“O governo não fez o dever de casa. O rombo previdenciário é gigantesco”, lamenta
Eduardo: denúncias feitas no Senado
Por Joedson Telles
O senador Eduardo Amorim (PSC) voltou a afirmar que o governador Jackson Barreto (PMDB) prepara a privatização não apenas do Banco do Estado de Sergipe (Banese), mas também da Deso e da Sergas. “O governo não fez o dever de casa. O rombo previdenciário é gigantesco. Um Estado como o nosso com um rombo de quase R$ 1 bilhão e meio, não suporta num orçamento de R$ 8 bilhões. Um Estado que se endividou, que vive à base de empréstimos. E quando começar a pagar tudo isso? E melhorou em que a vida dos sergipanos? Nunca fomos assim. Com toda certeza estamos vivendo o pior governo da história de Sergipe porque não leva a coisa a sério. Eu acho que ele vai vender o Banese, a Sergas e a Deso”, assegurou.
Eduardo Amorim lembra que já fez pronunciamentos no Senado Federal lamentando os problemas financeiros de Sergipe. “Eu sou fã de algumas empresas sergipanas. Quem olha a história do Banese vê que é uma história de Sergipe. Começou com Seixas Dória, o Banco de Fomento de Sergipe. Em 1967 é que foi chamado de Banese, e é um dos poucos bancos estaduais que ainda existe. A Deso sucatearam. Até o acidente anunciado, que tivemos sobre aquela ponte do Rio Cotinguiba, até hoje a Deso não buscou uma alternativa para passar a tubulação. Está usando a ponte da rodovia. Até quando isso?”, indagou.
Segundo o senador, apesar da seriedade dos fatos, o governador “leva a coisa na base da brincadeira”. E recorre ao exemplo da necessidade de os pacientes com câncer terem um hospital público para o tratamento da doença. “A gente ter um aparelho de radioterapia do século passado, é uma pouca vergonha. Um governo que não é capaz de ter uns quatro ou cinco aparelhos de radioterapia é um governo fraco. Estamos pagando. Eu dediquei três amos da minha vida para estudar a história econômica, fiscal de Sergipe, a saúde, educação. Eu sabia de muita coisa, não vu dizer que sabia de tudo. Isso pra mim não é novidade, e o que faz é desviar o foco.
