Na primeira sessão após o recesso parlamentar, o deputado estadual Georgeo Passos (PTC) aproveitou o grande expediente para fazer uma breve análise, demonstrando suas expectativas para o semestre. Além disso, o parlamentar também questionou a eficiência da Gestão do Governo do Estado ao parcelar os salários dos seus servidores.
“Nosso Estado não vai bem e nós como parlamentares podemos contribuir com sua melhoria. Se o Governo diz que não há dinheiro, que o utilize de maneira racional, evitando o desperdício”, argumentou Georgeo, questionando a efetividade do pagamento do Plano de Cargos Salários e Vencimentos aos servidores estaduais. “O Governo do Estado esperou até os 48 minutos do segundo tempo para informar, por nota, que não havia dinheiro suficiente para o pagamento dos seus servidores […] Nós temos que seguir o exemplo de estados que não seguiram o dever de casa?”, questionou o parlamentar.
Georgeo expôs, por meio de reportagens da imprensa sergipana, de fatos relacionados ao parcelamento dos salários de servidores. “Comparando dados de 2014 e 2015, houve um incremento de arrecadação do ICMS de mais de R$ 60 milhões, segundo dados CONFAZ. Não é essa crise que tanto se fala, que estaríamos no fundo do poço. Quem sabe essa é uma crise de má gestão”, afirmou, considerando o aumento de tarifas e impostos de onde o imposto é deduzido. “O Fundo de Participação dos Estados também houve um incremento de mais de R$ 100 milhões, segundo o Tesouro Nacional […] Foram mais de R$ 160 milhões a mais nas contas do Estado e quem é penalizado é o servidor, por culpa de uma gestão ineficiente”, destacou.
“Espero que o Secretário da Fazenda explique nesta Casa o porquê que o dinheiro não está dando […] o diretor-presidente do Sergipe Previdência também precisa dialogar com nós, parlamentares, para explicar como andam as contas do instituto”, argumentou Georgeo, após ser informado que o Secretário de Estado da Fazenda, Jeferson Passos, estará na Assembléia Legislativa na próxima quarta-feira, 03. “Sempre colocam a culpa no servidor público, seja ativo ou inativo […] O povo está vendo este movimento”, concluiu.
Enviado pela assessoria
