Por Joedson Telles

Albano e Luciano no PSDB

O vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado (PSDB), aponta um saldo positivo, ao fazer um balanço das filiações da legenda, encerradas no último sábado, quando o ex-governador Albano Franco e o empresário Luciano Barreto estiveram no partido e se filiaram. “Roberto Góes (o presidente do PSDB) vai fazer um levantamento e na próxima semana e divulgar os nomes dos novos filiados. Eu não sei quantos serão candidatos. Vamos discutir candidaturas na hora certa, porque se um partido tem três ou quatro mil filiados, se desses três ou quatro mil, 10 ou 20 quiserem participar das eleições, já é uma coisa extraordinária”, diz Machado.

Por Joedson Telles

A vereadora Lucimara Passos (PC do B) acredita – pelo menos tem externado na Câmara Municipal de Aracaju e na mídia -que o prefeito João Alves Filho (DEM) não quer o Banese forte porque será candidato a governador, e não lhe interessa um banco estatal forte num governo de adversários que também serão candidatos. É um juízo perigoso para os interesses sociais. Seria de uma pequenez assustadora. O Banese é patrimônio do sergipano. Levando o raciocínio a sério é possível afirmar também que, quando João Alves era governador, o grupo de Lucimara, ou pelo menos só Lucimara, para ser mais justo, queria um Banese e demais órgãos públicos frágeis para chegar ao poder. A política seria prejudicar o social em detrimento ao individual?

Na manhã desta terça-feira, dia 8, o governador em exercício recebeu representantes de entidades do comércio sergipano que apresentaram a iniciativa da construção de um polo de distribuição logística em Sergipe, o que facilitaria as operações de distribuição, armazenamento e produção de mercadorias para abastecer a um mercado consumidor de aproximadamente 40 milhões de pessoas, num raio de 500 quilômetros de Sergipe, abrangendo Sergipe, Bahia, Alagoas e parte de Pernambuco. A ideia é que o Governo do Estado conceda o incentivo locacional (terreno) e as entidades e empresas privadas arquem com a construção do complexo.  A reunião ocorreu no Palácio de Veraneio.

Estiveram com o governador o presidente da Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio), Hugo Lima França; o presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas de Sergipe (Adas), José Eraldo Oliveira, além do empresário e membro da diretoria da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de produtos Industrializados (Abad), Juliano César Faria Souto.

Segundo o governador em exercício, Jackson Barreto, a intenção de potencializar essa vocação diante da posição estratégica do estado de Sergipe fora defendida na sua viagem à Espanha, quando a característica foi apresentada aos investidores internacionais. “O comércio atacadista gera hoje em Sergipe cerca de 15 mil empregos diretos e é o responsável pelo transporte e abastecimento de mercadorias para o pequeno e médio varejo no estado. Por nossa posição geográfica estratégica, poderíamos atender aos estados vizinhos, centralizando operações de distribuição e armazenamento de mercadorias através desse polo logístico”, afirmou o governador ao explicar que o projeto encontra-se em análise na Companhia de Desenvolvimento Industrial de Sergipe (Codise), e sob a avaliação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec).

Região Agreste

Durante a reunião com os empresários, Jackson Barreto também expôs a sua visão de que este polo poderia situar-se numa área que já a apresenta uma grande vocação comercial, que é a região do município de Itabaiana, onde a pujança destas atividades já é característica. “Estamos avaliando terrenos nas imediações do Distrito Industrial de Itabaiana que possam sediar esse empreendimento que terá em seu conjunto fábricas, centrais de transporte, armazenagem, depósitos e centrais de entrega. As estimativas dão conta de que neste complexo poderiam ser gerados mais 500 empregos diretos”, frisou o governador.

“Também se associa a isso outra grande obra deste Governo, já prevista no Proinveste, que é a ligação entre a BR-235 (acesso a Itabaiana) na altura do povoado Ribeira, com a BR-101 no município de Itaporanga. Para esta obra está previsto um investimento de 45 milhões de reais. Com esta pista, toda a região será beneficiada e as atividades comerciais e produtivas na região ganharão um novo incentivo”, prevê o governador.

Apoio

De acordo com o presidente da Fecomércio, Hugo França, o apoio do Governo do Estado é determinante para que esse projeto se concretize e o comércio atacadista sergipano ganhe um novo impulso. “O apoio do governador em exercício é muito importante para que possamos concretizar esse projeto que dará uma nova dinâmica na atividade comercial em Sergipe”, salientou o empresário.

Enviado pela Secom do Governo do Estado

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, no Grande Expediente, na manhã dessa terça-feira (8), para rebater uma declaração do governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB), ao portal Faxaju, sobre o concurso público para as áreas da Segurança, em especial, para as Polícias Militar e Civil. O parlamentar reproduziu a fala do governador quando ele pede que os policiais cumpram com suas obrigações. Samuel saiu em defesa dos escrivães de polícia e pede que o governo cobre dos delegados o cumprimento de suas funções.

Samuel lembrou que na sessão de ontem (7), cobrou publicamente a realização do concurso público. “Hoje, ao Faxaju, Jackson diz claramente que o concurso para mais 600 homens na corporação acontecerá ainda neste mês de outubro. Ele não disse se é outubro deste ano ou do próximo. Mas garantiu que vai acontecer. E antes de encerrar sua entrevista, ele pediu que os policiais civis e militares cumpra com suas obrigações! Mas eles estão cumprindo já! O problema é que a quantidade de homens nas ruas é insuficiente para garantir a segurança”.

Em seguida, Samuel disse que o governador tem que entender, por exemplo, que o escrivão de polícia não é delegado. “Os escrivães estão autorizados pelo governador a cumprirem apenas as suas obrigações. Eles estão lá para escrever e não para perguntar na hora do inquérito! Infelizmente, durante a grande maioria das oitivas os delegados não estão presentes. Agora os escrivães vão cumprir seus deveres e o governo que cobre dos delegados que eles atuem nas delegacias a noite, nos feriados, nos finais de semana, que façam as oitivas. O governo quer priorizar a ‘elite’ sem olhar para os pequenos”, alfinetou.

Samuel antecipou uma grande carreata prevista para o próximo dia 20 quando os servidores da Segurança Pública vão cobrar do Estado o cumprimento de suas obrigações, como o anúncio, ao menos, da reposição inflacionária do período. “Quanto a PM o governador não se preocupe porque as Associações Militares não vão deixar de cumprirem seus papeis. Quem abandonou o Estado foi o governo!”.

“Fiquei sabendo que vem um veto do governo para esta Casa sobre a nossa emenda ao projeto da Segurança Pública que cria o Bolsa Formação. Quero ver o comportamento da AL tendo em vista que o próprio líder do governo na Casa, deputado Gustinho Ribeiro (PSD), apresentou uma emenda ao projeto. Aí será o samba do crioulo doido! Espero sim que, diferente da outra vez que prometeu, que dessa vez o governo realize o concurso público”, completou Samuel.

Por Habacuque Villacorte, da Agência Alese

A dúvida das 6h da madrugada

Por Joedson Telles

E agora? Complicou! O ouvinte que acorda às 6 horas e sintoniza seu rádio na Ilha FM escuta o radialista Gilmar Carvalho agradecer a generosidade do povo por continuar em primeiro lugar no terreno audiência rádio matinal. Mas, se mudar para a Mega FM, o mesmo ouvinte sente-se atônito: encontra um George Magalhães usando uma música gospel (entregou a vida a Jesus? Se foi, Glória a Deus) para anunciar que está liderando a audiência. Ou seja, Gilmar e George em 1º lugar. Mas como? Não são rádios distintas? Seria interessante o Sindicato dos Radialistas de Sergipe cobrar provas irrefutáveis e se manifestar, sepultando quaisquer dúvidas.

Pactuado em meados do mês de setembro, o acordo entre Prefeitura de Aracaju e Governo do Estado, com relação às obras de urbanização das invasões do bairro Santa Maria, já foi cumprido por parte da gestão municipal. Toda a parte de liberação já foi feita pela PMA, faltando apenas o serviço que deve ser realizado pelo Deso.

Durante reunião ocorrida no Palácio de Veraneio, o prefeito João Alves Filho, juntamente com o seu vice, José Carlos Machado, acordaram com o governador em exercício, Jackson Barreto, que a PMA seria responsável pela desapropriação de algumas residências da localidade para, logo em seguida, o governo, através do Deso, desenvolver as obras de drenagem e esgotamento.

Por parte da PMA, o acordo já foi cumprido. De acordo com o secretário de Infraestrutura, Luiz Durval, toda a liberação já foi feita pela prefeitura. “Os detalhes que dependiam da prefeitura já fora viabilizados. Desapropriamos as casas do local e já estamos com os cheques em mãos para ressarcir os moradores como devido. Além disso, tínhamos que liberar uma rua do local e já o fizemos. Agora, dependemos que o Deso conclua suas obras para que possamos dar continuidade”, explicou Luiz Durval.

Logo depois que as obras de drenagem e esgotamento forem concluídas, a prefeitura poderá realizar a pavimentação do local. “Não há mais nada que impeça essas obras. A Emurb já está à espera desta conclusão e vamos tentar agilizar o máximo possível o que depender de nós”, afirmou o presidente da Emurb.

Enviado pela Secom da PMA

O deputado federal Mendonça Prado (Democratas/SE) discorreu no plenário da Câmara Federal em comemoração ao Dia do Nordestino, celebrado no dia 8 de outubro. “A região Nordeste é marcada pela profunda desigualdade social que existe no Brasil, mas também é uma das mais ricas em tradições e ensinamentos de vida sobre a superação das dificuldades, em cada um dos nove Estados que a compõe”, disse Mendonça.

Em seu discurso, Mendonça Prado destacou o dia do Nordestino como uma data especial. Para o parlamentar sergipano, a data demonstra o reconhecimento da nação brasileira, sobre uma região que deve ser sempre valorizada pelo empenho de seus cidadãos para o crescimento do Brasil. “O nordestino se acostumou a enfrentar as agruras da vida e a prevalecer sobre os problemas, demonstrando que com fé em Deus e a vontade de se vencer não há um obstáculo insuperável para aquele povo”.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atual seca no Nordeste deixou em situação de dificuldade mais de 1.400 municípios e causou um prejuízo aproximado de 6,8 bilhões de reais a agropecuária nordestina, necessitando de uma ação rápida e incisiva do governo federal. “O Brasil é uma Federação, portanto, tem o dever de amparar os entes federados que estiverem em situação de vulnerabilidade. É inadmissível que sejam tomadas medidas tão tênues, por parte do governo federal, para o combate da pior seca dos últimos 50 anos”, acrescentou.

Por fim, o democrata disse que o Nordestino deve ser lembrado pela história e tradição de toda a região nordestina, assim como, pela necessidade de o Brasil cumprir o pacto federativo que impõe que a União ampare os demais entes federados. “O sertanejo não pode ser esquecido, porque são eles os guardiões das tradições do Nordeste”, ressaltou.

Por Vanessa Franco, da assessoria do deputado

“Nossa compromisso com Jackson Barreto continua firmado”, diz Elber Filho

Valadares: com Jackson Barreto

Por Joedson Telles

O presidente da Executiva de Aracaju do PSB, o ex-vereador Elber Filho, assegurou, no início deste noite ao Blog do Joedson Telles, que não passa de mera especulação a informação ventilada em setores isolados da mídia sergipana que o senador Antônio Carlos Valadares estaria disposto a disputar o Governo do Estado, em 2014, motivado pela pré-candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos  (PSB), à Presidência da República, que teria, assim, um palanque da legenda em Sergipe.

“Não existe isso. Não há verticalização. Os estados podem fazer as coligações atendendo o melhor para a política local. O próprio Eduardo Campos tem reconhecido isso. Desde 2001, o senador Valadares faz parte deste grupo que governa Sergipe. Um exemplo é que em 1994, o PDT tinha um candidato a presidente da República (Leonel Brizola) e Jackson era o candidato em Sergipe. Lula era candidato pelo PT e Jackson esteve nos dois palanques aqui. Não tem necessidade disso. É porque o momento é de muita especulação política. Nossa compromisso com Jackson Barreto continua firmado. Não discutimos candidatura de Valadares”, assegurou.

Segundo Elber Filho, a filiação da ex-senadora do Acre, Marina Silva, ao PSB não apenas dá mais força ao partido como também torna a pré-candidatura de Eduardo Campos praticamente irreversível, e o PSB de Sergipe, evidentemente, estará com ele. “Não paramos ainda para discutir nada. Está agendada para o dia 16 de outubro uma reunião nacional para discutir a questão nacional, agora com outro cenário com a filiação de Marina e de vários correligionários dela. É tudo muito precipitado. Estamos numa segunda-feira, quando a filiação dela foi na sábado. Mas a posição de apoio a Jackson continua firme”, garante.

No final da manhã desta segunda-feira, dia 7, o governador em exercício, Jackson Barreto, promoveu uma ampla reunião para cobrar um diagnóstico completo da infraestrutura e logística de funcionamento das unidades responsáveis pelas medidas socioeducativas direcionadas aos menores que cometem delitos, tanto a Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip), quanto o Centro de Atendimento ao Menor (Cenam). A iniciativa visa construir as bases para uma mudança na política de atendimento ao menor, buscando qualificar cada vez mais a atuação do Estado nesta questão.

Recuperação e Ressocialização

De acordo com Jackson Barreto, o objetivo do Governo do Estado é transformar completamente as perspectivas e os focos da política de atenção aos menores que cometeram atos infracionais. “O que nós queremos é trabalhar para promover efetivamente a recuperação e ressocialização destes jovens. Por isso, pretendemos implementar uma mudança significativa na execução destas políticas”, destacou o governador em exercício.

Ainda segundo ele, dentro dessa nova concepção, também está prevista a construção de um novo centro de atendimento ao menor, com uma estrutura adequada e funcional e para o qual já estão destinados recursos da ordem de R$ 12 milhões.

Maus Tratos

O governador também cobrou uma criteriosa apuração de denúncias de maus tratos cometidos contra os menores e a punição, na forma da lei, dos responsáveis identificados. “Não coadunamos com práticas dessa natureza. Por isso, solicitamos a apuração destas denúncias e a punição dos responsáveis”, declarou.

A avaliação dos diversos itens da pauta de reivindicação dos agentes de medidas socioeducativas, que estão em greve, bem como a modificação da estratégia de segurança das unidades também foi alvo de discussões nesta reunião.

Nesse sentido, o governador cobrou a confecção de um relatório detalhado, abordando as diversas questões abordadas e outras correlatas, que deverá ser entregue em uma semana pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e pela Fundação Renascer, responsável pela gestão das unidades.

“Vamos levantar um diagnóstico das duas unidades, Usip e Cenam, e entregar ao governador em exercício até o final da semana. Já temos equipes empenhadas nesse trabalho e pretendemos abordar os diversos aspectos envolvidos nessas situações como a situação dos servidores, a estrutura física e a atuação das instituições face à legislação pertinente”, esclareceu a secretária adjunta da Seides, Maria Luci Silva.

Enviado pela Secom do Governo do Estado

Dia de domingo pede lazer, pede diversão com a família e com os amigos. Para quem tem dias agitados, o domingo é o dia que se reserva para relaxar e recarregar as energias para a semana que vai começar. Por isso, Aracaju segue o ritmo de outras capitais brasileiras que fecham algumas avenidas para proporcionar mais espaço para a diversão. Na capital sergipana, a Passarela do Caranguejo foi a parte da Orla de Atalaia escolhida para ser a “Rua Livre Para o Lazer”, projeto desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) através da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), vinculada à Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania.

O último domingo, dia 6, foi realizada a terceira edição do projeto que a partir de agora será uma realidade constante dos aracajuanos e turistas que aprovaram a iniciativa e não perderam tempo para aproveitar o espaço. Logo cedinho pessoas de todas as idades se reuniram para praticar esportes, passear com a família ou, simplesmente, admirar um dos pontos turísticos mais importantes do estado.

Antes moradores da capital federal, o casal Antônio Carlos Júnior e Fernando Barros, estiveram no espaço pela primeira vez e se sentiram satisfeitos. “Já tive a oportunidade de ver um espaço desses no Eixão, em Brasília, agora, morando em Aracaju e poder desfrutar disso é muito prazeroso”, alegrou-se Fernanda. Antônio Carlos, por sua vez, não deixou de destacar os benefícios em estar com a família. “É a primeira vez que nós viemos aqui e achei muito legal. É mais um espaço para trazermos os nossos filhos, passear com o bichinho de estimação e aproveitar o dia”, completou.

Mesmo Aracaju tendo ciclovias, os ciclistas, por exemplo, gostaram ainda mais da novidade. Para eles, é mais uma opção de espaço livre sem precisar disputar com carros e outros veículos. “Diminuiu a concorrência com os outros meios de transporte e agora temos mais espaço”, frisou Welder Siqueira.

Quem também curtiu a novidade foi a adolescente Gabriela Cardoso. Ela aproveitou bastante o espaço para andar de skate com as amigas e aprovou a iniciativa da Prefeitura. “É a segunda vez que venho, e já vi que nesse domingo está ainda mais legal! Quero continuar vindo todo final de semana”, afirma a jovem.

Outro ponto positivo destacado foi a segurança. Alessandra Aragão se sentiu mais a vontade para aproveitar a tarde do domingo. “Nós temos vários lugares bacanas para ir, mas me senti muito segura aqui. Quando se tem policiamento, nos sentimos mais tranquilos para sair de casa e aproveitar o dia”, comentou.

Comércio

Os empresários da localidade próxima ao espaço também salientaram os benefícios do programa. Para Juliana Ferreira, gerente de um dos estabelecimentos da Orla, o programa trouxe uma clientela diferenciada. “É uma iniciativa bem agradável, porque você vê as famílias passeando, tem muita gente que vem com as crianças, que antes não vinham. Um público diferente tem estendido o tempo por aqui para aproveitar essa área de lazer”, constatou.

Marcos Fábio, proprietário de um dos bares mais movimentados do local, afirmou que o faturamento até aumentou desde que o programa começou a ser realizado. “Acho que só vem a contribuir, a agregar para nós empresários e, podemos nos beneficiar com esse programa e quem vier aqui também”, ressaltou.

O programa Rua Livre Para o Lazer acontece todos os domingos, das 7h às 19h, na Passarela do Caranguejo, onde a avenida  é  fechada no sentido Centro para a prática de atividades ao ar livre.

Enviado pela Secom da PMA

Foto: Ana Lícia Menezes/Secom PMA

Acidentes: a cada semana nova lista

Por Joedson Telles

Vejo no portal F5 News que nada menos que 15 pessoas morreram em Sergipe, apenas no último final de semana, vítimas de acidentes de trânsito. Algo assustador, mas, paradoxalmente, que parece também banalizado. A exceção de familiares e amigos, poucos se dão ao luxo de refletir sobre a gravidade. Não são 15 pessoas mortas numa guerra, o que já seria lamentável. Não são 15 corpos no IML vítimas de homicídio, latrocínio ou mesmo uma chacina provocada por uma quadrilha de assassinos frios. Tudo isso seria lamentável e preocupante também, evidente. Mas são pessoas e mais pessoas morrendo no trânsito todos os dias – onde se não houvesse cachaça, irresponsabilidade, imprudência…  a maioria, sem dúvida, poderia ser evitada. No trânsito não há a intenção de um condutor matar o outro – ou mesmo a marginalidade em ação. É pura insanidade mesmo, salvo as exceções das fatalidades.

Quem dirige atesta muito bem como estes três “chama morte” (cachaça, irresponsabilidade, imprudência) estão  presentes em muitos condutores, já no trânsito da cidade. Verdadeiros insanos, sobretudo motociclistas, que arriscam suas vidas e a de terceiros sem aparente necessidade alguma. Dificilmente um apressadinho destes transporta uma pessoa passando mal ou está indo dar socorro a alguém. É irresponsabilidade mesmo.

Creio que no momento em que a polícia de trânsito for prioridades dos governos poderemos evitar muitas mortes no trânsito. A chamada Lei Seca é excelente. Tem funcionado. Mas é preciso mais. Em se tratando de Sergipe, por exemplo, precisamos de mais policiais de trânsito nas ruas, educando e multando os infratores. E seria uma grande injustiça dizer que o descaso começou neste governo.

No dia em que a política de educação funcionar nas vias da cidade, certamente, essa educação perpassará às rodovias, que, no mínimo, diminuirão a fama de palco da morte. Mas, sem isso, lamentavelmente, é só esperar: a cada novo final de semana, mais uma lista de pessoas mortas em acidente de trânsito cujos corpos estarão na geladeira do IML.

Por Joedson Telles

“Albano Franco não foi só um partícipe do PSDB. Ele era um líder do PSDB. Walter Franco sempre foi essa figura muito bem quista da sociedade sergipana. Para mim foi uma surpresa muito agradável e fiquei muito feliz com a vinda de Luciano Franco Barreto que é um empresário que se preocupa muito com o desenvolvimento de Sergipe. Eu acho que está muito casado nesta casa. Quanto à vinda de Albano Franco, eu repito o que eu disse quando eu e Machado fomos ao seu apartamento e como estava em obras ele mesmo sugeriu que descêssemos um andar para ficar no apartamento de Machado”, comentou João Alves sobre o processo de filiação do ex-governador Albano Franco e do empresário Luciano Barreto ao PSDB.

João Alves disse que fez o convite ao lado do seu vice-prefeito José Carlos Machado (PSDB). João lembrou que sempre esteve fazendo política ao lado de Albano. “Desde quando eu fui candidato a governador pela  primeira vez e a partir daí estivemos sempre juntos, só não em alguns fatos temporários. Mesmo quando nós encontramos sempre nos tratamos com muito respeito e afeto. Nunca houve entre nós uma palavra hostil porque eu entendo que os nossos pensamentos em termos da vida política de Sergipe sempre tiveram em linha. Sergipe é o menor estado do Brasil e até por isso é um estado que temos mais facilidade  em ver todos os detalhes, e a gente tem um povo valoroso, o sergipano é maravilhoso”, disse.

Sobre o empresário Luciano Barreto, João salientou que conhece o Brasil todo, até porque foi ministro do Interior, o que lhe proporcionou conhecer cada estado detalhadamente, mas não conhece, por exemplo, um empresário que tenham mais participação do social. “Eu lembro bem que  quando assumi a Prefeitura de Aracaju, que estava em terra arrasada, fomos obrigados a aumentar os impostos, e houve a compreensão de toda classe empresarial, porque eles queriam ver realmente se aquele impostos seriam aplicados para o desenvolvimento de Aracaju, na época que eu era prefeito de Aracaju. O empresariado sergipano é diferenciado. Quando foi lançado o cheque-ouro no Brasil,  foi conhecido um fato que não foi bem divulgado. O nosso índice de inadimplência  de cheque-ouro foi o mínimo. Quando eu era empresário, vendíamos as anuidades, recebíamos as promissórias naturalmente, mas as promissórias dos sergipanos eram diferentes. Eram cheques-visados porque não havia inadimplência”, disse.

João Alves disse ainda que, no terreno político merece destaque a filiação do empresário Ricardo Franco, irmão de Albano Franco. “Eu sou Democrata, mas disse a ele que a sua presença em qualquer partido faz enaltecer, mas entendia que o partido para abrigá-lo melhor era o PSDB. Pode ser incoerente para um presidente de partido falar, mas  nós do Democratas e do PSDB somos da mesma família. O PSDB é um partido praticamente da família Franco. No caso de Walter, o filho e a filha e o genro. Pessoas importantes no sistema.  A minha presença é por essa integração do PSDB e do DEM e de Albano que praticamente acompanhou minha vida. A família Franco é a família mais longeva  da política de Sergipe. É uma família que está na política desde a época do império e em posição de destaque. Isso é uma coisa rara no Brasil. Tivemos um pequeno intervalo que a família Franco não ocupava um cargo relevante. Então, agora isso vai ficar amplamente comprovado”, disse salientando que o empresário Walter Franco, que lançou sua candidatura a deputado estadual, será um puxador de voto. “Agora eu estou ainda torcendo e rezando que a família Franco leve um representante da família para o campo federal .”

Em debate interno do PT, o deputado apresentou suas propostas, lembrou dos militantes históricos que ajudaram a construir o partido, defendeu a reforma política e fez uma avaliação sobre a política de alianças para 2014

O deputado federal Márcio Macêdo participou neste sábado (5) de mais um debate do Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Sergipe. De forma enfática, ele conclamou a militância a fazer a defesa da história e do legado do partido no Estado. O parlamentar também exaltou a importância deste momento de debate interno, ressaltou a necessidade de realização urgente da reforma política no país, apresentou suas propostas enquanto candidato a presidente do PT, e fez uma avaliação da política de alianças para os próximos pleitos eleitorais.

“O nosso partido foi formado a partir do movimento sindical e estudantil, da ação das comunidades eclesiais de base e dos intelectuais de esquerda do Brasil inteiro. Aqui em Sergipe, não foi diferente. Desde aqueles que fundaram o nosso partido e aqueles que se incorporaram depois, como os professores Zé Costa e Luiz Alberto, como Marcélio Bonfim; da mesma forma os jovens que vinham do movimento estudantil, a exemplo de Marcelo Déda e Chico Buchinho, como outros que ajudaram a construir o movimento sindical, como Ana Lúcia e Diomedes, como aquele que militaram no movimento sindical rural, como João Sessenta, além daqueles que ajudaram a construir o movimento operário, como Chiquinho Gualberto e Rômulo Rodrigues. Há tantos outros que construíram a nossa história ao longo desses anos. As gerações seguintes que se incorporaram, como eu, Rogério Carvalho e Cássio Murilo. E já há hoje uma nova geração, a exemplo de Jeferson Lima, que é a maior referência petista da juventude no Brasil”, lembrou Márcio Macêdo, ao iniciar sua participação no debate.

HOMENAGEM A DÉDA

Ele prosseguiu dizendo ainda que a história do PT “ganhou contornos decisivos no Estado, quando os sergipanos, a partir da construção partidária, transformaram Marcelo Déda no maior deputado estadual da história de Sergipe, depois deputado federal e depois prefeito de Aracaju e governador, sempre eleito e reeleito no primeiro turno, e que está fazendo, nesta última década, a maior revolução de gestão que este Estado já viu”.

“É este o legado que está em jogo e que as elites querem destruir. Não é o legado de uma ou outra pessoa. É o legado do partido e de toda a nossa história. Ao invés de algumas pessoas se incomodarem quando falamos sobre isso, elas deveriam vir defender este legado. E o PED é um dos momentos de fazer isso. É tarefa de todo militante do PT, de todo dirigente partidário, de todo parlamentar, de cada líder sindical que milita no partido defender a nossa historia, o legado e o nosso futuro. Porque não haverá futuro progressista na política para Sergipe se o PT não estiver presente de alguma forma”, afirmou Márcio Macêdo, bastante emocionado, puxando um coro em homenagem ao governador Marcelo Déda.

DEBATE INTERNO

No segundo momento da discussão, ao responder aos questionamentos das centenas de filiados presentes no encontro, Márcio Macêdo ressaltou “a riqueza do debate”, proporcionado pelo PED. “Só uma partido como o PT é capaz de fazer um debate dessa magnitude. Quero abraçar a militância e parabenizar por este momento”, frisou. Ele reforçou que não concorda com a avaliação de que exista uma dicotomia entre direita e esquerda política dentro do partido. “Os filiados ao PT são de esquerda, que estão sob o teto do socialismo democrático. Temos divergências de conceitos e opiniões, mas temos um teto que nos une”, afirmou.

ALIANÇAS POLÍTICAS

Questionado sobre as alianças partidárias para o pleito de 2014, Márcio Macêdo disse não acreditar na possibilidade de um acordo entre o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), provável candidato da base aliada ao PT, com o prefeito João Alves Filho (DEM) ou com o senador Eduardo Amorim (PSC).

“Sinceramente não acredito que tenha essa aproximação, mas se tiver, ressalto que sou contrário. O nosso projeto é antagônico ao de João. Ele é de outra matriz ideológica, de um outro jeito de fazer política, diferente do nosso. Somos adversários históricos. Nós construímos esse projeto e o lideramos. Não concordamos com a aliança com João nem com Amorim. Defendemos a manutenção do bloco aliado que está desde 1994 junto, do qual participei da construção e, quando fui presidente do partido, ajudei na consolidação. Deus também me deu a honra e a alegria de poder ter sido o presidente do PT para preparar o nosso partido para ser governo. E Deus haverá de me dar essa mesma honra de ser presidente do PT de novo para preparar o partido para encerrar este ciclo do governo e abrir um novo momento vitorioso na nossa história”, defendeu.

“NÃO É POSSÍVEL QUE O PRESIDENTE DO PT COMANDE OUTROS PARTIDOS”

O vereador do PT em Estância, Dominguinhos, ao discursar como representante da chapa liderada por Márcio Macêdo, criticou aquelas lideranças que comandam diversos partidos. Ele ressaltou que isto não pode ocorrer com o PT. “Temos que tomar cuidado com o nosso partido, para que não tenhamos um presidente que tenha preocupações com outras legendas além da nossa. Até porque se o nosso presidente for comandar outros partidos, não terá tempo para cuidar do PT”, afirmou.

REFORMA POLÍTICA

Sobre a reforma política, Márcio Macêdo afirmou que o debate em torno desta temática é fundamental.  “Eu quero assumir compromisso com o meu partido, de que uma vez presidente, não só vamos construir o projeto de formação política da militância, como instituir um fórum permanente de debate sobre a reforma política, em consenso com o projeto do PT sobre este tema”, explicou.

São quatro os pontos que o partido já apresentou como principais nesta discussão: o voto proporcional em lista fechada, o financiamento público de campanha, a paridade de gênero e a Constituinte exclusiva. “A reforma política é a mãe de todas as reformas. E defendo também que devemos debater o projeto da reforma encaminhado pelo movimentos sociais liderados pela Ordem dos Advogados do Brasil e CNBB”, afirmou.

PROPOSTAS PARA O PT

Finalizando sua contribuição ao debate, Márcio Macêdo apresentou suas principais propostas como candidato a presidente. “Quero falar sobre a responsabilidade que todos temos de fortalecer o nosso partido e preparar para o futuro. Ao conjunto da militância dirijo cada uma das minhas propostas. Uma vez terminado o PED, a gente unificará o partido de forma colegiada, horizontalizada, respeitando as forças políticas e incluindo a militância como protagonista deste processo. Vamos criar o programa de formação política. Proponho também que tenhamos uma política de comunicação que possa, em tempo real, instrumentalizar os nossos companheiros, para poder ter as informações adequadas sobre o partido. Vamos realizar uma ampla reestruturação dos setoriais do partido. Proponho que tenhamos uma ampla política de participação do conjunto do partido”, destacou.

“Tenho muito orgulho de ter sido presidente do PT. E agora não sou candidato novamente por vaidade, arrogância, nem por querer colocar meus interesses acima dos interesses do PT. Sou candidato a presidente do PT porque 43 diretórios viram em mim o perfil ideal, conciliador, que o momento histórico exige, para unir, organizar e preparar o partido para os desafios que virão”, encerrou.

Enviada pela assessoria do deputado

“No sentido de evitar a extinção de pequena e média empresa no estado de Sergipe”, diz

Luciano e Albano no PSDB, recebidos por Walter Franco, Machado, Roberto Góes e João Alves

Por Joedson Telles

Neste sábado 5, o empresário Luciano Barreto, que trocou o PR pelo PSDB, explicou que acompanhou o amigo e ex-governador Albano Franco assinando a ficha de filiação da legenda tucana por acreditar que pode contribuir com sugestões e ideias voltadas para projetos que Sergipe necessita. Luciano enxerga ainda que, ao passar a fazer parte dos quadros do PSDB de Sergipe poderá dar mais amplitude as teses que temo defendido. “No sentido de evitar a extinção de pequena e média empresa no estado de Sergipe, através de uma bandeira muito conhecida que é o preço justo. A obra concluída e a sociedade atendida.  Infelizmente, nós não temos conseguido isso”, disse Luciano Barreto.

O empresário observou que o senador pelo partido, Aécio Neves, que deve disputar a Presidência da República, recentemente, fez referência às obras inacabadas no Brasil. “Em Sergipe se repete com a mesma amplitude. Acontece que queremos atuar mais um pouco para que essa discussão posa ser levada para todo país. Essa é uma caminhada que está se iniciando e tenha certeza que  todos nós vamos nos somar porque Sergipe precisa que todos trabalhemos para seu benefício”, disse o empresário, que já explicou, inclusive, em sessão especial na Assembleia Legislativa os prejuízos que trazem as obras paradas.

De acordo com Luciano, a sua ida para o PSDB foi um processo que foi  amadurecendo e durou quase 10 dias. “Inclusive no sábado passado, os amigos me ofereceram um almoço. Machado estava presente, quando eu disse a ele que me desfiliaria na segunda-feira, e coincidiu que Albano me ligou. Eu disse que onde ele se filiasse nós acompanharíamos. Ao longo da semana, tivemos dois nortes bem definidos: primeiro: deve se filiar ou não? Em qual partido? De saída ficou definido que o partido melhor nesse momento era o PSDB. Quanto a filiar ou não, defendi que um homem que tem a história política de Albano e a história política da família Franco não pode ficar fora, independente de ser candidato ou não”, disse Luciano.

Albano Franco

O ex-governador Albano Franco, por sua vez, que explicou que não há projeto de candidatura, salientou a importância da filiação de Luciano Barreto. “Uma coisa importante que aconteceu hoje foi a filiação de Luciano Barreto. Todos sabem da competência dele em uma das maiores empresas de consórcio civil do Brasil, e, além do mais, é um empresário que tem responsabilidade social.  O governador Eduardo Campos disse que deve ser imitado no Brasil todo o trabalho de doutor Luciano e da sua família”, disse Albano.

Palavras são de Albano Franco, ao assinar a ficha de filiação voltando para o PSDB

Albano e Luciano chegando ao PSDB

Por Joedson Telles 

Ao assinar a ficha de filiação e voltar aos quadros do PSDB de Sergipe, no início da tarde deste sábado 5, o ex-governador Albano Franco não confirmou se estará ou não disputando as eleições de 2014, mas assegurou que entrará empenhando para eleger seu irmão, o empresário Walter Franco, deputado estadual pela legenda. “Todos sabem que a minha família tem compromisso com a candidatura de Walter Franco todos os meus irmãos não poderia ser diferente e todos sabem o prestígio e a imagem que Walter Franco tem no estado”, disse Albano Franco, deixando no ar a candidatura a deputado federal do deputado estadual Zé Franco. Presente à solenidade, Walter Franco confirmou que disputa a eleição.

O ex-governador justificou seu retorno ao PSDB, sobretudo, pelo convite de amigos dentro e fora da legenda. Segundo ele, há cerca de 10 dias, recebeu em sua residência o prefeito de Aracaju João Alves Filho (DEM), aliado de primeira hora do PSDB, e do seu vice, José Carlos Machado. Ambos o incentivaram a retornar ao ninho tucano. “Nos sensibilizou o gesto de atitude de doutor João Alves e doutor José Carlos Machado, e, além do mais, todos sabem que eu tenho um amigo irmão como presidente do partido em Sergipe, que é Roberto Góes. Além do mais, eu me senti feliz e honrado  quando meu amigo Luciano Barreto disse que tinha se desfiliado do PR e que a posição que eu tomasse, filiando-me a um partido ou não, ele tomaria, e desde o primeiro momento Luciano Barreto defendeu que a filiação devia ser no PSDB”, revelou Albano.

Albano acredita que o seu retorno ao partido, depois de três anos, deve gerar repercussão na imprensa. “Eu digo sempre que em Sergipe todos nos conhecemos e tudo sabemos. Claro que vão ter notas comentários. Mas eu tenho consciência, estou voltando, como me disse (o senador)  Aécio Neves, ‘você vai voltar pela porta da frente’. Realmente todos sabem de minha ligação pessoal com ele e com doutor João e os que fazem o PSDB”, disse, lembrando que pesou também o inventivo de um amigo: o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Para conhecer de perto a realidade das 311 famílias que integram a Invasão Novo Amanhecer, no bairro 17 de Março, além de discutir ações em busca de uma solução para o impasse que vêm enfrentando, o governador em exercício, Jackson Barreto, esteve no local na manhã deste sábado, 5.

Durante a visita, Jackson ouviu ao anseios dos líderes do movimento e lhes transmitiu sua preocupação diante da situação precária que as famílias têm vivenciado. “O Estado tem que ter a sua parte de responsabilidade. Saio daqui não feliz porque não trouxe a solução definitiva, mas conhecedor mais profundo do drama dessas famílias e mais comprometido na busca da solução do problema da moradia deles”, destacou o governador em exercício.

Ao adentrar nas linhas de ação que tem empreendido, Jackson repassou para os moradores o conteúdo da reunião da qual participou na última segunda-feira, 30, com o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União em Sergipe (SPU/SE), Waldemar Barbosa Cunha, para tratar da definição de uma área onde possam ser construídas moradias destinadas às famílias.

“Estamos com um pensamento formado, de através da SPU ou de projetos que já estão em andamento, buscar uma solução com terrenos da União, dar uma decisão final sobre esse processo, evitar conflitos sociais, evitar que amanhã a Justiça tenha que recorrer à polícia. Queremos que essas famílias que estão com dificuldade de sobreviver e na busca de um chão, de uma moradia, tenham seus direitos assegurados como cidadãos”, afirmou.

Um dos líderes da comunidade, Antoni Costa disse que a visita do governador em exercício lhes dá um novo ânimo. “As famílias estão muito agradecidas. O governador veio ver de perto como se encontra nossa situação. Deu uma esperança muito forte para a gente, estamos mais confiantes agora”, colocou.

Quem também esteve na visita e enalteceu a iniciativa foi o deputado estadual João Daniel. “É importante num sábado de manhã o governador vir fazer uma visita sem avisar, ver as famílias, ver a situação, conversar com as lideranças, isso deixa todos cientes de que o governo tem compromisso. O governador veio aqui ajudar e se somar numa solução desse grave problema”, concluiu.

Histórico

No último dia 30 de julho a Justiça determinou a reintegração de posse da área ocupada pela Invasão Novo Amanhecer, mas atendendo ao pedido oficial do Governo de Sergipe, o juiz Rafael Reis, da 12ª Vara Cível, decidiu estabelecer um novo prazo para a ação com base na existência de riscos reais para os ocupantes, boa parte deles idosos e crianças.

Enviado pela Secom do Governo do Estado

Foto: Victor Ribeiro/ASN

Albano: fazendo as apostas

Por Joedson Telles

O ex-governador Albano Franco, que pode retornar neste sábado (5) ao ninho tucano, é um político experiente e inteligente como poucos em Sergipe para lidar com o que os analistas chamam em política de exercício de futurologia. Costuma caminhar no escuro sem tropeçar. Aliás, o que muitos chamam de blecaute ele fita como relâmpago. É verdade que trocou uma reeleição certa para a Câmara Federal por uma derrota para o Senado, em 2010, quando disputou a última eleição. Entretanto, os bastidores da política recorrem ao velho lugar comum para explicar o desfecho: “de traição nem o senhor Jesus se livrou”. A desgastada história da pouca farinha e do pirão de capão completa o repertório. Prefiro julgar Albano pelas eleições vitoriosas. A matemática está a seu favor.

Agora, ainda sob a fumaça de o grupo dos irmãos Eduardo e Edivan Amorim receber seu filho, o empresário Ricardo Franco, na maior solenidade política do ano, inclusive, deixando no ar a participação dele numa candidatura majoritária, eis que surge a notícia de Albano no PSDB. Aos olhos dos mais atentos, o ex-governador arrisca mais uma vez o faro aguçado. Deixa cristalino que aposta numa vitória de Eduardo Amorim para o governo do Estado, em 2014, mas não subestimando João Alves, cola no partido mais próximo do prefeito de Aracaju, admitindo, inclusive, que sua filiação ao PSDB é um desejo pessoal do próprio João. Albano, no mínimo, acredita que a aliança entre Eduardo Amorim e João Alves será mantida para 2014, e quer estar dentro. São os fatos.

Para um político que tem fama de sempre estar no poder, Albano, nitidamente, espelha não acreditar muito na força do pré-candidato governista Jackson Barreto. Talvez usando a experiência de quem já governou o Estado por oito anos, Albano faz da empatia com o atual boss do Executivo Estadual sua leitura para os atuais dias difíceis vividos por JB e, antecipando em sua mente desenlace de 2014, faz suas apostas.

É evidente que não faltará quem argumente que a história é outra. Que Albano está apenas se precavendo, já que amigos seus, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves, querem um palanque em Sergipe com políticos renomados para fortalecer a candidatura da oposição por aqui. Não deixa de ter sentido. Todavia vale lembrar que Albano teve a coragem de disputar uma eleição para o Senado isolado em Sergipe, dando de ombros para a nacional. Além disso, afastado de João, já se ausentou de palanque de presidenciável do próprio PSDB.

Albano Franco não tem mais idade e, pelos cargos públicos que já ocupou, não precisa também apostar em projeto político por apostar. Evidente que como empresário tem lá seus interesses. Normal. Mas creio que o motiva bem mais a vocação para a política. Ou o vício em política, como definirão outros. Aquele negócio de “estar no meio”, sabe? O fato é que Albano Franco está de volta à cena. Se assina hoje a ficha de filiação do PSDB? Não sei. Em assinando será candidato? Muito menos. Acerta quando aposta em Eduardo Amorim, via Ricardo Franco, e em João Alves, em carne e osso, subestimando JB? Só o eleitor poderá responder na hora certa. Até porque, como o próprio Albano costuma dizer, “o futuro a Deus pertence”.