Por Joedson Telles
À medida que uma eleição se aproxima, sempre surgem notícias tendenciosas em espaços isolados com a pretensão de persuadir o eleitorado a votar em candidatos “A” , e excluir “B”, “C” e “D”. Uma verdadeira festa. Os agentes de tais notícias, que obviamente, nem sempre espelham a realidade, vergonhosamente, não têm como bandeira social os problemas do povo mais humilde e o projeto que mais contemple este, mas o próprio umbigo. Toma-se partido na maior desfaçatez como se isso não significasse nada, apenas pensando no singular. Felizmente, as urnas têm tratado de desmoralizar o tipo eleição após eleição. A última foi quando se tentou de tudo para o eleitor derrotar João Alves e eleger Valadares Filho. A Internet, leia-se portais, sites, blog e as redes sociais, tratou de democratizar a informação e deixá-la bem mais acessível e democrática. Quem hoje continua a fazer “jornalismo” pautado em enganar em prol de si próprio, além de perder seu tempo, por não convencer ninguém, arrisca continuar se desmoralizando, já que passa a ideia de que está sendo pago para desgastar Fulano em favor de Beltrano. Como outro eleitor qualquer, o jornalista pode e tem a sua preferência política. Não se trata da utopia de censurar. O que não deveria acontecer é jornalista tomar partido avocando para si o papel para desgastar adversários de políticos patrões, mantendo viva a eterna serventia.