Jorge Ribeiro explica como era o seu trabalho na Prefeitura de Aracaju
Por Joedson Telles
Na semana passada, Sergipe foi apresentado a uma lista de pessoas que, segundo o Ministério Público do Estado de Sergipe, receberam dinheiro da Prefeitura de Aracaju, na gestão do ex-prefeito João Alves Filho, sem trabalhar. A “Operação Caça Fantasma” do MPE já contabiliza um prejuízo de mais de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Ao noticiar os fatos, contudo, setores da imprensa (por falta de ética e responsabilidade ou despreparo) não deixaram evidente que as pessoas estão denunciadas, e não condenadas. Não enfatizaram que todas elas terão direito a defesa e que são inocentes até que provas irrefutáveis do contrário sejam apresentadas e a Justiça condene. Entre estas pessoas está Jorge Andrade Ribeiro – um administrador de empresa, aracajuano, de 65 anos, cuja conversa com os promotores do caso foi filmada e as imagens veiculadas nos principais telejornais de Sergipe. Indignado, Jorge Ribeiro explica, nesta entrevista que concedeu ao Universo, na última quinta-feira, dia 14, como chegou à PMA e como era o seu trabalho. “Eles passavam os links, e eu passava a fazer a divulgação do material produzido pelos jornalistas não só nas redes sociais, como Twitter e Facebook, como também em grupos de Whatsapp”, explica Jorge Ribeiro. “Eu vesti a camisa. Eu criei muitas inimizades, inclusive com jornalistas amigos. Eles faziam as críticas e eu defendia, muitas vezes iam para o lado pessoal.” A entrevista: (mais…)