terem acesso ao portal do partido, mas os filiados, tanto da capital quanto do interior, tomam conhecimento através do site, além das redes sociais. “É charminho, porque esse rapaz por várias vezes me procurou pra dizer que queria participar das decisões”, disse. Além de Meireles, o vereador Palhaço Soneca também é filiado ao PPS.
Por Luiz Sérgio Teles
