Por Luiz Sérgio Teles
O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira 19, para criticar o posicionamento do comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, o coronel Maurício Iunes, que, na sua ótica, estaria trabalhando para tirar a segurança oferecida à população pela Prefeitura de Aracaju.
“A visão de João Alves, focada em melhorar a segurança de Aracaju, fez com que a Guarda Municipal se profissionalizasse. Colocou um comandante. O comandante geral da Polícia Militar disse que a Guarda Municipal não tem preparo. Então, a polícia também não tem, porque os guardas foram formados no Centro de Formação da Polícia Militar (CEFAPE), os instrutores são os mesmos que estão formando os novos soldados que vão se formar. É muita politicagem. O povo não quer saber quem evitou o assalto: quer segurança. O comandante geral da Polícia Militar do Estado fomentou uma ação para parar uma segurança que a Guarda Municipal vem trazendo à população, principalmente nos mercados e nas praças”, denunciou.
Segundo Samuel, em maio deste ano, o Governo Federal destinou aos cofres do Governo do Estado cerca de R$ 54 milhões para serem investidos em segurança pública. “Eu não sei em que se gastou esse dinheiro, porque o resultado para a população, até agora, foi zero. Está faltando o governo parar de dizer que vai fazer sem fazer. Para enganar a população vem o comandante geral da PM, pega os alunos e os coloca na 13 de Julho e na Atalaia. Coloca uma nota que melhorou a segurança. Esse governo que está aí conseguiu algo inédito: enquanto doutor João Alves estava no governo, o efetivo da polícia era de 6.500 homens. Nos últimos oito anos de governo, esse efetivo diminuiu para 5.000 homens, e eu estou colocando os 600 que entraram agora que ainda não são soldados. Esse governo reduziu em mais de 20% o efetivo”.
Em concordância com Samuel, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) classificou como um absurdo, por parte do coronel Maurício Iunes, entrar com a ação na Justiça. “Que polícia miúda e mesquinha é essa? Talvez a Guarda Municipal esteja fazendo um trabalho mais eficiente que a Polícia Militar em relação a segurança. Deveriam era dar apoio a guarda, porque quanto mais segurança melhor para a população. Seria bom que todo prefeito do interior tivesse sua guarda, porque a situação que Sergipe se encontra hoje é de insegurança total”, ajuizou o deputado. “A quantidade de gente que está sendo assassinada em Sergipe é preocupante. Está virando uma coisa banal. Só não está tendo mais roubo em Sergipe porque está faltando ladrão. Sergipe é hoje o quarto estado mais violento do país, e o terceiro quando são classificados os tipos de crime”.
A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) promove no período de 15 a 21 de Dezembro, no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, o Campeonato Sul-Americano de Futsal Sub20 Masculino.
O certame contará com a participação de 10 países: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Equador, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Chile e Peru.
O jogo de estréia será às 16h entre a Bolívia e Peru, seguido por Colômbia e Chile às 17h30. A Argentina vai enfrentar o Paraguai às 19h e Brasil joga com o Equador às 20h30.
No dia 16, o Chile enfrenta a Bolívia às 16h e o Equador e Paraguai jogam às 17h30. Peru e Venezuela se enfrentam às 19h e Brasil e Uruguai às 20h30.
A Venezuela e Bolívia jogam no dia 17, às 16h, e Colômbia e Peru às 17h30. O Uruguai pega a Argentina às 19h e Brasil duela com o Paraguai às 20h30.
A Colômbia enfrenta a Venezuela no dia 18, às 16h e às 17h30 Argentina e Equador. O Peru e Chile jogam às 19h e o Uruguai e Paraguai às 20h30.
Na sexta-feira, 19, será a vez da Venezuela e Chile; Uruguai e Equador; Colômbia e Bolívia e, às 20h30, o Brasil entra na rivalidade com a Argentina num jogo que promete muitas emoções.
A Seleção Brasileira terá como reforço os goleiros Willian (Krona), Thomaz (Tambasa/Minas) e Luiz Gustavo (Corinthians Paulista); fixos: Matheus(Krona), Douglas (Corinthians Paulista) e William (Tambasa/Minas); alas: Luiz Henrique (Brasil Kirin), Felipe (Jaraguá), Sergio (Krona), Leandro (Corinthians Paulista) e Arthur (Corinthians Paulista); pivôs: Lucas (Tambasa/Minas), Raul (Jaraguá Futsal) e Gabriel (Corinthians Paulista).
Na comissão técnica Reinaldo Simões (Supervisor); André Siqueira (Coordenador da Base); Xande Melo (Treinador); Sérgio Schiochet (Auxiliar Técnico); Fabiano Silva (Preparador Físico); Francisco Morgado (Fisiologista); Frede Antunes (Treinador de Goleiros); Mauro Fuziki (Médico) e José Airton (Massoterapeuta).
Enviado pela assessoria
“O portador de deficiência mental não deixa de ser capaz, não deixa de poder, ele só precisa acreditar que pode e procurar os meios para fazer isso”, disse Marco Aurélio, autor do livro ‘Libertação da Saúde Mental’ e portador de esquizofrenia. Após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Marco escreveu este livro com a intenção de compartilhar as experiências de seu tratamento com a sociedade. O lançamento será nesta quinta-feira, 20, na Biblioteca Clodomir Silva localizada na Rua Santa Catarina, 314, Bairro Siqueira Campos.
“A idéia da escrita desse livro é para mostrar para a sociedade comum a importância e o valor do Centro de Atendimento Psicossocial para as pessoas que fazem o uso do mesmo como forma de tratamento. Durante o período manicomial, tínhamos uma vida que praticamente não existia, porque nós não tínhamos expressão, nós não tínhamos como nos manifestarmos diante das nossas dificuldades, diante dos maus tratos. O pior CAPS é melhor que qualquer manicômio e eu quero mostrar a importância desse serviço contando a história de um personagem que está neste livro”, explica o autor.
O livro contará a história de uma criança de sete anos chamada Joana, que presencia o assassinato do pai e suicídio da mãe e acaba desenvolvendo a esquizofrenia por conta disso. Depois de 14 anos trancada num quarto nos fundos de uma usina de cana-de-açúcar, ela é levada ao manicômio, onde recebe maus tratos. Então, um médico decide criar uma ONG para dar um tratamento mais humanizado aos pacientes.
Para Marco, a realidade vivida dentro do manicômio ainda é muito escondida e, ao escrever o livro, o autor espera mostrar essa realidade e desestigmatizar a pessoa portadora de transtorno mental. “O que me inspirou foi mostrar a capacidade que toda pessoa que faz tratamento no CAPS tem e a importância de ela não se estagnar, de não achar que, por estar lá, não pode fazer mais nada”, afirma.
As experiências contadas no livro fazem referência direta ao que Marco passou durante o período em que ficou internado em clínicas, antes de entrar no CAPS. “Eu não aceitava o tratamento e o diagnóstico de esquizofrenia, é muito difícil, eu tinha uma vida social normal e ela foi partida ao meio. O cordão umbilical se desprende de você e você fica totalmente desprovido de qualquer possibilidade e perspectiva. Eu cheguei a ser internado em clínicas e passei por muitos maus tratos lá e, dentro do CAPS, eu pude perceber o diferencial de atendimento à pessoa portadora de transtorno”, concluiu.
Enviado pela assessoria
O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), posicionou-se, na manhã desta quarta-feira, dia 19, sobre as ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE), contra o Município de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Administração estadual (Adema), e União. As ações ajuizadas pelo MPF visam medidas drásticas contra 65 bares localizados entre a orla de Atalaia e a Rodovia José Sarney, promovendo inclusive a derrubada dos mesmos. Para o prefeito, a resolução dessas ações exige diálogo e serenidade, para que isso não prejudique a economia com os milhares de desempregos a curto e longo prazo, e em vários setores ligados ao turismo.
“Eu fiquei extremamente chocado. Tinha acabado de chegar de Recife, a serviço da Prefeitura Municipal de Aracaju, juntamente com o procurador Carlos Pinna Junior, e fui logo surpreendido com esta notícia. Surpreendido e extremamente preocupado porque eu valorizo muito o meio ambiente. Inclusive, exatamente por este apego que eu tenho com o meio ambiente, o presidente Sarney me chamou para incorporar o Ministério do Meio Ambiente, ao Ministério do Interior, quando nós estávamos na função. Eu entendo que o meio ambiente não é contra o desenvolvimento, que é ordenado. Eu creio que há uma margem de diálogo muito grande, entre a própria Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), que é dirigida por um dos maiores especialistas em meio ambiente, reconhecido nacionalmente, o secretário Eduardo Matos. Também o convoquei, junto com o procurador do município, Pinna Junior e a presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Socorro Cacho, para uma reunião”, afirma João Alves.
João Alves ainda lembrou que, quando assumiu a gestão, os bares localizados na Aruana funcionavam sem infra-estrutura, alguns utilizavam banheiros químicos por não possuírem W.C., e que esta medida não era nada ecológica. “Esta preocupação que nós temos com o meio ambiente foi comprovada ali mesmo na Rodovia José Sarney. Quando nós assumimos, aqueles bares utilizavam banheiros químicos, que eram prejudiciais ao meio ambiente. Nós demos uma solução em consonância com a Secretaria do Meio Ambiente. Uma solução que não afetava coisa alguma. A agressão ao meio ambiente, no caso gerando poluição da nossa praia foi resolvida na base do diálogo, do entendimento e do conhecimento. Essa medida do MPF, como ela foi anunciada, vai gerar milhares de desempregos já de saída, não só diretamente, mas também indiretamente, porque a grande maioria dos bares que foram mencionados são ícones do turismo de Aracaju”, ressalta o prefeito.
O prefeito também destacou que, caso os estabelecimentos deixarem de funcionar, criaria uma reação em cadeia de desempregos no segmento turístico da capital. “Os turistas que vêm a Aracaju vão diretamente para os bares que estão na praia e essa atração vai desaparecer se as coisas forem feitas dessa maneira. Eles vão prejudicar uma das atividades que mais geram emprego. Porque na hora que o turista souber de algo desse gênero, ele vai deixar de vir aqui em Aracaju. Isso irá repercutir também na nossa rede hoteleira. Nós já fomos vítimas, recentemente, de um golpe terrível contra a atividade turística em Aracaju. A decisão de interromper o Pré-Caju. Nós ficamos solidários aos empresários, que são os responsáveis pelo projeto, porque ele deixou de ser um projeto de interesse particular para ser um projeto de interesse social nosso, veja só o caso dos vendedores ambulantes: durante o Pré-caju são empregados cerca de 20.000 vendedores ambulantes. Todo esse pessoal ficou desempregado. A nossa posição não é nenhuma atitude desrespeitosa com o meio ambiente, muito menos com o Ministério Público. Sabemos que o Ministério Público tem uma função importantíssima. Várias reuniões já aconteceram entre o Ministério Público, a Advocacia Geral da União e a nossa Secretaria de Meio Ambiente. Tudo estava sendo decidido com muita serenidade, por isso fiquei surpreendido”. Diz João Alves.
João Alves acredita que com as reuniões tudo se resolva de forma que não haja ônus aos proprietários dos bares listados pelo MPF. “Já estou tomando as devidas providências, convoquei hoje os nossos secretários que já foram comunicados, o secretário de meio ambiente, Eduardo Matos, o nosso procurador, Pina Junior e Socorro Cacho, a presidente da Emurb e, dentro de poucas horas, estaremos nos reunindo. Mais do que isso, eu já solicitei contato com o Ministério Público para podermos chegar a um entendimento que não produza tantos malefícios e tanto desemprego. Muitos pais de famílias que vão ficar sem trabalhar e como nós vamos fazer com milhares de pessoas que da noite pro dia vão ficar sem emprego? Então vamos discutir, vamos debater, porque é como o secretário Eduardo Matos costuma dizer, “O meio ambiente a gente tem que conciliar através da adequação”. Que se faça uma adequação correta, sem precisar demolição, como está acontecendo agora, e sem destruir um dos fatores mais importantes do turismo para Aracaju e Sergipe porque isso vai repercutir na rede hoteleira, que vai sofrer um baque enorme e que, por sua vez, vai gerar desempregos também neste setor . Essa é uma medida de consequências muito danosas para Aracaju, para a geração de emprego, do turismo em si, e de milhares de pais de família que vão ficar sem ter o seu sustento. Tenho confiança, porque eu entendo que, no Ministério Público Federal, as pessoas também são sensíveis a essas questões. Nós vamos solicitar esse entendimento. Eu tenho muitas esperanças que vamos chegar a um bom termo, mas de pronto eu quero me solidarizar com os donos de bares, pedir também uma serenidade neste momento em que nós estamos iniciando um diálogo por conta desses fatos extremamente preocupantes para todos os aracajuanos”, conclui.
O presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), Vinicius Porto (DEM), recebeu, nesta quarta-feira, dia 19, o orçamento do Município de Aracaju, para o exercício de 2015. Estimado em mais de R$ 1,8 bilhão, esse montante representa um aumento de mais de R$ 200 mil nos recursos disponíveis em relação ao orçamento de 2014. É o orçamento que regula e distribui os recursos que serão aplicados pelo Executivo no exercício subsequente.
De acordo com o presidente da CMA, a matéria vai ser colocada em votação no Plenário da Casa na primeira semana de dezembro. “Até lá, vamos ter audiência pública e estudos prévios para que cada vereador tenha condições, junto com sua assessoria, de apresentar emendas que possam contribuir com benefícios para a cidade”, afirmou.
Ainda segundo Vinicius, a Prefeitura de Aracaju fez o envio antes do prazo final estabelecido. “O Executivo tinha até o dia 20 de novembro para fazer o envio, no entanto, antecipou o prazo como uma forma clara de cordialidade e respeito com o Legislativo Municipal”, frisou.
“Essa antecipação do prazo é uma forma de demonstrar respeito com o Poder Legislativo, além de facilitar a análise dos parlamentares que terão mais tempo para analisar o orçamento”, assegurou o secretário do Planejamento, Orçamento e Gestação de Aracaju, Igor Albuquerque.
Para Igor, apesar das constantes quedas nas receitas provenientes do Governo Federal e Estadual, entre as inovações propostas para o exercício de 2015, está o incremento de 6%, tendo como base o índice de inflação registrado no País. “Tivemos uma frustração nas receitas que são transferidas, no entanto, o prefeito João Alves não mediu esforços para continuar investindo em setores essenciais como a Saúde e Educação, os quais continuam recebendo valores superiores ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal”, apontou.
Outra área que vai receber mais recursos é a Segurança Pública, através da Guarda Municipal. “O prefeito tem tido a sensibilidade de valorização da Guarda que tem executado um brilhante papel na sociedade”, completou. Estiveram acompanhando a entrega, o vereador Anderson de Tuca (PRTB) e o secretário Municipal da Articulação Política, Juvêncio Oliveira.
Por Bruno Almeida
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) participou nesta quarta-feira (19), em Brasília, do lançamento Campanha Nacional dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. Este ano, a campanha traz como alerta o fato de que a exposição da intimidade da mulher, contra sua vontade, na internet, também é violência.
“Infelizmente, de forma lamentável, as mulheres têm sido vítimas de toda forma de violência, desde aquelas mais discretas que, muitas vezes nem a própria mulher se dá conta, até as mais estúpidas como a morte”, afirmou Maria, ressaltando a necessidade de se estruturar os fóruns adequados para que as mulheres-vítimas, sintam-se à vontade para denunciar a violência à que é submetida.
A senadora lembrou que o período escolhido para a Campanha é bastante simbólico, já que se inicia no dia 25 de novembro – declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e finaliza no dia 10 de dezembro – dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta forma, é feita uma vinculação entre a luta pela não violência contra as mulheres e a defesa dos direitos humanos.
Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha. No Brasil, a campanha é realizada desde 2003 por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema. No país, o início da Campanha foi antecipado para o dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra – pelo reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras que são as principais vítimas da violência de gênero.
Uma das ações mais significativas da campanha acontece no dia 06 de dezembro, proclamado como Dia da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher. Esse dia lembra o massacre de 14 mulheres, estudantes de engenharia da Escola Politécnica de Montreal – Canadá, praticado, em 1989, por um homem que discordava que mulheres pudessem ter acesso a cursos de engenharia. Nessa data, são distribuídos laços brancos aos homens, para que, ao aceitar usá-los, eles se posicionem contra todas as formas de violência contra a mulher. Esta ação ficou conhecida como Campanha Mundial do Laço Branco.
Enviado pela assessoria
O vereador de Aracaju, Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, ocupou a tribuna da Câmara Municipal na manhã de hoje (19), para anunciar que não votará mais nenhum projeto de autoria do Poder Executivo Municipal enquanto não for enviado à CMA a proposta de aumento da multa para os veículos particulares que prestam o serviço de táxi clandestino na capital.
Ao fazer seu discurso, Adriano Taxista disse que houve um compromisso dos secretários da PMA de enviar o projeto que aumenta a multa até o final do ano e que não há perspectiva para que o mesmo chegue à CMA. “Houve um compromisso dos secretários de que até o final do ano esse projeto seria enviado. Nós já nos aproximamos do recesso parlamentar e até agora nada! Não há qualquer previsão”.
Em seguida, Adriano reforçou que em capitais como Maceió (AL) e Rio de Janeiro (RJ) existem propostas semelhantes que reduziram drasticamente o número de clandestinos nas ruas. “Com a multa maior, houve uma queda de 60% nessas cidades. Infelizmente, já contabilizamos seis cooperativas espalhadas por Aracaju, atuando ilegalmente. Se demorar mais, em alguns meses, cada bairro terá sua cooperativa e o sistema vai entrar em colapso”.
Por fim, Adriano lembrou de uma reunião que participou no Centro Administrativo, há cerca de cinco meses, quando foi colocado que o projeto iria para a CMA assim que ficasse pronto. “Houve um compromisso e até agora nada! Sendo assim, comunico que a partir de hoje não votarei em nenhum projeto do Executivo até que a proposta de aumento das multas chegue a esta Casa”.
“Sei que um voto apenas pode não fazer diferença, mas eu tenho que honrar e valorizar o mandato que tenho graças a Deus, ao povo de Aracaju e a uma grande parcela de taxistas e rodoviários que acreditaram em mim. Eu peço que a categoria compreenda e se some a nossa luta. Eu não tenho o poder da caneta e nem sou o superintendente da SMTT”, concluiu Adriano Taxista.
Da Assessoria de Imprensa
A deputada estadual Goretti Reis (DEM), na manhã de hoje, 18, fez um aparte à fala do deputado Gilson Andrade que ocupou a tribuna para descrever a triste realidade da saúde em Sergipe, em especial sobre a desassistência a pessoas que penam para tratar de câncer.
“Parabenizo seu discurso e como gestora que passou um ano a frente da saúde de Aracaju sei das dificuldades encontradas pela população para ter acesso a consultas e exames. É preciso encontrar meios para discutir com todos os segmentos envolvidos para que o mais rápido possível encontremos soluções. Seja um fórum de debates, um encontro, mas que a saúde seja discutida e esse caos seja amenizado.”, ressaltou a parlamentar dizendo que o povo não aguenta mais da forma que aí está.
Goretti continuou dizendo que é preciso traçar metas e esclareceu que quando se fala em tabela SUS defasada. A pactuação do que é ofertado pelos municípios é insuficiente e que a cota do financeiro nunca cobre a demanda existente. “É bom frisar que em Aracaju todos os contratos com os hospitais, o valor pago não é apenas o da tabela SUS, recebem muito mais, o que ainda é insuficiente para atender a crescente demanda”.
“Quando estive como secretária mudamos o sistema de regulação para a marcação de consultas e exames, possibilitando a visualização da demanda reprimida. Tinha como proposta implantar a regulação de leitos tirando a fila dos consultórios dos profissionais e disponibilizar no sistema, o que possibilita a existência de mutirões e ações para amenizar as filas desumanas. É preciso dar visibilidade ao grande número de pessoas aguardando atendimento e aos repasses federais para a realização de exames. Esse caos é culpa de todos os governos e precisamos encontrar uma saída urgentemente. Vamos nos reunir e apresentar propostas que possam ser abraçadas pelo governo,”, finalizou a deputada.
Enviado pela assessoria