O deputado federal André Moura (PSC) afirmou, nesta quinta-feira, dia 30, que a oposição apresentará seu candidato ao Governo do Estado “na hora certa”. Segundo o parlamentar, sem fazer campanha eleitoral antecipada, ferindo a legislação eleitoral. “Nós não precisamos estar colocando os carros adiante dos bois porque temos certeza que o povo sergipano está cansado desse projeto o falido que aí está. Não adianta fazer campanha eleitoral antecipada, verdadeiros comícios públicos, músicas nas redes sociais. Não estamos desesperados. Temos os melhores nomes e as melhores propostas. Quem entende que não tem um nome competitivo é que tem que começar a campanha eleitoral antecipada”, disse.
Para o deputado, não é prudente esquecer de administrar o Estado, que vivencia um caos, onde os servidores não recebem o décimo terceiro salário, para fazer política. “A segurança pública tem que tratar bandido como tem que ser tratado, a saúde pública está UTI por falta de assistência médica. A educação com os piores índices do pais. Nesse momento estão esquecendo de cumprir a missão política que o povo lhes deu em 2014 para fazer campanha antecipada”, disse.
André Moura ainda ressaltou que ninguém irá escalar o time que a oposição irá apresentar, em 2018, para disputar as eleições. Segundo ele, isso será definido pelo que o agrupamento entender que é o melhor para Sergipe, além dos critérios que devem ser analisados na política. Ele também não descartou que poderá aparecer na chapa majoritária.
“Eu estou muito determinado na missão que tenho que cumprir no grupo de oposição para fazer um projeto melhor para Sergipe. Todo mundo sabe que no que eu me proponho a cumprir não sou de fugir da luta, seja na reeleição para deputado federal ou numa eleição majoritária”, disse.
Reforma da Previdência
Segundo André, existe a possibilidade de a reforma da previdência ser votada ainda esse ano, entre os dias 11 e 14 de dezembro. Mas isso se forem viabilizados os 308 votos necessários para aprovação. André explicou que a proposta da reforma foi enxugada e tem como prioridades a idade mínima e o fim dos privilégios.
“A verdade hoje no país é de quem menos trabalha é quem mais ganha e quem mais trabalha menos ganha. O fim dos privilégios é o que a população sempre sonhou. Quem quer que seja terá um teto na previdência de R$ 5.687. Quem já esta aposentado, está. Quem iria se aposentar com 52 anos irá trabalhar mais um pouco. A proposta inicial era mais dura, mas essa tem duas principais propostas”, disse.
Do Universo, com informações da Fan FM
