O candidato ao Senado e presidente licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE), Henri Clay Andrade (PPL), deixou o seu recado sobre os princípios que nortearão o seu possível mandato de senador da República. “Não vou vender a minha alma para ser senador. Tenho critérios, tenho ética, compromisso e serviços prestados. Se fosse para fazer politicagem, não me interessaria. Faço as críticas com a indignação que eu trago no peito e quero contribuir com o meu país”, disse Henri Clay em entrevista ao Jornal da Rádio Jovem Pan.
Segundo o candidato, essa indignação a qual se refere não é apenas dele. “Essa indignação é da maioria dos brasileiros. A indignação com a politicagem dos maus políticos. Quero ser eleito o senador da Justiça Social. Não precisa ser subversivo ou revolucionário, basta cumprir a Constituição”, afirmou o advogado.
Soluções para a violência
Henri Clay falou ainda sobre a questão da violência em Sergipe, que ranqueou o estado como o mais violento do Brasil. “Duas causas cruciais levam à violência: drogas e evasão escolar. Não é à toa que Sergipe é o mais violento. O estado não tem um projeto para combater e tratar dependentes químicos, que já chegam a 120 mil. As drogas têm afetado em cheio as famílias sergipanas”, pontuou o candidato.
E apresentou uma solução: “Vou propor um novo pacto federativo e que a Segurança Pública passe a ser de responsabilidade do governo Federal em cooperação com os estados e municípios. Nos último 20 anos se construiu mais presídios do que escolas no país. Algo está errado. Estamos em verdadeira guerra civil”, lamentou Henri Clay.
Projeto para a educação
Ele também explanou seus projetos para a educação. “Temos um Plano Nacional da Educação bem elaborado. É preciso cumprir. É preciso criar uma escola pública atrativa e que seja referência. Que ela seja produção de lazer, de cultura”, explicou o advogado, deixando claro que encampará uma luta para a revogação da Emenda 95, que congelou os investimentos sociais por parte do Governo Federal.
Sobre a Petrobras e a Fafen, Henri Clay voltou a criticar o modelo econômico do presidente Michel Temer. “Esse governo Temer é um governo entreguista. Quer vender a Petrobras e a Fafen para transformar o país em um Brasil Colônia”.
Por último, o advogado conclamou a população para ir às urnas no dia 7 de outubro. “A maioria tem que canalizar o voto para a verdadeira mudança para apostar numa nova semente. O brasil teve que ir ao fundo do poço para que a gente faça agora as verdadeiras mudanças. Só o regime democrático dá condições de limpar essa sujeira”, finalizou Henri Clay lembrando que o seu número nas urnas é o 540.
Enviado pela assessoria