O vereador de Aracaju, Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, estranhou as argumentações de um jornalista, que, nessa quarta-feira (3), insinua que, durante um movimento de ex-rodoviários das empresas VCA e São Cristóvão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Adriano tenha defendido a “imunidade parlamentar ao empresário Laurinho da Bonfim”, e que os trabalhadores estariam revoltados com ele.
Adriano “refresca” a memória do jornalista lembrando que ele foi eleito vereador com votação expressiva entre rodoviários e taxistas por não se dobrar a sistemas e nem a patrões. “Fui rodoviário, fui motorista de ônibus. Pode entender bem de jornalismo, mas dos rodoviários certamente não. O único parlamentar que tem defendido a bandeira dos ex-rodoviários da VCA e da São Cristóvão sou eu! Acompanhamos todas as audiências na Delegacia Regional do Trabalho, na Superintendência Regional do Trabalho, cobramos na tribuna da Câmara Municipal e em vários segmentos da imprensa”.
Adriano estranha as declarações e vê como uma tentativa de jogá-lo contra a categoria. “Não sei qual a intenção teve o jornalista em tentar me desgastar junto à categoria. Quero dizer que os rodoviários têm consciência sobre quem defende insistentemente a causa deles. Os rodoviários e os taxistas sabem quem é Adriano. Eles me conhecem! Confiamos na Justiça do Trabalho e esperamos que os bens sejam penhorados para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados. Separo bem as coisas e jamais vou usar as categorias politicamente, até porque não estou disputando nenhum cargo eletivo em 2014. E ainda se estivesse, digo que não faria isso”.
Por fim, Adriano esclarece que não nutre nenhum problema de ordem pessoal com o jornalista e espera que o respeito seja recíproco. “Eu não desrespeito ninguém! Não ando plantando notas e nem fazendo discursos demagógicos na CMA. Canso de cobrar do meu prefeito João Alves (DEM), que sou aliado e que ajudei a eleger, por melhorias para os taxistas e rodoviários. Eu fui eleito para representar o povo! Acho que esse não é o papel do jornalismo e espero que ele ou qualquer outro comunicador me enxergue como um representante da classe trabalhadora. Não sou rico e, se ficar sem mandato um dia, volto a ser rodoviário ou taxista com toda a minha dignidade”.
Enviado pela assessoria
