Sem descartar a hipótese de trocar o PROS por outra legenda para disputar a reeleição, em 2018, o deputado estadual Moritos Matos assegurou, nesta quarta-feira, dia 6, que um dos critérios que levará em conta, na hora que for escolher o bloco político para a disputa eleitoral, será não ter vergonha de pedir voto para os candidatos ao Governo do Estado e ao Senado da República.
“Eu fui procurado por pelo menos três blocos. Há uma janela no próximo ano. Ou eu continuarei pré-candidato pelo PROS ou buscarei outro partido. Houve convite do PPS, do PSDB, do REDE. No próprio grupo do governo algumas pessoas têm conversado comigo. Só que eu expliquei que ainda é cedo para decidir”, disse Moritos Matos.
O parlamentar também criticou o Governo Federal por ter reduzido o salário mínimo de 2018, que estava cotado para ser R$ 979, mas foi reajustado para R$ 969. “O trabalhador brasileiro sofre para manter sua família e a gente acha isso um absurdo. O gás de cozinha subiu em torno de 17% só esse ano, a energia na faixa de 30%. Aumenta a despesa do trabalhador brasileiro e, infelizmente, abaixa o salário mínimo para economizar em torno de R$ 400 milhões”, lamentou.
Segundo Moritos Matos, o governo poderia economizar de outras forma, como, por exemplo, chamar os deputados e senadores e baixar 1% dos seus salários, gerando uma economia de quase R$ 700 milhões. “Se o presidente tivesse moral para propor isso para o Brasil inteiro começava pela Câmara de Vereadores até o Congresso Nacional. Só que o presidente não tem moral para propor, pela forma que que chegou à presidência. É muito mais fácil ele colocar esse peso nas costas do trabalhador do que mexer com a classe política”, disse.
