Rogério sobre o apoio do PT ao projeto Jackson Barreto para governador de Sergipe
Por Joedson Telles
O deputado federal Rogério Carvalho (PT) afirmou, na manhã desta sexta-feira 23, na Ilha FM, que será candidato a reeleição à Câmara Federal, e seu nome para o Senado é o governador Marcelo Déda (PT). Rogério ponderou, contudo, que o problema de saúde enfrentado pelo governador pode obrigar o PT a escolher outro representante, mas não admitiu ser ele mesmo. “O que o partido decidir terá o meu apoio”, garantiu, apostando em vencer as eleições para presidente do Partido dos Trabalhadores.
Indagado sobre a pré-candidatura do governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) ao Governo do Estado, Rogério respondeu que, neste momento, o nome é Jackson. “A política tem uma dinâmica muito grande. Eu acho que Jackson Barreto aos poucos foi se consolidando como candidato a ser apoiado como PT. Neste momento, ele é o nosso candidato. Daqui a um ano, a gente não sabe o que vai acontecer. Mas na minha opinião ele é e será o nosso candidato porque ele tem compromisso histórico com o PT e com este projeto que ajudou a construir”, disse.
Eleições no PT
Sobre a sua candidatura a presidente do PT de Sergipe, Rogério Carvalho, ao ser informado que o deputado federal Márcio Macedo, também candidato, aceitaria recuar, desde que ele, Rogério, recuasse também, disse que isso não poderia ser uma decisão isolada sua. Rogério explicou que é candidato de um grupo e citou os deputados Francisco Gualberto e João Daniel, além dos vereadores Emmanuel Nascimento e Dr Emerson e prefeitos do interior como entusiastas de sua candidatura.
“O recuo, a desistência da minha candidatura só se este grupo retirasse o apoio, que foi o que aconteceu em 2012. Não desistir. O grupo que me apoiava colocou que não tinha condições de manter o apoio. Eu até topo desistir, mas depende do coletivo que me fez candidato. Mas não há perspectiva de retirada do apoio. Pelo contrário, existe uma vontade muito grande em quem está me apoiando em ter o partido aberto, a militância participando. A militância quer um partido que esteja de acordo com o tempo que a gente vive. Sem muita hierarquia poder decidir os rumos do partido coletivamente. A militância não quer apenas homologar decisões.