“Queremos cuidar dos sergipanos. Precisamos é de investimentos. O país está parado”
Nesta terça-feira, dia 14, o governador Belivaldo Chagas (PSD), ao participar de mais um “PapoReto”, explicou que sua audiência com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília, na semana passada, teve como foco Sergipe e a necessidade de o Governo Federal liberar recursos, e não uma agenda política. Belivaldo disse que todos sabem qual é o seu lado político e tratará de eleição no momento correto, mas já desceu do palanque é prioriza as necessidades de Sergipe. “Esperamos que a moringa pingue. Lá para abril do próximo ano, a gente discute política. O que queremos é cuidar dos sergipanos. Precisamos é de investimentos. O país está parado. Na moringa não cai água “, disse referindo-se aos recursos pleiteados por Sergipe.
Também no dia de hoje, o governador concedeu entrevista à Fan FM e comentou as especulações em torno de uma possível aliança entre PT e PSB, visando às eleições municipais de Aracaju, em 2020. Segundo ele, cada partido tem o direito de namorar, noivar ou casar, politicamente, com quem quiser. “Se a paixão do PT for pelo PSB, que façam um bom casamento. Se entenderem que é pra ficar só na paquera, que fiquem. O PT é maior, capaz e vacinado e tem direito de fazer o que quiser e com quem quiser”, disse.
Belivaldo Chagas ressaltou que tem um respeito muito grande por todas as correntes do PT e lembrou de sua posição, em 2014, quando não seguiu o PSB e apoiou a eleição da ex-presidente Dilma Rousseff, o que posteriormente causou sua saída da legenda.
“Larguei uma relação política de 30 anos para ficar onde estava, do lado de Dilma. Mas, se o PT hoje entende que o caminho para resolver os problemas de ordem política, pessoal, em Aracaju ou em qualquer lugar, é fazendo uma coligação com o PSB, eu não tenho nada a ver com isso. Não sou padre para fazer casamento e nem sou jujz para desmanchar casamento”, ironizou.
O governador ainda destacou que tem uma relação excelente com todos os integrantes do PT e citou o vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, a vice-governadora Eliane Aquino, o presidente estadual do PT, senador Rogério Carvalho, o deputado estadual Francisco Gualberto, e a ex-deputada estadual Ana Lúcia. “O meu desejo é que continuemos todos juntos, mas vai chegar o momento certo de discutirmos isso”, disse.
Do Universo
