Juízo é de Edvaldo sobre adversários dizerem que seu governo terá “a cara do governo Jackson”
Por Joedson Telles
Candidato a prefeito de Aracaju pelo PC do B, o ex-prefeito Edvaldo Nogueira diz, nesta entrevista, que está surpreso com ataques que tem sofrido por parte de adversários. “Ataques rasteiros, pessoais e muito baixos. Inclusive críticas brutais a Eliane Aquino, que todo mundo conhece e sabe que ela é uma mulher honesta, digna, respeitável e respeitosa. Eu estou impressionado com isso, mas não vou responder na mesma moeda”, diz. Edvaldo fala ainda sobre as pesquisas eleitorais, sobre a possibilidade de vencer a eleição já no primeiro turno e sobre a polêmica criada pelos seus adversários pelo fato dele não ter adotado o vermelho como a cor da sua campanha. O candidato lamenta, por fim, que alguns adversários tentem passar para o eleitor que uma eventual gestão Edvaldo teria a cara do governo Jackson Barreto. “Isso é forçar a barra. As pessoas me conhecem. Eu tenho minha cara. Eu fui prefeito. Eu só imito as coisas boas. As coisas difíceis eu não imito. Eu tenho o apoio do governador, porém não tem nada a ver as dificuldades que ele está tendo no seu governo com a Prefeitura de Aracaju. Eu vou buscar pagar os servidores em dia”, assegurou. A entrevista:
Motivado pelas pesquisas, o candidato Edvaldo trabalha para não ter segundo turno?
Esse é um objetivo da campanha. Claro que é uma luta. Uma campanha disputada. São três candidatos mais fortes e mais quatro de partidos considerados menores, mas que são candidatos respeitáveis. As pesquisas têm mostrado que eu estou em primeiro lugar com uma grande diferença para o segundo. Que há uma grande convergência. Se pegarmos a pesquisa do IBOPE – único que fez duas pesquisas -, na primeira pesquisa eu tinha 38% dos votos válidos no primeiro turno. Na segunda, agora, estou com 43%. Faltam sete pontos para que eu possa ganhar a eleição no primeiro turno. Claro que eu quero é ganhar a eleição. Mas se puder ganhar no primeiro turno, eu acho que é melhor porque dá mais tempo para que possamos preparar o governo e também evitar mais 30 dias de campanha, que sabemos que é mais recurso, mais stress, mais problema… Mas, obviamente, se tiver que ir, iremos sem nenhum problema. Vamos lutar para estar à frente no primeiro turno e, se tiver segundo turno, vamos trabalhar para ganhar. O importante para mim é ganhar a eleição. Eu quero ganhar essa eleição com 50% dos votos, independente se será no primeiro ou segundo turno. Quero ganhar no primeiro turno, mas não tenho vaidades e nem pretensões de ganhar no primeiro turno. Fico à mercê do voto da sociedade – e espero que Aracaju resolva anda no primeiro turno como tem resolvido nas últimas eleições.
Então, Edvaldo, no mínimo, estará no segundo turno?
As pesquisas têm mostrado isso. Eu estou no primeiro lugar com 36%, o segundo tem 26% e o terceiro 7%. A probabilidade grande é que eu já esteja no segundo turno, caso tenha. A disputa vai ficar entre João Alves e Valadares para ver quem vai para o segundo turno. A tendência é essa – a não ser que aconteça uma hecatombe, que eu não acredito que aconteça. Um fato para alterar a eleição. Eu li no Exame on-line a pesquisa do IBOPE mostrando que eu estou em primeiro lugar, e considerando que sou o candidato mais forte a eleição em Aracaju. Eu ando nas ruas, faço campanha muito corpo a corpo, seja nas carreatas, mas eu desço muito dos carros, seja nas caminhadas, nas panfletagens em cruzamentos na cidade, que eu também tenho ido a 90% e o que eu sinto é um grande carinho. Um grande apoio da população aracajuana. Estou muito feliz com a campanha e acredito muito em Deus e no povo de Aracaju que vamos sair vitoriosos da eleição.
O senhor dizia, antes de começar a campanha, que esse pleito seria um debate entre sua gestão e a do prefeito João Alves. As pesquisas mostram isso, na sua opinião?
Eu acho que o crescimento da minha candidatura é fruto do reconhecimento da cidade pelo trabalho como eu fiz como prefeito de Aracaju. É a avaliação da minha gestão. Eu falava que eu ia ser avaliado pela população de Aracaju nessa eleição. Não foi em 2012 e nem em 2014. Eu disse isso logo depois do resultado em 2012, que aquele resultado não era fruto da minha avaliação da minha gestão. Hoje está a demonstração disso. Esses quatro anos foram necessárias para as pessoas compreenderem o avanço que nós demos na cidade de Aracaju, o projeto da continuidade de Déda que eu melhorei e avancei. Naqueles 12 anos que Déda e eu passamos, e depois eu passei, e principalmente nos anos que eu passei como prefeito, Aracaju cresceu em todos os aspectos. Hoje a cidade está vivendo um momento de dificuldade. A cidade encontra-se em abandono. A atual gestão desconstruiu a nossa cidade. Negligenciou em todos os aspectos daquilo que um prefeito pode fazer. Essa polarização revelou o crescimento da minha campanha e a queda da candidatura de João Alves. É tanto que a gestão dele teve tantos problemas que acabou sendo ultrapassado por outro candidato. A população de Aracaju sempre quis um prefeito que cuidasse da cidade. Sempre foi assim. Aracaju sempre votou no prefeito que considera o melhor para administrar a cidade e para garantir essa característica que Aracaju sempre teve de ser uma cidade bem cuidada, bem administrada e com serviços que funcionem. Aracaju teve prefeitos significativos nos últimos anos. O resultado do trabalho de Déda e o meu foi um coroamento de um processo que já vinha desde a década de 80. Jackson, Gama, Almeida e Wellington Paixão. Esses prefeitos construíram, cada um na sua medida, um projeto e nós demos um plus, fizemos um algo a mais que tornou Aracaju a cidade da qualidade de vida. A minha gestão foi a que mais realizou obras na cidade, que mais construiu casas, que fez o maior projeto de recapeamento, que fez o número maior de reforma de escolas. Foram 6 mil casas populares. Foram 400 km de recapeamento de asfalto, 100 km de ciclovias, 21 escolas reformadas, 47 praças construídas. A limpeza pública, nunca Aracaju foi tão limpa quanto nossa gestão. A saúde tinha problemas, mas comparado ao que é hoje é uma diferença brutal. A gente tinha o funcionamento de todas as unidades básicas, 124 equipes de saúde da família funcionando, os postos tinham remédios, as UPA’s sempre tinham escala de médicos, medicamentos. Às vezes, faltava um ou outro, mas era na maioria do tempo funcionando plenamente, tinha uma fila para exames e cirurgias e a fila andava. Hoje tem gente que fica 2 anos numa fila para fazer uma catarata. Uma fila gigantesca. A fisioterapia não anda. A média complexidade está abananada e a alta complexidade está uma barafunda. Desde o tratamento do câncer às cirurgias mais complexas é muita dificuldade. A educação parada no tempo. Eu deixei 10 mil computadores, internet wi-fi e tudo isso está num depósito da prefeitura. Um projeto que era fundamental para os estudantes que era o acesso às redes através dos tabletes que compramos onde o aluno poderia se desenvolver e usar uma ferramenta fundamental hoje na sociedade que é a computação, a tecnologia da informação. Se pegarmos os servidores públicos, o período mais áureo foi na nossa gestão. Recompus as tabelas da administração geral, coloquei o piso para os engenheiros, fiz a recomposição da saúde, o estatuto da procuradoria e todo o arcabouço do concurso, fiz concurso para 3400 novos funcionários. Tudo isso as pessoas estão vendo hoje. Era uma cidade que a gente andava com alegria, uma cidade limpa, organizada. No transporte público, renovei 344 ônibus, mais de 50% da frota foi renovada em minha reeleição. Deixei um projeto de R$ 130 milhões para ser aprovado do plano de mobilidade urbana. Mandei o plano para a Câmara Municipal. A organização do sistema de táxi quando fizemos a padronização, quando permitimos que o motorista auxiliar tivesse uma única carteira, criamos uma sala especial para atendimentos dos taxistas. A manutenção dos próprios terminais. Eu construí o terminal Leonel Brizola, inaugurei. Começou com Déda e eu terminei. O cuidado com o terminal era diferente. O centro da cidade era organizado. Tinha camelô, vendedor ambulante, mas eram todos padronizados. Hoje você chega no centro e parece que não estamos em Aracaju de quatro anos atrás. Essa comparação as pessoas estão fazendo. Tem sido trágica a atual gestão. Nós conseguimos fazer um projeto que tornou nossa cidade a capital da qualidade de vida. Por isso mesmo que estou em primeiro lugar nas pesquisas. As pessoas sabem que é preciso um gestor experiente e que tenha feito pela cidade. Isso é o que eu acho que vai garantir a nossa vitória no primeiro turno. A cidade quer um administrador que enfrente os problemas, que tenha capacidade e possa recuperar esse tempo perdido. Sinto-me, hoje, mais experiente, mais preparado e com toda a cancha para enfrentar esses problemas. Eu também estou com muita vontade, porque quero dar essa contribuição a Aracaju. Contribuiu como prefeito para que a gente possa sair dessa crise e projetar Aracaju para o futuro. Queremos deixar as marcas e as bases para que a nossa cidade entre ainda nesses quatro anos no século XXI, que é a ideia da cidade inteligente, sustentável e moderna.
Edvaldo esperava debater esses assuntos com o candidato João Alves, e fica frustrado por ele não ir aos debates?
É uma frustração para a cidade, para todo mundo. Eu acho que é obrigação. Eu considero até um desrespeito à sociedade ser candidato e não participar do debate. É um confronto de ideias. Eu lamento porque queria enfrentá-lo, mas ele não tem ido.
O nível da campanha é o que Edvaldo esperava?
Eu tenho me surpreendido com os ataques fortes, violentos que eu tenho sofrido tanto do grupo de João quanto do de Valadares. Ataques rasteiros, pessoais e muito baixos. Eu não imaginava que o candidato que se diz representante da situação fosse capaz de usar artifícios tão rasteiros para atacar a mim, a Eliane Aquino. Inclusive críticas brutais a Eliane, que todo mundo conhece e sabe que ela é uma mulher honesta, digna, respeitável e respeitosa. Eu estou impressionado com isso, mas não vou responder na mesma moeda. Obviamente que vou debater, mas não vou entrar na baixaria. A cada baixaria eu respondo com ideias, propostas, programas para resolver os problemas de Aracaju. Lamento porque a gente sofre. Você tem filho, mulher, pai, mãe e as pessoas sofrem por a gente. Isso atinge todos. Já estou mais acostumado, mas assim mesmo sofro. O meu sofrimento é da minha escolha, porque sou político. No caso de Eliane que está começando na política sofre mais ainda. O tipo de ataque feito a ela na internet (redes sociais) é uma coisa grosseira, mas não vamos responder com baixaria. Vamos continuar nossa campanha. Firmamos uma propostas que vamos fazer uma campanha de alto nível, elegante, discutindo idéias, propostas e os caminhos para Aracaju.
Quais seriam as prioridades de um eventual novo governo Edvaldo Nogueira?
Nos primeiros meses de governo, duas questões fundamentais terão que ser consertadas: uma é já começar o processo de reconstrução da saúde imediatamente. Vamos trabalhar para que a saúde volte a dar o mínimo de dignidade às pessoas, buscando resolver mais rapidamente os problemas. E temos a questão do pagamento em dia do servidor público. Você não pode ter o servidor público esperando 20 dias para receber salário. É preciso colocar em dia, e eu tenho a alegria de nunca ter atrasado nem um dia, mesmo tendo enfrentado a crise em 2008. Tem a questão da segurança, que vamos fazer parcerias com o Governo do Estado para que a Guarda Municipal possa ser um elemento que faça uma parceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil para a gente enfrentar essa onda de violência que está muito grande na nossa cidade e têm as outras questões. Notadamente a questão do recapeamento asfáltico, da limpeza da cidade e da reconstrução dos serviços públicos. Nesse momento é o processo de reconstrução que vai precisar ser feito em Aracaju nos primeiros anos e depois fazer as grandes obras. Depois retomar as 40 obras que deixei, mas que João Alves abandonou, inclusive com recursos garantidos. A maternidade do 17 de Março, as encostas, a ponte ligando o Rio Poxim, uma série de obras fundamentais que deixei e vamos retomar para que a cidade possa se desenvolver e a gente possa garantir a dignidade ao povo de Aracaju.
Alguns adversários tentam passar para o eleitor que sua gestão teria a cara do governo Jackson Barreto. Como Edvaldo avalia isso?
Isso é forçar a barra. As pessoas me conhecem. Eu tenho minha cara. Eu fui prefeito. Eu só imito as coisas boas. As coisas difíceis eu não imito. Eu vou fazer a gestão do jeito que eu fiz a outra. A eleição não é do Governo do Estado. A eleição não é da Presidência da República. A eleição que tem que discutir é a eleição municipal. Eu tenho o apoio dos partidos e do governador, porém não tem nada a ver as dificuldades que ele está tendo no seu governo com a Prefeitura de Aracaju. Eu vou buscar pagar os servidores em dia. Eu tenho meu jeito, minha forma e nunca imitei ninguém para governar. Eu fui sucessor de Déda, mas fiz um governo diferente do que Déda fazia. Dei continuidade, mas fui diferente de Déda, como vou ser diferente de Jackson. Eu vou cumprir os meus compromissos. Essa tentativa de estadualizar a eleição ou nacionalizar é apenas um argumento para quem não tem ideias e propostas. Se tivessem ideias e propostas estavam discutindo comigo e ficam tentando usar artifícios. Eles só têm duas coisas a fazer: tentar estadualizar e nacionalizar a eleição ou apelar para baixaria. Ideias para Aracaju têm poucas – e capacidade para governar Aracaju, até agora, nenhum dos meus adversários demonstrou que se ganhar a eleição conseguirá enfrentar os problemas. Por isso que estão aperreados, em pânico, e ficam tentando colocar elementos na eleição.
Colocam também que Edvaldo não usa mais o vermelho…
Qual o problema? Para a política o que isso tem a ver? O PC do B é vermelho, mas tem partido azul na minha coligação, tem verde. O PSD é azul, o PMDB é Flamengo, vermelho e preto e também tem uma parte da bandeira que é verde e amarelo. Eu sou, hoje, candidato de uma coligação e tem que ter um padrão de cor de todos os partidos. Essa é outra firula. Não tem nada a ver cor de partido. É tentativa de colocar uma coisa que é completamente insignificante. A coisa mais insignificante que eu vi na política, nos últimos anos, é essa ideia de falar do vermelho. Eu fui candidato a deputado federal, em 2014, e minha cor era laranja, e olhe que era 2014 que tinha a campanha de Dilma. A minha campanha, em 2008, era amarelo. Minha primeira eleição, em 86, o cartaz é amarelo com duas listrinhas finas vermelhas e a letra preta vazada no amarelo. Minha primeira campanha eleitoral. Quem não tem ideia, o que falar, quem não tem capacidade, formação política e pessoal para enfrentar o debate, está buscando ideias falsas para trazer para a campanha. Estou tranquilo sobre isso porque o povo de Aracaju é inteligente. Por isso não vou responder a baixaria porque sei que esse tipo de ideia o aracajuano vai mostrar no dia 2 que nada disso vai levar em conta. O aracajuano vai querer resolver no dia 2 quem vai ser o prefeito que vai governar e enfrentar as dificuldades da prefeitura e melhorar a vida da população. Isso vai ficar à margem.
Como é enfrentar uma campanha sem a presença física do saudoso Marcelo Déda?
A gente sente falta porque Déda sempre foi um líder, uma pessoa muito importante na política. Eu estou me esforçando para fazer o melhor de mim. A gente sente falta, mas estamos na batalha e tenho certeza que de onde ele tiver está abençoando, está feliz com meu primeiro lugar nas pesquisas. Não posso esperar para fazer a hora, eu estou fazendo a hora, construindo meu caminho. Agora é a vez de eu mostrar a minha capacidade. Está sob a minha responsabilidade a liderança do projeto e eu vou exercer a liderança do projeto na eleição de prefeito de Aracaju. A organização da campanha é minha responsabilidade, claro que tem o apoio dos partidos aliados, mas eu sou o responsável pela minha campanha e acho que estou fazendo bem – tanto que estou no primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Sinto falta do meu amigo, do meu companheiro, do conselheiro que sempre tive, mas estou por homenagem a ele enfrentando e me tornando aquilo que tenho que ser. O líder da campanha eleitoral para vencer essa eleição no dia 2 de outubro.
A presença de Eliane Aquino é um símbolo forte de Déda…
Também, mas Eliane tem valores próprios também. Ela não está nessa chapa só porque é esposa de Déda. Ela está porque tem valores, competência, tem serviços prestados. Ela é a viúva de Marcelo Déda, mas é Eliane Aquino. Uma mulher combativa, que tem um olhar extraordinário para as pessoas que mais precisam, que sempre dedicou seu trabalho para buscar resolver os problemas dos mais humildes e uma mulher que tem sagacidade política. Ela tem dado uma grande colaboração na campanha eleitoral. Vamos administrar juntos, com Déda e eu administramos. Eu tenho experiência em administrar com vice que quer trabalhar. Vai ser do mesmo jeitinho que era eu e Déda. Trabalhamos juntos cinco anos e três meses e foi uma parceria que deu muito certo na prefeitura de Aracaju. Repetiu-se com Edvaldo e Sílvio Santos. Ele foi meu vice e foi secretário de Saúde, de Governo, presidente da Emsurb. Eliane tem um desejo muito grande de fazer esse trabalho social. Esse olhar vai ser muito importante para execução do nosso projeto de governo. Eliane, além de ser a viúva de Déda é uma militante política, uma mulher lutadora e brava que enfrentou dificuldades gigantescas desde a chegada em Aracaju à morte do marido. Uma mulher que soube enfrentar com muita honradez e muita força, criar os filhos sem pai. Eliane é uma pessoa que tem sensibilidade social, apesar das dificuldades que passa, e tem uma historia de dedicação e trabalho e defesa dos ideais de melhoria de vida das pessoas. Eliane vai dar uma grande colaboração e por isso sou muito feliz porque vou ter ao meu lado uma vice que vai ser parceira nesse desafio de governar a cidade de Aracaju, enfrentando os problemas gigantescos que vamos enfrentar. Eu jamais aceitaria como vice alguém que não tivesse o perfil da ética e da honestidade porque essa foi a marca de Déda como prefeito e é a minha marca. A marca da nossa união. Não roubar e não deixar roubar. Aplicar bem o dinheiro público para que fosse revertido em sérvios para a sociedade. Graças a Deus, eu sai da prefeitura sem nenhum escândalo. Como Déda também. Infelizmente, não está entre nós, mas nunca foi envolvido em nenhum escândalo. E Eliane é dessa mesma origem.