O presidente do Democratas em Sergipe, o ex-deputado federal José Carlos Machado, afirmou, nesta quarta-feira, dia 10, que trabalha o processo de reestruturação do partido em todos os municípios do estado, mas com uma maior ênfase em Aracaju e nos municípios vizinhos – São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro.
“A eleição de 2020 será um pouco diferente de 2016. Não teremos coligações e os partidos deverão ter quadros e é isso que estamos tentando. Temos conversado sobre a possibilidade de Gilmar (Carvalho) ingressar no partido e ser o candidato do Democratas a prefeito de Aracaju. O partido está de braços abertos para recebê-lo”, disse.
Machado externou que tem conversado com muitas pessoas e tem percebido a receptividade e confiança que elas têm nele e no legado do partido, como a trajetória do ex-governador João Alves Filho.
“Eu tenho conversado com alguns deputados federais e estaduais, mas há o impedimento da legislação eleitoral que proíbe a troca de partido. Tenho conversado com alguns vereadores também. Converso com prefeitos e ex-prefeitos também. Nas conversas sempre surgem conversas com o nome de João Alves. Foi o governador da obras estruturantes”, afirmou.
O democrata lembrou das tratativas iniciais para que ele estivesse à frente da legenda em Sergipe. Nas conversas que teve com a senadora Maria do Carmo, ele disse que, além do apoio dela, também precisaria do entusiasmo porque reestruturar o partido não seria uma missão fácil, até pelo fato de a legenda não estar atrelada aos partidos que detém o poder no estado. “Formamos uma comissão provisória presidida por mim e começamos a reestruturação”, disse.
Chuvas na capital
José Carlos Machado também comentou as fortes chuvas que atingem a cidade, o que tem provocado grandes inundações e inviabilizado o trajeto em vários locais. Ele observou que quando foi secretário, na primeira administração do ex-prefeito João Alves em Aracaju, os problemas eram maiores, mas não afetavam muito porque a população era menor.
“João procurou resolver essa questão, tanto que buscou o maior especialista em drenagem do país e montamos um projeto de macro drenagem. Agora, na segunda administração, eu procurei esse projeto. O que se fez em projetos de macro drenagem depois de João foi muito pouco. A cidade está abaixo da linha máxima de maré. São obras caras que levam tempo para serem construídas. Não é fácil resolver esse problema. Os problemas de Aracaju são graves”, disse.
Do Universo, com informações da Jornal FM
