O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) fez comentários na tarde da terça-feira, 2, de estudo sobre o retorno de impostos para a população. Ele detalhou informações do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), no qual entre os 30 países que possuem as maiores cargas tributárias do planeta, o Brasil é o que proporciona o pior retorno à população pelos tributos arrecadados nas esferas federal, estadual e municipal. Ainda em tempo, o senador criticou a falta de diálogo do governo de Sergipe com professores.
“Parece-nos inexplicável que mesmo com sucessivos recordes de arrecadação tributária, que só neste ano já chegou aos R$ 800 bilhões, nosso país continua oferecendo péssimos serviços ao contribuinte no que se refere ao atendimento de saúde, saneamento básico, segurança e educação”, disse Eduardo.
O parlamentar, também, fez estudos sobre a educação brasileira. Ele mostrou estudo da Organização párea a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Nosso país aparece na sexagésima posição no ranking, mais uma vez, atrás de países vizinhos como Chile e o Uruguai”, mostrou ao apontar ainda que “o elevado número de evasão escolar, pois os alunos abandonam a escola porque os currículos escolares não são atrativos o suficiente para motivá-los”, mostrou.
Segundo o líder do PSC no Senado, o que os brasileiros acompanham ao longo dos anos, nada mais é que uma estagnação frente a um assunto de extrema importância para o desenvolvimento de qualquer país do mundo, que é a qualidade da educação. “Precisamos, efetivamente, encarar a educação como prioridade”, disse.
Greves
O senador destacou as diversas greves de professores de trabalhadores da educação espalhadas pelo país. Ele disse que, em Sergipe alunos são prejudicados pelo “descaso e desgoverno instalado em Sergipe”. Eduardo chamou a atenção que “cerca de 170 mil alunos estão sem aulas”. Ele informou, ainda, que os professores sergipanos pedem reajuste do piso salarial de 13,01%. “A correção deveria ter sido feita em janeiro, estamos em junho”, lembrou Eduardo.
“Este é um governo que não dialoga e não negocia com os professores. Quem trata os educadores dessa maneira, vira as costas para o futuro da nossa sociedade”, bradou Eduardo no Plenário do Senado ao falar que “Foi preciso os professores se algemarem, se amarrarem em um salão do Palácio de Despachos para sensibilizar o governo Estadual”, lamentou.
Para Eduardo, se tem alguém que não está levando a situação a sério, que ironiza e zomba de professores amontoados nos corredores de um palácio, onde a luz tem sido cortada durante a noite, é o governo do Estado de Sergipe que se nega a pagar o que é determinado por lei. “Não oferece condições dignas para quem trabalha e quem estuda e mantém escolas caindo aos pedaços”, disse.
Enviado pela assessoria