Foi sepultado no último domingo, dia 28, no Cemitério Senhor do Bonfim, no município de Lagarto, o corpo do José Monteiro, o Zezito da Serraria, pai do deputado estadual Valmir Monteiro (PSC).
Foi sepultado no último domingo, dia 28, no Cemitério Senhor do Bonfim, no município de Lagarto, o corpo do José Monteiro, o Zezito da Serraria, pai do deputado estadual Valmir Monteiro (PSC).
O descaso com o dinheiro público e o vandalismo fazem uma combinação que entristece moradores de muitas cidades do Brasil. Em Aracaju, são muitos casos de patrimônio público depredado a exemplo do Museu do Mangue da Coroa do Meio que foi incendiado por organizações criminosas, além de abrigos e terminais de ônibus que estão pichados e destruídos, placas de sinalização de trânsito, praças públicas, postos de saúde, entre outros prédios públicos em todo o estado.
Por esse motivo, o deputado federal Laércio Oliveira apresentou o PL 5527/2013 que enquadra na lei dos Crimes Hediondos os casos de depredação de bem público.
“Apresentei essa proposta depois da constatação do sucateamento do patrimônio de diversas prefeituras nos Estados por parte daqueles que não souberam gerir ou promoveram de forma deliberada a deterioração dos bens públicos. Também, nessa tipificação os casos promovidos por pichadores de monumentos, vândalos que danificam de forma deliberada praças, placas, orelhões e etc”, informou o deputado na justificativa.
De acordo com Laércio, o tipo de punição atual não implica receio de continuação desse tipo de atividade criminosa. “Portanto, tornar o crime hediondo, aplicando-lhe as regras de inafiançabilidade e impossibilidade de concessão de anistia pode reduzir o dano ao patrimônio público”.
Por Joedson Telles
O prefeito João Alves Filho costuma definir o ex-presidente Tancredo Neves como o maior estadista do Brasil e plagiá-lo diante de certas situações: “das 10 qualidades do homem, sete são paciência e depois se conta o resto. A emoção é conflitante com a razão”. Repetiu o texto para o então deputado federal Mendonça Prado, tentando minimizar a sua ira com a decisão dele, João Alves, em apoiar o senador Eduardo Amorim, em 2014, para o Governo do Estado.
Se ainda não o fez, eis o momento mais que oportuno para João Alves, pessoalmente, tentar persuadir o mesmo senador a esquecer a ideia de disputar a Prefeitura de Aracaju, usando os argumentos de Tancredo Neves. O senador precisa ter paciência. Ouvir amigos e não “amigos”. Por Tancredo ou pela Bíblia. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”, lê-se em Eclesiastes 3.
A política também é bom senso. É sentar e conversar com franqueza. Exceto adversários de ambos, cato com uma lupa e não encontro quem ganha se essa ideia de o senador partir mesmo para a carreira solo for levada a cabo. Daí não faltar quem considere um blefe tal possibilidade.
Como bem disse o vice-prefeito José Carlos Machado, se o problema é 2018, observe-se que são quatro vagas na chamada majoritária – governador, vice e dois senadores. Se há outros problemas na relação, tente-se um denominador comum. Nada que uma conversa sincera não amenize e resolva. Mas rachar é enfraquecer ambos. É jogar a favor dos verdadeiros adversários, que, acertadamente, estão assistindo calados, cuidando dos seus projetos e problemas, mas vibrando com erros infantis bem ao estilo Maquiavel: sem interferir.
O deputado federal João Daniel (PT/SE) avaliou que o momento de conjuntura importante que passa o Brasil e toda ofensiva travada por setores conservadores da oposição, da grande mídia histórica e conservadora, inclusive utilizando e politizando setores de instituições como o Judiciário e a Polícia Federal, está dentro de um planejamento a médio e longo prazo daqueles que lutam para que o Brasil não seja uma Nação soberana e independente. “Não existe Nação independente, povo forte sem uma liderança que tenha raiz, que tenha olhar, esteja com sua voz, seu coração e seu sangue fazendo parte dessa história, desse povo. Por isso é preciso destruir a liderança”, disse, referindo-se aos ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em discurso na Câmara, na sessão desta quinta-feira, dia 25, o deputado João Daniel avaliou que os ataques contra Lula, sua esposa e seu filho não têm o objetivo apenas de atingir aquele que foi o presidente da República e que ajudou a eleger sua sucessora, a primeira mulher a governar o Brasil, onde até pouco tempo atrás a mulher não tinha direito a voto. Para ele, a questão não é a liderança de Lula, mas todo um contexto. O parlamentar citou como exemplo disso o Projeto de Lei 131, votado e aprovado na noite da última terça-feira no Senado, quer retira da Petrobras a obrigatoriedade de participação na exploração do pré-sal.
João Daniel disse ter esperança de que ao ser analisado na Câmara o PL 131 seja amplamente debatido e que os deputados possam mudar a visão. “Porque nenhum país do mundo se constituiu uma Nação sem que ele tenha o mínimo de autonomia e o petróleo é parte dessa autonomia. O país com uma empresa do porte da Petrobras é um sinal de que pode investir na saúde, educação e infraestrutura”, disse.
Para o deputado João Daniel, nenhum país se desenvolve se não tiver sua questão estratégica sob controle estatal e dentro de um projeto que sirva ao povo de sua Nação. “Não é por acaso a CPI da Petrobras, a CPI do BNDES, a Operação Lava-Jato e o ataque frontal ao líder maior da classe trabalhadora e do povo brasileiro que é Lula e seu partido. Esse ataque tem como objetivo central desconstruir o que vem sendo construído com o sangue, trabalho e luta do povo brasileiro”, afirmou.
Ele acrescentou que a história mostrará a verdade e a resistência nas ruas por parte daqueles que têm moral, dignidade e, acima de tudo, o espírito de nação livre e soberana. Durante seu discurso, João Daniel citou a manifestação de diversas entidades como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Frente Brasil Popular que se pronunciaram publicamente em defesa da Petrobras e contra o PL 131.
“Esse projeto, na verdade, é uma vontade explícita daqueles que há muito já queriam privatizar a Petrobras e agora acharam uma oportunidade aprovando esse projeto e trazendo para dentro da operação do pré-sal, a maior riqueza descoberta graças à tecnologia. Por isso digo que a questão não é Lula, a Petrobras nem as nossas riquezas. O que está em jogo mais uma vez é se nós seremos uma Nação justa, independente ou uma colônia colonizada pelas multinacionais e o grande capital para transformar nosso país em mercadoria”, enfatizou, ao parabenizar toda militância histórica que se une nesse momento em grandes frentes para defender a Nação e suas conquistas.
O termo de cessão para uso do espaço do estacionamento do Centro de Educação Ambiental Manoel Bonfim Ribeiro, mais conhecido como Museu do Mangue, aos moradores do bairro Coroa do Meio já foi assinado. Nesta quinta-feira (25), equipes da Secretaria de Meio Ambiente e da Emurb realizam uma vistoria no local para planejar o calendário de reforma. O acordo para que a comunidade passe a utilizar o espaço foi intermediado pelo vereador Jailton Santana (PSC).
O local passar a ser gerido pela Associação dos Moradores e Produção e Desenvolvimento Social e Cultural de Aracaju( Amprodesc) e a Associação dos Moradores dos Ex-Palafitas do bairro Coroa do Meio . No local será executado o Projeto de Desenvolvimento Sustentável de Moradores do Bairro Coroa do Meio. “Vamos instalar uma feira de artesanato e de comidas, além de realizar várias atividades culturais neste espaço”, explica a vice-presidente da Amprodesc , Edite Vieira.
O vereador Jailton Santana destacou a importância da assinatura desse termo que vai beneficiar a segurança do bairro e a economia local, já que há mais de dois anos, o museu vinha servido de abrigo para usuários de drogas e marginais, causando transtornos para os moradores da região. “Há 12 anos que a comunidade da Coroa do Meio aguarda por este momento. Queremos parabenizar ao secretário Eduardo Matos , que foi sensível a causa dessa comunidade que, agora, irá cuidar do espaço”, disse.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, informou que os equipamentos para a reforma do Museu do Mangue já foram comprados. “Esperamos que a comunidade possa cuidar desse patrimônio e com a ajuda de parceiros como a Fundação Mamíferos Aquáticos, a Emurb e a Guarda Municipal, esperamos manter o espaço”, acrescentou o secretário.
Enviado pela assessoria
Aliado do prefeito João Alves Filho (DEM), o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Vinícius Porto (DEM), lamentou, nesta quinta-feira dia 25, o que definiu como constantes ataques de membros do Partido Socialista Brasileiro (PSB) ao Democratas (DEM) com o objetivo de desgastar a imagem no prefeito de Aracaju. “A população aracajuana deve estar bem atenta e observar o ódio que vem sendo destilado contra o nosso partido”, observou, apontando os discursos duros feitos pelos vereadores Lucas Aribê e Bertulino Menezes – ambos do PSB – contra João Alves.
“O Democratas não irá se intimidar com os discursos de vossas excelências, que acham que fizeram uma pesquisa interna e que foram bem avaliados. Nós também fizemos a nossa. E a maior pesquisa que nós temos é a das ruas. O prefeito João Alves por onde circula em Aracaju, é recebido com abraços e cortejos. Agora, o candidato do PSB não tem conseguido fazer com que o povo demonstre a mesma emoção que demonstra quando veem o prefeito João Alves”, analisou.
Do Universo
O Portal Congresso em Foco fez um levantamento e observou que dos 640 parlamentares que exerceram o mandato em 2015, apenas 46 (dez senadores e 36 deputados) conseguiram aprovar lei de autoria própria no ano passado. Ou seja, só 7% dos congressistas viram suas propostas vencerem o longo processo de tramitação no Congresso Nacional até virarem norma jurídica.
Na lista consta o sergipano Laércio Oliveira autor da lei 13160/2015 que vai facilitar o leilão de carros apreendidos e aliviar o problema de superlotação nos pátios dos Detrans de todo o Brasil. A mudança também vai ajudar os órgãos estaduais de trânsito a resolver um problema antigo: o dos carros que eram leiloados várias vezes e praticamente criavam raízes por falta de interessados. “A vantagem para o Estado é que nós não teremos um grande número de veículos parados em depósitos gerando problemas ambientais, além de tudo, travando todo um sistema de fluxo da administração de trânsito, porque não tem saídas – os veículos só têm entrada”, afirmou Laércio.
Outras leis que entraram em vigor no ano passado por iniciativa de parlamentares estão, por exemplo, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, o novo Código de Processo Civil, a criação do sistema de combate ao bullying e a criminalização da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Também viraram norma por sugestão de congressistas o Dia Nacional da Poesia, o Dia da Amazônia Azul, o Dia do Humorista e o Dia do Milho. Personalidades como o ex-governador Leonel Brizola, o patrono do Senado, Rui Barbosa, e o sertanista Marechal Cândido Rondon também passaram a integrar o Livro dos Heróis da Pátria pela vontade de deputados e senadores.
O segredo do sucesso
Mas o que leva um parlamentar a ter sucesso na aprovação de uma lei? Afinal, muitos passam pelo Congresso sem sentir o gosto de ter uma ideia sua incluída no ordenamento jurídico do país. O segredo do sucesso, de acordo com o senador Marcelo Crivela, está no acompanhamento direto da tramitação da proposta e na busca de entendimento com os colegas. Afinal, sem o voto dos demais, não há como tirar do papel qualquer proposição. Outro fator que contribui para o avanço de uma proposição, segundo ele, é a relevância social da proposta, o que favorece a adesão dos parlamentares. “A população acompanha cobrando resultados. A oportunidade das matérias sensibiliza e mobiliza os demais parlamentares”, acrescentou.
Eles legislam mais
Em 2015, o Brasil ganhou mais 174 normas jurídicas. Desse total, 80 foram propostas originalmente por parlamentares (29 nasceram de senadores e 51, de deputados). O número representa crescimento em relação a 2014, quando 65 leis ou emendas foram de autoria de congressistas.
De acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que inclui as propostas legislativas de comissões e as medidas provisórias alteradas pelos congressistas entre as proposições de deputados e senadores, metade das leis ordinárias sancionadas em 2015 teve origem no Congresso. E pelo segundo ano consecutivo. O percentual, observa o Diap, representa uma façanha, já que as últimas décadas foram marcadas pela prevalência do Executivo na área legislativa. Em 2007, por exemplo, menos de um terço das normas geradas tinha parlamentares em sua origem. Das 163 leis ordinárias do ano passado, 82 foram de autoria de deputados ou senadores, incluindo-se aí as MPs alteradas pelos congressistas. Em 2014, isso ocorreu com 64 das 128 novas leis.
Enviado pela assessoria
A deputada estadual Goretti Reis (DEM) esteve reunida com o novo secretário da Segurança Pública de Sergipe, o delegado João Batista, e solicitou mais empenho da polícia para combater a violência em Lagarto e região.
Segundo Goretti, a Região Centro Sul do Estado é uma das mais violentas e é preciso que a SSP reavalie o contingente de homens para dar um pouco mais de tranquilidade à população. “A delegacia da cidade de Lagarto fica fechada no fim de semana, e a comunidade está desassistida, qualquer urgência policiais de outros é quem dão suporte”, disse.
Por sua vez, o secretário João Batista não apenas prometeu disponibilizar mais um delegado para Lagarto como também assegurou que o Estado convocará, em abril, mais 300 policiais aprovados no concurso, e 140 serão escalados no interior do Estado. Goretti também cobrou visitas às delegacias que dão suporte as mulheres vítimas da violência. “Queremos ver qual a estrutura desses locais que precisam acolher a mulher violentada”.
Na manhã dessa quinta-feira (25), o diretor de comunicação da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Marcos Aurélio, se reuniu com os membros da equipe de comunicação da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), Juliana Freitas e Jessen Peixoto, na sala da presidência da Alese. Com o tema “Rediscutindo o Brasil”, a XX Conferência ocorrerá no mês de junho, entre os dias 1 e 3, de 2016, na Universidade Tiradente (UNIT).
O primeiro encontro entre os comunicadores teve como objetivo alinhar todos os detalhes para a conferência. Para Juliana Freitas, jornalista da instituição, a expectativa é de um número maior de pessoas, comparado à edição passada. “A UNALE é a entidade que representa os 1059 deputados estaduais brasileiros e nós realizamos anualmente essa Conferência Nacional. Na última que fizemos, no Espírito Santo, reunimos cerca de 1200 pessoas e aqui em Sergipe, esperamos um número de, no mínimo, 1500 pessoas”.
A Conferência é um evento internacional, que contará com a presença do presidente e de membros da Confederação Parlamentar das Américas (COPA). “Fora o nosso evento que já acontece com a presença de ministro, políticos de peso do cenário nacional, teremos também autoridades internacionais”, pontuou Juliana.
Segundo o diretor de comunicação da Alese, Marcos Aurélio, esse primeiro encontro foi fundamental para programar o evento. “Estamos preparados e equipados, com a nossa TV Alese, que já estará em transmissão aberta e com a Agência Alese de Notícias, divulgando todos os acontecimentos em tempo real. Vamos receber todos os políticos, demais autoridades e membros da imprensa, da melhor forma possível”, afirmou.
Com apoio da Fecomércio, na próxima segunda-feira, dia 29, às 8h30, acontece o I Eicomex – Primeiro Encontro de Internacionalização e Comércio Exterior do Estado de Sergipe, no auditório do Sesc, na rua Dom José Thomaz, 235, 1ºAndar no centro de Aracaju.
Temas:
Como aproveitar as oportunidades em época de crise?
Prepare sua empresa a se posicionar no mercado internacional.
– Exportação como oportunidade de expansão
– China maior mercado consumidor do mundo
– Por que e como internacionalizar sua empresa
VAGAS LIMITADAS
– Entrada Franca
INSCRIÇÃO :
– (79) 9126 9949
O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) utilizou o pequeno expediente da sessão plenária desta quarta-feira, dia 24, para fazer um apelo ao Governo do Estado para que a Clínica de Saúde da Família de Ribeirópolis não seja fechada. A unidade estaria com dificuldades devido a atraso nos repasses da Secretária de Estado da Saúde.
“A informação que foi dada pelo prefeito do município, em entrevista a uma rádio, é de que os repasses que deveriam ser feitos pela Secretaria estão atrasados há mais de 60 dias, comprometendo todo o serviço de saúde da unidade. A possibilidade é de fechamento, afinal, são cerca de R$ 100 mil reais mensais que, sem esses recursos, a manutenção da unidade se tornará inviável”, alertou Georgeo.
O deputado lembrou da importância da clínica e dos prejuízos que seu fechamento pode trazer. “Mantê-la aberta é um apelo dos moradores de Ribeirópolis e das cidades circunvizinhas que dependem desse serviço”, afirmou. Georgeo pediu então que o Estado fizesse um esforço para regularizar a situação e evitar o fechamento da unidade.
“Por isso, pedimos ao Governo que faça um esforço e regularize essa transferência e evite-se que a clínica seja fechada. Faço também um apelo aos colegas deputados da situação que possam intermediar junto ao secretário de Saúde para sanar esse problema”, solicitou Georgeo.
Enviado pela assessoria
Por Joedson Telles
Fico a pensar com os meus botões: aonde a coisa foi parar… Os caras entram num ônibus, surrupiam pertences dos passageiros com revólver e faca em punho, e, após a sacanagem, saem tranquilamente. Como foram filmados e o crime ganhou repercussão, temendo a reação da população, vão à polícia e pedem socorro. Detalhe: não são presos de imediato porque não houve o chamado flagrante. Imagens, testemunhas e a própria confissão dos bandidos não contam. A polícia tem que solicitar à Justiça a prisão…
Eis um 3 x 4 da criminalidade. Os bandidos, via de regra, todos covardes, só agem armados e na moleza, na carona do efeito surpresa. Além de não temerem a polícia ainda passaram a enxergar no Estado um aliado. Partem para a delinquência com o discernimento que o policiamento ostensivo não dá conta da demanda e, se a zebra pintar, o tempo da prisão é tão curto que vale a pena se entregar à polícia e depois voltar ao mundo do crime. A desfaçatez é quase um incentivo à criminalidade.
No caso emblemático dos ladrões que foram filmados dentro do ônibus armados praticando crimes, nota-se que os bandidos temem mais a população que o Estado. O bandido sabe que, uma vez sua imagem é revelada, passa a ser alvo fácil para uma sociedade revoltada não só com a criminalidade, mas também com quem deveria evitá-la.
Carente de uma resposta convincente por parte do Estado, a população – ou parte considerável dela – não perde tempo: quando tem a oportunidade, faz justiça, literalmente, com as próprias mãos. Aliás, um dos bandidos confessou que só resolveu se entregar porque tentaram invadir sua casa. Deduziu que não era para lhe presentear com bombons da Cacau Show.
O discurso é lugar comum, mas como não é levado a sério por quem deveria vai aqui a ratificação: precisamos de leis duras. Os bandidos não podem continuar tendo tanta facilidade para delinquir. Essa história que a polícia prende e a Justiça solta carece de retoques. Pra começar, a polícia nem sempre prende. E a Justiça apenas aplica a lei. Se há brechas para solturas, cobremos dos nossos legisladores. Desconheço um magistrado que tenha passado por cima de uma lei e colocado em liberdade um bandido à revelia das provas do crime. Leis mais duras são formas de frear a criminalidade. Como disse, todo bandido é covarde só age na moleza.
O deputado estadual Gilson Andrade (PTC) está preocupado com o fechamento da Maternidade Zacarias Junior, localizada na cidade de Lagarto, que ocasionou a superlotação da Maternidade Amparo de Maria, em Estância, onde ele realiza plantão todas as terças à noite. “Desde ontem que a Amparo de Maria está superlotada porque além de atender pacientes da região Sul do Estado e de algumas cidades da Bahia, está com pacientes que vieram dos municípios de Riachão do Dantas e Salgado, por exemplo”, informou.
Em seu discurso o parlamentar questionou como é que o Governo do Estado permite que haja o fechamento da única maternidade da região Centro-Sul de Sergipe.” É necessário que resolva essa situação e reabra esta maternidade o mais rápido possível, senão a assistência obstétrica poderá se tornar um caos no Estado de Sergipe. É necessário que a Secretaria de Estado da Saúde não fique preocupada apenas com o mosquito Aedes Aegypti, porque parece que nesse momento é a única preocupação, pois, outras ações no Estado não estão tendo a devida importância, a exemplo da assistência à essas mulheres num momento tão sublime de suas vidas que é dar a luz”, enfatizou .
O parlamentar salientou que se o Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Saúde não resolver imediatamente essa situação com a reabertura da Maternidade Zacarias Junior, possivelmente a Maternidade Amparo de Maria, em Estância também vai fechar suas portas por falta de leitos, assim como a Santa Izabel e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, e esta última que atende exclusivamente casos de alta complexidade será a única aberta, mas, sobrecarregada por não ter condições para atender a demanda de parturientes do Estado de Sergipe”, alertou.
O deputado Gilson Andrade explicou que é de responsabilidade dos três entes federados: o governo Federal, Estadual e Municipal e que se um dos três deixar de cumprir com a sua responsabilidade o sistema fica caótico. “Não importa se a unidade de saúde é pública ou filantrópica, o que importa é que esteja com as portas abertas atendendo a população. É necessário que façamos uma discussão ampla sobre esse problema independente de questão partidária para que todas as mulheres sergipanas não sofram devido à desassistência em relação aos leitos obstétricos do nosso Estado”, frisou.
Ao final do seu discurso o parlamentar sugeriu a formação de uma comissão para realizar uma visita à Maternidade Zacarias Júnior, em Lagarto e assim ouvir dos gestores as razões e problemas desencadeados que culminaram com o fechamento da maternidade de Lagarto. “Sugiro que também façamos uma visita ao Hospital Regional de Itabaiana, além de em outras unidades de saúde existentes em nosso Estado para que possamos fazer uma avaliação concreta das dificuldades dos gestores que estão à frente desses hospitais”, explicou.
Enviado pela assessoria
A deputada estadual Maria Mendonça (PP) criticou a decisão do Ministério da Educação de cortar bolsas de educação, prejudicando alunos e professores. “A qualificação é um direito constitucional. Não podemos, em hipóteses alguma, aceitar essa situação de desmonte”, disse, observando que a Constituição garante direitos à população como saúde e educação. Maria lamentou ainda o número de escolas fechadas e a redução das matrículas. “A educação está apenas no discurso dos governantes como prioridade. Os alunos e professores das universidades públicas em todo o país estão paralisados e essa paralisação se dá por conta de uma situação importante, que é a qualificação dos professores de licenciatura plena”, disse.
O deputado estadual Valmir Monteiro (PSC), que pretende disputar a Prefeitura de Lagarto com o apoio do também deputado Gustinho Ribeiro (PSD), está preocupado com o fechamento da maternidade Zacarias Jr, em Lagarto. O deputado quer levar a discussão à Assembleia Legislativa. Valmir lembra que quando foi prefeito do município promoveu vários debates sobre a saúde, principalmente focando a maternidade. “A situação era precária. Tinha um contrato de pouco mais de R$ 100 mil e deixamos um contrato de R$ 462 mil reais e 13 pessoas da Secretaria de Saúde à disposição, mesmo assim, eram muitas dificuldades de pagamentos, existiam muitas contas. Agora, cabe à Secretaria de Saúde do município ajeitar essa situação. A responsabilidade é toda do município, do gestor atual”, assegura.
O volume de negócios do setor de Serviços em Sergipe fechou o ano de 2015 com uma queda considerável de -5,4%, confirmando as dificuldades da atividade no estado. De acordo com dados a Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE, estudados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE), apenas em dois meses do ano, foram registradas variações positivas nos negócios transacionados em Sergipe, março e junho, contra dez meses de variação negativa ao longo do ano.
Com o processo de retração nos negócios, o setor de Serviços sofreu a sua primeira baixa percentual desde o ano de 2012, quando foi iniciada a série história de pesquisas do setor, tanto no estado, quanto no Brasil. No mês de dezembro, o estado de Sergipe apresentou saldo negativo de -6,2% no volume de negócios, caracterizando o sexto mês consecutivo de variação negativa na atividade.
A redução do poder aquisitivo da população, combinada com a variação dos preços de vários segmentos do setor de serviços, acima da inflação, contribuíram para que o volume dos negócios tivesse uma dinâmica de retração e fechasse o ano com saldo negativo.
Já a receita nominal do setor de Serviços também apresentou variação negativa em Sergipe, com -2% de circulação monetária no mês de dezembro. Foram três meses com resultados positivos, março, junho e setembro, contra nove meses com saldo negativo na receita. Em todo o ano de 2015, a receita nominal acumulou saldo negativo de -1,1%.
O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, afirmou que o momento do setor no estado é de dificuldades, com pouca expectativa de melhora no volume de negócios para os próximos meses.
“Observando tanto a evolução do volume de negócios como a receita de serviços, é difícil vislumbrar uma recuperação significativa para o setor nos próximos meses. Essa crise que estamos passando não é pontual. O Estado de Sergipe vive uma crise que está repercutindo em todas as atividades do setor produtivo, sem exceções. A situação dos setores de serviços não é diferente. O desemprego em nosso estado é preocupante e o saldo de 2015 mostra isso, pois foram fechados 5.178 postos de trabalho no ano” destacou Laércio.
O setor de serviços representa de 68,6% do PIB de Sergipe, no entanto, não se observa nenhuma política pública de emprego ou mesmo de desenvolvimento com encadeamentos, que poderiam gerar mais emprego e renda para a população sergipana. O ambiente de negócios não está sendo favorável e as pequenas empresas, que poderiam gerar empregos, estão se retraindo e adiando seus investimentos, assim como as grandes e médias empresas. O ano de 2015 foi caracterizado como um dos anos mais difíceis para o setor produtivo, inclusive com o fechamento de 624 estabelecimentos no estado, nas áreas de Comércio e Serviços, segundo informações da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Enviado pela assessoria